Deixe a luz do Cristo brilhar hoje! Estudo Metafísico do Acampamento dos Cedros - Tema: A Ciência Cristã.

CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

[“Deixe a luz do Cristo brilhar hoje!”]

“A Ciência Cristã”

20 a 26 de dezembro de 2021

Estudo preparado por:

John & Lindsey Biggs, C.S. de Maryland Heights, MO, (EUA)

johnbiggscs@gmail.com   &   biggs.lindsey@gmail.com

+1(541) 418 1176   &   +1(541) 460 3515

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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros –  CedarS

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Introdução

 É divertido pensar sobre todas as maneiras como a luz é retratada na Bíblia. Claro, a luz é um tema importante na história do Natal e em outros capítulos da Bíblia!  Desde os Magos sendo guiados por uma estrela, aos pastores vendo os anjos que iluminaram o céu, passando a iluminar o caminho que Maria e José deveriam seguir, é maravilhoso saber que a luz do Cristo está brilhando intensamente e nos conduzindo e guiando. Está sempre presente para brilhar em nossos pensamentos, em nossos corações e em nossas comunidades agora e para sempre.

 

Texto Áureo 

 O Texto Áureo: “Dispõe-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do Senhor nasce sobre ti” (Isaías 60:1).

Tua luz chegou! Tempo presente. A luz do Cristo está nos guiando agora – está nos conduzindo e guiando nossa consciência para a Verdade do ser. Está fornecendo iluminação, está abrindo o pensamento para o poder de cura e presença do Cristo, e está sendo nosso Indicador do Caminho. 

Algumas definições de luz são:

 Algo que torna as coisas visíveis ou permite iluminação: (dicionário.com)

 Iluminação da mente; instrução; conhecimento.  (Webster 1828)

 Brilhante; Claro; não escuro ou obscuro; (Webster 1828)

 

É divertido ver os temas continuarem ao longo das Lições Bíblicas semanais, como a Lição da semana passada sobre “É o Universo que Inclui o Homem Evoluído pela Força Atômica?” também incluiu muitas referências à luz!

Ao falar sobre luz espiritual, Mary Baker Eddy escreve sobre o primeiro dia da criação no livro de Gênesis:

“Essa luz não provém do sol nem de chamas vulcânicas, mas é a revelação da Verdade e das ideias espirituais.  Isso mostra também que não há lugar onde a luz de Deus não seja vista, porque a Verdade, a Vida e o Amor preenchem a imensidade e estão sempre presentes” (CS, p. 504).

 

Leitura Alternada 

 Estas passagens de Isaías (capítulos 42 e 11) são frequentemente consideradas como versículos messiânicos que se referem à vinda de Cristo Jesus.

Essas passagens falam sobre o espírito que Jesus manifestou:

 

 “repousará sobre ele o Espírito do Senhor, 

 o Espírito de sabedoria e de entendimento,

 o Espírito de conselho e de fortaleza,

 o Espírito de conhecimento e de temor [amor] do Senhor” (Isaías 11:2).

 

Este espírito que Jesus manifestou certamente o tornou capaz de julgar “com justiça os pobres [com igualdade e justiça] e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra” (Isaías 11:4). Sua missão foi edificar, encorajar e restaurar. A única coisa que ele derrubou foi tudo aquilo que escondia, atrapalhava ou oprimia luz do Cristo de brilhar intensamente.

Visto que Cristo Jesus nos mostrou que cada um de nós é filho e filha de Deus, essas passagens também podem se referir a nós.  Não é bom saber que Deus está segurando nossa mão? (Isaías 42:6).  E que Deus está mantendo Sua aliança com nós todos?

Também podemos manifestar o Cristo e ajudar a trazer essa luz de cura para aqueles que estão ao nosso redor. Jesus disse: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (B18, Mateus 5:16). Essa luz é a luz de nossa individualidade espiritual.  São as belas qualidades que cada um de nós manifesta!

A Leitura Alternada conclui com este belo versículo sobre um universo cheio de mansidão, humildade e ternura (sem nenhum elemento carnal ou material para nos impulsionar):

“O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; e o bezerro e o leão novo e o animal cevado andarão juntos; e um pequenino os guiará” (Isaías 11:6).

 

Seção 1. Vivemos na luz de Deus.

 É difícil não ficar maravilhado com o Natal e com esta história de Natal. Que ocasião importante! Aproximar-se do Natal com um espírito de admiração e inspiração inocente é uma maneira maravilhosa de celebrar que o Cristo veio e nos mostra o quanto Deus é bom e o quanto Ele nos ama.

 Mary Baker Eddy escreve:

“Gosto de observar o Natal em quietude, humildade, benevolência, caridade, deixando a boa vontade para com o homem, silêncio eloquente, oração e louvor expressar minha concepção do aparecimento da Verdade” (Miscelânea, p. 262).

Assim, quer estejamos numa casa rodeada de gente, quer sejamos serenos “a sós” com Deus no Natal, podemos deixar que aquele silêncio eloquente, o louvor alegre, a caridade e a boa vontade para com os outros preencham o nosso pensamento. À medida que enchemos as vasilhas mentais e espirituais de outras pessoas (mesmo que seja apenas por meio dos pensamentos amorosos e inspiradores que refletimos em relação a elas), enchemos nossas próprias vasilhas também.

A luz sagrada que irradia do amor altruísta, do jubiloso louvor e da gratidão, brilha intensamente sempre que admiramos o terno e gentil primeiro Natal e seu brilho tranquilo de luz divina que anunciou o inestimável dom do Cristo a toda a humanidade. Podemos nos esforçar a cada momento para sentir aquela santa apreciação por este maior de todos os dons, e saborear o louvor, a reverência e o humilde silêncio que advém disso.

Recentemente, enquanto orava, estava tentando superar a sensação de estar sobrecarregado por uma situação. O pensamento veio “bem, o que você ama sobre isso [insira pessoa, lugar ou coisa]”. Que ideia bacana e uma ótima maneira de começar a orar – começar com Amor! Fazer isso era exatamente o que eu precisava, já que muitas das qualidades que amo e valorizo ​​vieram à tona e um rápido senso espiritual de luz e amor encheu minha consciência.

Esta passagem veio ao pensamento: “A consciência da luz é como a lei eterna de Deus, revelando-O e nada mais” (Não e Sim, p. 30:22).

 Uau, naquele momento eu percebi que “Deus é luz e nele não há treva alguma” (1João 1:5); isso significa que a consciência da luz é TUDO! Tudo o que está acontecendo a cada momento! Tudo de que podemos ter consciência como ideias de Luz! Visto que vivemos, nos movemos e temos nosso ser na Luz! E essa luz é tudo o que Deus vê e conhece. A luz é tudo o que existe.

Esta passagem então veio a mim: “Porque um menino nos nasceu, um filho se deu; e o governo estará sobre seus ombros: e seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus poderoso, Pai da eternidade, Príncipe da paz”. Percebi que o Natal tem tudo a ver com luz (embora a situação pela qual eu estava orando não tivesse nada a ver com o Natal).

Essa revelação de cura me deu uma sensação totalmente nova de paz, luz e Natal ao mesmo tempo! O mundo inteiro não está sobre nossos ombros, mas o governo do mundo inteiro está sobre os ombros de Deus! Portanto, nossa oração é ser uma testemunha do fato do que Deus é e a criação de Deus permanece a mesma “ontem, hoje e para sempre” (Hebreus 13:8) – perfeita em seu estado original!

 “Ele tem o mundo inteiro em Suas mãos” (Hinário da Ciência Cristã, nº 492). Fiquei admirado, grato e ainda prezo esse momento em oração ao refletir sobre ele.

“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. A vida estava nele; e a vida era a luz dos homens” (B1, João 1:1,4).

Este é o fundamento do nosso ser – a Palavra, a luz e a Vida! É onde estamos. No princípio era a Palavra – revelação, luz! Então, é natural e normal para nós entender e perceber a Palavra de Deus. Esta Vida divina é leve – não oprimida ou pesada, mas alegre, espontânea, elevada, inspirada, vital, ativa e alegre! Deus está se revelando a nós como Vida que é luz a cada momento e nos faz compreender nosso ser espiritual e o universo espiritual. “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10).

 

Seção 2. Deixe-se conduzir pelo Cristo para discernir sua natureza espiritual!

 Os leitores podem gostar de ler “O que o Natal significa para mim”, de Mary Baker Eddy, no livro Miscelânea (p. 261) e “Christmas” em Miscellaneous Writings (p. 320). É provável que esses artigos também estejam disponíveis na Sala de Leitura da Ciência Cristã local.

Mary Baker Eddy revela a identidade espiritual do Cristo e, assim, revela a natureza espiritual e eterna de cada um de nós. Em “O que o Natal significa para mim”, ela escreve:

“Cristo é a Verdade e a Vida, nascido de Deus – nascido do Espírito e não da matéria. Jesus, o Profeta da Galileia, nasceu dos pensamentos espirituais da Virgem Maria sobre a Vida e sua manifestação. Deus criou o homem perfeito e eterno à sua imagem. Consequentemente, o homem é a imagem, ideia ou semelhança da perfeição – um ideal que não pode cair de sua unidade inerente com o Amor divino, de sua pureza imaculada e perfeição original” (“O que o Natal significa para mim”, Miscelânea, p. 261).

Cada um de nós foi feito à semelhança da perfeição! Uau, isso é um pensamento que nos torna humildes! Essa perfeição espiritual se manifesta em belas qualidades como inteligência, equilíbrio, graça, tranquilidade, perdão, caridade, etc. Cada um de nós tem uma identidade única e doce que é sustentada por Deus. Não temos que trabalhar muito para chegar lá; já estamos lá – habitando para sempre no seio de Deus (CS2, p. 29) – como homens e mulheres espirituais perfeitos criados por Deus. Cada um de nós é uma ideia preciosa de Deus. Nossa identidade-Cristo é confortada, sustentada e mantida pela natureza pura e perfeita de Deus.

O estudo da Bible Lens Research do Christian Science Sentinel tem isto a acrescentar sobre os presentes que os Magos deram a Jesus:

“A prostração dos magos diante do menino Jesus foi um ato cultural que reconheceu a superioridade social, e seus dons eram dignos de realeza. Embora o valor real seja desconhecido, os estudiosos supõem que a excelente qualidade dos presentes pode ter proporcionado a permanência da família no Egito. A tradição também viu os três presentes como símbolos para definir as características de Cristo Jesus: ouro para um rei, incenso para um líder religioso e mirra para aquele que morreu para salvar outros.  O ouro é facilmente reconhecido como precioso hoje, mas o incenso e a mirra eram muito valorizados nos tempos antigos”.

Que lindo ser conduzido pela luz de uma estrela. Deus é como aquela estrela – nossa bússola e guia nos guiando para contemplar a luz do Cristo de uma maneira totalmente nova. Estas duas canções tradicionais de Natal refletem este pensamento:

 

“Ó noite santa!  As estrelas estão brilhando intensamente

 É a noite do nascimento do nosso querido Salvador

 Por muito tempo o mundo em pecado e anseio por erros

 ‘Até que Ele apareça e a alma sinta o seu valor “

 

 “Noite silenciosa, noite sagrada!

 Tudo está calmo e tudo está claro

 Virgem, mãe e filho

 Santo infante tão tenro e meigo

 Durma em paz celestial”

 

Seção 3. Deixe a luz guiar seus passos.

 Suponho que não devemos nos surpreender que o grande Dragão Vermelho tentou impedir e destruir a mensagem do Cristo por meio do ciúme, da raiva e da intimidação de Herodes. Felizmente, Deus, o amoroso Pai-Mãe desta criança sagrada, estava lá para proteger, conduzir e guiar Maria e José.

“O Egito era um lugar natural de refúgio para a jovem família – sua fronteira ficava a apenas oitenta milhas de Belém; várias colônias judaicas foram fundadas lá; e como a província romana estava além da jurisdição de Herodes … A mudança da família para Nazaré no sul da Galiléia é vista como cumprimento de um oráculo não identificado: ‘Ele veio e habitou em uma cidade chamada Nazaré: para que se cumprisse o que foi falado pelos profetas, Ele será chamado de Nazareno’ (v. 23)” (Bible Lens Research, Christian Science Sentinel).

Embora não saibamos como Maria e José podem ter se sentido como pais, esse artigo “Volte-se para a paternidade do Amor” tem algumas ideias úteis sobre cuidado paternal e como permitir que o amor divino nos guie!

“Quando sentimos o Amor divino nos amando, esse amor transborda para nossos filhos … Pausar para nos voltar para o Amor nos ajuda a não viver reagindo aos nossos filhos, ou a qualquer outra pessoa … Ajuda-nos a parar de tentar acalmar a situação e permitir que o Cristo, a verdadeira ideia de Deus, nos acalme. E, como resultado, toda a situação se acomoda na harmonia do poder divino sobre todos … Voltando-se para Deus, parando em meio às demandas diárias – ou até mesmo à agitação – podemos apreciar a inocência em nossos filhos e em nós mesmos e deixar que isso nos ensine sua beleza e maravilha.”

Uma coisa que aprecio nessa história é como Maria e José continuam se voltando para Deus em sua jornada com a disposição de mudar de curso quando necessário. Mesmo que José tenha ouvido a mensagem de um anjo de que era hora de retornar a Israel com a criança, ele não tinha certeza se essa era a melhor direção quando ouviu sobre os eventos atuais (que Arquelau, filho de Herodes, estava reinando).

Então, ele estava aberto e receptivo para obter um senso mais claro da orientação de Deus.  Ele recebeu uma nova mensagem angelical dizendo para ir para a região da Galileia, para a cidade de Nazaré, em vez de passar por Belém. Como resultado, eles foram protegidos pela segunda vez evitando Belém.

A Bíblia diz:

 “Depois que Herodes morreu, um anjo do Senhor apareceu em sonho a José no Egito e disse: “Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel; porque já estão mortos os que procuravam a morte do menino”.

 Então ele se levantou, e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel. E, ouvindo que Arquelau reinava na Judéia em lugar de Herodes, seu pai, receou ir para lá; mas avisado em sonho, por divina revelação, foi para os lados da Galiléia.  E chegou, e habitou numa cidade chamada Nazaré” (Mateus 2:19-22).

Às vezes, quando estamos orando por orientação e direção sobre algo, podemos precisar de mensagens angelicais subsequentes para obter uma mensagem realmente clara e precisa do que Deus está nos dizendo para fazer. Gosto da ideia de ficar continuamente sintonizado com Deus. Se Deus é como uma estrela nos guiando – nosso GPS contínuo – então não ouviríamos apenas a orientação de Deus para o primeiro passo, mas seguiríamos a luz dessa estrela até que ela nos levasse “por todo o caminho”. José, da mesma forma, confiou que Deus os levaria até um lugar onde poderiam construir um novo lar e criar Jesus com segurança.

 

Seção 4. “Movido por compaixão”.

 Esta seção contém uma das minhas passagens bíblicas favoritas. “Jesus saiu e viu uma grande multidão, compadeceu-se deles e curou os seus enfermos” (B11, Mateus 14:141).

Multidões!  Ele curou multidões!  E como?  Por meio de um intenso esforço pessoal, vagando pela multidão, procurando por todos que precisavam de uma mãozinha? O registro bíblico afirma graciosamente que ele “foi movido de compaixão”. A luz de Deus, a atividade do Cristo, que Jesus personificou, não busca as trevas para destruí-las. A luz brilha e a escuridão … bem, não é. Agora, esta luz não está brilhando cegamente, fazendo discursos ousados ​​e apenas esperando que as coisas ruins irem embora.

Esta luz é a atividade do Amor divino! Assim como um sonho noturno nunca foi realmente real, mas é apenas ao acordar que descobrimos isso; então, a luz do Amor nos salva, mostrando-nos – por meio da ação do Amor – o que É real.

Qual é o nosso papel nisso? Às vezes, quando estou servindo nos acampamentos de verão da Ciência Cristã, conduzo discussões informais sobre o tema de como nutrir nossas práticas individuais da Ciência Cristã. Gosto de perguntar ao grupo: “quem é o melhor sanador?” Eu recebo alguns olhares confusos, e então as pessoas dizem, hesitantes:

“Jesus?  Mary Baker Eddy?  Oh espere, não, é Deus, certo?” Agora, eu não estou sendo justo – eu explico que é apenas uma pergunta capciosa, e vamos voltar para o final da página 59 do livro de Mary Baker Eddy, Miscellaneous Writings.  Diz: “O melhor sanador é aquele que menos se afirma e, assim, torna-se uma transparência para a Mente divina, que é o único médico; a Mente divina é a sanadora científica”.

As transparências dependem – você adivinhou!  – de luz. Portanto, nosso papel é ser uma transparência ativa e disposta PARA a luz que está sempre presente. Isso é o que Jesus estava exemplificando, quando ele foi “movido por compaixão”. Você leu o Hino 315 no Hinário da Ciência Cristã recentemente?

É uma instrução maravilhosa e gentil sobre alguns caminhos em que podemos praticar de forma específica e intencional como ser movidos com compaixão. Vamos ver como todos nós podemos ser muito intencionais quanto a nossos papéis como transparências para a luz curadora de Cristo!

 

Seção 5. A luz sempre presente.  

É maravilhoso que as obras, ensinamentos e promessas de Cristo Jesus não se limitem apenas ao seu tempo. O Cristo é verdadeiramente atemporal – sempre com Deus, sempre com a criação de Deus, incluindo o homem. Faz sentido que este Cristo eterno esteja presente e praticamente acessível pela criação de Deus! É uma bela promessa que Jesus fez: “Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (B15, João 12:46). 

A luz nos permite ver; a luz espiritual de Cristo nos permite realmente ver o que Deus fez e o que Deus está fazendo. Melhor do que qualquer diagnóstico material de saúde, ou qualquer processo de pensamento baseado em “inputs” dos sentidos materiais, a luz de Cristo nos mostra o real e promete nossa capacidade de nos envolvermos com o real. Somos resgatados das trevas, não como resultado de uma batalha entre o bem e o mal, mas porque o sol nascente dissipa todas as trevas da terra. Agora, aquele sol nascente – aquela luz de nossa estrela mais próxima – está sempre presente, então é realmente apenas nosso próprio sentido individual das coisas que o faz parecer um sol nascente (como no sistema solar, então neste sentido espiritual das coisas). Mas é bom saber que essa luz perfeita está aqui, e nosso papel de ser testemunhas e participantes dessa luz está intacto. 

Recentemente, perdi uma faca nova na floresta enquanto limpava alguns arbustos. Só consegui passar alguns minutos procurando, mas fiz planos de voltar na manhã seguinte para olhar. Agora, eu não tinha certeza de em qual área da floresta minha faca havia caído, mas tinha a clara sensação de que seria mostrado o caminho. No dia seguinte, saí de carro e admiti claramente para mim mesmo que não estava procurando desesperadamente por um item perdido, mas honrando o poder de Deus de me mostrar o que Ele estava fazendo. Não havia sentimento místico ou de “sorte” sobre isso; Eu estava declarando minha gratidão a Deus e caminhei literalmente direto para onde minha faca estava meio escondida sob as folhas. Adorei essa experiência porque me mostrou que a luz não é algo que usamos para obter harmonia; A luz de Deus nos mostra a harmonia que é realmente real e realmente presente. Não importa a discórdia que estejamos enfrentando, temos o direito de admitir que nossa luz, nosso Consolador, ressuscitou e está presente, e que estamos seguros naquele calor e luz. 

A atividade de Deus – Seu Cristo – nos mostra quem somos e o que é real. Nosso papel é simplesmente admitir isso e nos conduzir a partir desse ponto de vista. E o que é maravilhoso, como a citação bíblica 17 explica, é que esse senso maior do que é real e uma consciência mais profunda da luz de Deus nos permite abençoar outros também! Podemos brilhar mais claramente quando sabemos que a fonte de toda luz verdadeira é Deus, o bem perfeito.

 

Seção 6. Olhe para a luz. 

Se quisermos ver, devemos olhar para a luz. Não vemos por nosso próprio poder, ou por sabermos mais do que outra pessoa, ou por qualquer razão além da presença da luz. Se houver luz, então, nós vemos. As citações bíblicas 18 e 20 são passagens interessantes e comoventes; para mim, elas destacam a união eterna de Deus e homem, Pai-Mãe e filho, sol e luz. Somos a luz do mundo, na medida em que seguimos o que Cristo Jesus ensinou e demonstrou. Em outras palavras, somos capazes de nos valer da verdade – que somos expressões da luz de Deus e não podemos ser definidos ou limitados pelas trevas – na proporção em que cedemos e seguimos “ao vencedor” (B20, Apocalipse 2:26). No Evangelho de João, ouvimos Jesus a confortar os seus discípulos: “Estas coisas vos tenho dito, para que em mim tenhais paz. No mundo passais aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (João 16:33). Cristo – literalmente a Palavra e Luz de Deus – é o que vence o mundo. A citação B20 desta Lição Bíblica não está encorajando algum tipo de teste de vontades, para ver quem ganha a medalha de ouro – ou “a estrela da manhã” – por vencer o mal; em vez disso, estamos sendo lembrados de ceder cada vez mais amorosamente à lei de Deus, a Ciência do Cristianismo, para ver como já somos os filhos amados de Deus, Suas cidades preciosas “… assentadas em uma colina” – capazes de ajudar e curar (B18, Mat. 5:14 e CS26, p. 367) 

As instruções de Mary Baker Eddy nas citações finais desta Lição (CS27–CS28, páginas. 367, 495 e 329) são tão atemporais, eficazes e relevantes. Não são coisas para gritarmos a nós mesmos ou usar de forma ameaçadora para outra pessoa. Estes são lembretes de nosso sagrado direito de ser quem fomos feitos para ser, e de nosso direito de persistir em buscar aquilo que nos instruirá e nos curará em nossa “aventura divina” para sermos as melhores versões de nós mesmos como a semelhança de Deus (ver Miscelânea, p. 158: 9-10).

 

O Hino nº 592 resume como tudo o que somos e fazemos é radiantemente abençoado e fortalecido pela luz emprestada de Deus:

“Somos todos filhos de Deus, expressões de uma só Mente,

Vivendo no esplendor do Espírito todo divino.

Cada coração e nação está respondendo ao chamado

Para uma verdadeira salvação, conhecer Deus é tudo em tudo.

Estamos caminhando, estamos orando, estamos cantando na luz de Deus.

Estamos caminhando, estamos orando, estamos cantando na luz de Deus”

(Hinário da Ciência Cristã, nº 592)

 

Você é muito amado, e esta maravilhosa Ciência do Cristianismo está para sempre segurando, protegendo e mostrando quem você é – perfeito aos olhos do Amor. Obrigado pelo seu trabalho pela sua comunidade e pelo seu amor a Deus! 

Desfrute caminhar na luz de Deus! – E tenha o seu melhor Natal de todos os tempos!

 

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A equipe de tradução para o português é composta por Elisabeth Zir Friedrichs, Laura Soriano Yawanawa, Ovídio Trentini, formatação de Ana Paula Steffler e revisão geral de Miguel De Castro. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.

Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.

Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/ .