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CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

[Você habita em Deus…não em um corpo mortal ou em circunstâncias materiais!]

“A Alma e o corpo”
15 a 21 de maio de 2023

Estudo preparado por:

Kathy Fitzer de Lake St. Louis, MO, EUA

kathyfitzer@gmail.com

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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros – CedarS

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Introdução, Texto Áureo e Leitura Alternada

É muito importante compreender totalmente a relação entre a Alma e o corpo e perceber que a nossa identidade (e a identidade de todos) é a expressão completa da Alma. Vivemos na Alma imortal e ilimitada, não em um corpo mortal e limitado, ou num caótico mundo material. Isso é muito libertador! Gostei bastante de procurar todas as referências aos termos habitar, morar, expressar, refletir, evoluir, coexistir com a Alma, plantados na Casa do Senhor e firmados na rocha da Vida, inseparável de Deus. Buscamos refúgio e segurança no nosso lar material, mas mesmo ali há uma certa dose de vulnerabilidade. Que promessa maravilhosa temos no Salmo 91: “O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente, diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio, pois ele te livrará do laço do passarinheiro e da peste perniciosa. Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo. Não te assustarás do terror noturno, nem da seta que voa de dia, nem da peste que se propaga nas trevas, nem da mortandade que assola ao meio-dia… Pois disseste: O Senhor é o meu refúgio. Fizeste do Altíssimo a tua morada. Nenhum mal te sucederá, praga nenhuma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordens a teu respeito, para que te guardem em todos os teus caminhos… Ele me invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei e o glorificarei” (Salmos 91:1–6,9–11,15). Que promessa! Eu sei que é tentador dizer “mas veja todas as coisas ruins que acontecem com as pessoas diariamente!” – o que certamente parece ser verdade. Por isso é tão importante termos uma clareza maior sobre o que está verdadeiramente acontecendo.

The Amplified Bible ou A Bíblia Ampliada, traduz o Texto Áureo como: “Senhor, tens sido a nossa morada [nosso refúgio, nosso santuário, nossa estabilidade] por todas as gerações” (tradução livre). E a Easy-to-Read Translation ou Tradução para Uma Leitura Fácil, diz: “Meu Senhor, você tem sido nossa casa para todo o sempre” (tradução livre). Quando compreendemos que nenhum de nós nunca teve qualquer habitação que não seja em Deus, podemos reverter o falso testemunho dos sentidos materiais. Nossas orações são muito importantes. Quando praticamos ampliar a nossa perspectiva do bem, enxergamos mais claramente o bem que Deus destinou a cada uma de Suas preciosas ideias. Temos de ter a expectativa de ver a cura.

Achei interessante que habitar é definido não apenas como viver, mas também como aquilo a que nossa atenção ou foco estão voltados. O sentido espiritual do Salmo 23, dado em Ciência e Saúde, descreve “a casa do Senhor na qual nós habitamos para todo sempre” como a “consciência do Amor” (CS, p. 578). É impossível estar totalmente consciente de duas coisas ao mesmo tempo. Então, quanto mais estivermos conscientes daquilo do que o Amor tem consciência, menor a possibilidade de qualquer forma de mal – doença, carência, divisão, destruição, discórdia etc. – ocupar o nosso pensamento. Isso não é ignorar os problemas. É corrigi-los.

Quando vemos com maior frequência e mais completamente as coisas como Deus as vê, corrigimos mais rápido qualquer relato falso e negativo. Somos capazes de testemunhar o bem, e a cura. A Alma nunca morre. Então, a harmonia, o bem-estar, a alegria e o dinamismo da Vida nunca podem verdadeiramente morrer – não importa o que os sentidos materiais digam. Nesta semana, vamos ampliar a nossa compreensão de que habitamos na segurança, na estabilidade e na “suficiência” da Alma!

A Leitura Alternada revela que, ao aceitarmos o fato de que vivemos na Alma – na consciência da presença constante de Deus – nada pode nos perturbar ou amedrontar. Eu gostei muito da tradução do Salmo 27:3 na Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH): “Ainda que um exército inteiro me cerque, não terei medo; ainda que os meus inimigos me ataquem, continuarei confiando em Deus”. E o versículo 5 diz: “Em tempos difíceis, ele me acolherá no seu abrigo, Ele me guardará no seu Templo e me colocará em segurança no alto de uma rocha”.

Quando o problema aparece, em vez de ficarmos mesmerizados pelo testemunho material, podemos fazer o pensamento ceder a Deus, a Alma, e ver acima da névoa da discórdia, firmados na rocha da Verdade. Os versículos 5 e 6 do Salmo 62 nos mostram o que precisamos fazer quando somos confrontados pelos reportes do mal (quer seja no âmbito pessoal ou se refiram a acontecimentos “no mundo”). Novamente, da NTLH, “Somente em Deus eu encontro paz, e nele ponho a minha esperança. Somente ele é a rocha que me salva; ele é o meu protetor, e eu não serei abalado”. O ponto principal é não reagir, mas responder ao conhecimento do Amor. Deus está revelando Sua harmonia. E nós podemos vê-la.

 

Seção 1. Entregue todo o seu existir a Deus e habite na Alma

O Texto Áureo está repetido nesta seção (B4, Salmos 90:1). Acho que é útil nos concentrarmos de verdade na resposta de Mary Baker Eddy à pergunta “O que são o corpo e a Alma?”, porque isso nos ajudará a compreender o que significa fazer de Deus nossa “habitação”, que não é definida por lugar, tempo ou circunstâncias corpóreas. Eu considero a declaração de que “a identidade é a reflexão do Espírito…” muito útil, porque ela faz da alma não algo etéreo, mas uma descrição de quem somos (nossa identidade). E essa identidade é o reflexo da Alma…do único Ego, Deus. E então aprendemos que essa Alma é a nossa (e de todos) “…substância, a Vida e a inteligência…a qual é individualizada, mas não na matéria…O homem é a expressão da Alma” (CS2, p. 477).

Eu vejo reflexo ou reflexão, e expressão, como termos estreitamente relacionados. De fato, o Dicionário Webster’s 1828 inclui “a expressão do pensamento” na sua definição para reflexão, e a versão corrente do Dicionário Oxford traz algo semelhante. Então, na realidade, quando habitamos na Alma, estamos nos reconhecendo como pensamentos de Deus (ou da Mente). Não há nada mais seguro ou que dê maior proteção! Isso não significa apenas que não habitamos em circunstâncias materiais e que não somos definidos por padrões e medidas materiais, mas também que sequer habitamos um corpo material – o que quer dizer que não podemos ser limitados ou definidos por uma expressão material de corpo.

Para perceber a liberdade de viver na Alma em vez de no corpo nós temos, conforme Moisés ensinou, de “[amar] o Senhor, [nosso] Deus, [andar] em todos os seus caminhos, [guardar] os seus mandamentos, e [nos achegar] a ele, e o [servir] de todo o [nosso] coração e de toda a [nossa] alma” (B3, Josué 22:1,2,4,5).

Mary Baker Eddy reitera essa exigência ao dizer que “Esse mandamento encerra muito, até mesmo a renúncia a toda sensação, afeto e adoração meramente materiais” (CS5, p. 9). E para que isso não pareça mais do que podemos fazer, eu gostei deste trecho da International Children’s Bible, ou Bíblia Internacional das Crianças: “Continuem a obedecer aos ensinamentos que Moisés lhes deu. Essa lei é para amar o Senhor seu Deus e obedecer aos Seus mandamentos. Continuem a amá-lo e servi-lo da melhor maneira que puderem” (tradução livre). Da melhor maneira que pudermos! Isso elimina a pressão. Porém, temos de manter a expectativa de que o Amor nunca pede que façamos mais do que estamos capacitados a fazer.

 

Seção 2. A reprodução é o reflexo do poder criativo da Alma

Aqui nós temos a repetição de um versículo que está na Leitura Alternada: “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa, porque dele vem a minha esperança” (B5, Salmo 62:5). Lembrei-me desta declaração de Ciência e Saúde: “Quando o objetivo é desejável, a expectativa acelera nosso progresso” (p. 426:8-9). Isaías fala a essa expectativa de progresso quando diz à estéril: “Alarga o espaço da tua tenda…Porque transbordarás para a direita e para a esquerda” (B6, Isaías 54:1-3).

A mulher Sunamita havia alargado a sua habitação para acomodar Elias e seu servo, mas achava impossível ter o filho que desejava. A fé de Elias, no entanto, estava “…no Espírito, em vez de na matéria…” (CS7, p. 430). Portanto, ele podia prometer, seguramente, que a Sunamita teria um filho – o qual ela certamente teve (B7, 2 Reis 4:8-12,14-17).

Conforme Mary Baker Eddy explica: “…a reprodução das ideias individuais do Espírito é somente o reflexo do poder criador do Princípio divino daquelas ideias” (CS10, p. 302). A compreensão de que “Nada, a não ser o Espírito, a Alma, pode originar a Vida, pois o Espírito é superior a tudo o mais”, (CS8, p. 335) se aplica sempre que existe um desejo correto de expansão – quer seja de uma família, de um lar, de um negócio, de uma oportunidade profissional, de um projeto criativo ou de uma ideia de qualquer tipo. Ao abandonarmos um senso limitado do ego e deixarmos que o pensamento habite completamente na Alma como nossa fonte, descobriremos que nada é impossível!

 

Seção 3. O homem não pode estar separado da Alma, a Vida

O salmista bendiz a Deus, que “…preserva com vida a nossa alma e não permite que nos resvalem os pés” (B8, Salmos 66:8,9). Elias também compreendeu esse senso de Vida. E a mulher Sunamita deve ter captado dele um vislumbre que lhe deu a coragem para dizer ao servo de Elias: “tudo bem” quando seu filho estava morto em casa. Dizem-nos que quando Elias chegou a casa, ele foi ver a criança, “fechou a porta sobre eles ambos e orou ao Senhor”. Nós não sabemos, é claro, a natureza exata dessa oração, mas eu imagino que ele colocou a criança totalmente sob os cuidados de Deus, na certeza de que o menino vivia na Alma, portanto sua vida não podia ser perdida. Ele fechou a porta ao senso material, e abriu amplamente o pensamento à “consciência do Amor”. Depois de abraçar o menino, a criança acordou e Elias chamou sua mãe. Eu gostei que, aparentemente, essa mãe não tenha ficado indecisa – ela confiou seu filho a Elias e sua compreensão acerca de Deus (B9, 2 Reis 4:18-22,25-27,32,33,35,36).

Mary Baker Eddy coloca em palavras ideias com que Elias deve ter orado: “…o homem não pode, nem por um instante, ser separado de Deus, se o homem reflete a Deus. Assim, a Ciência prova que a existência do homem permanece intacta” (CS13, p. 306) e “Se é verdade que o homem vive, esse fato na Ciência jamais pode mudar para a crença oposta de que o homem possa morrer… a Alma nunca está sem seu representante. O existir individual do homem não pode morrer nem desaparecer na inconsciência, assim como a Alma também não pode, pois ambos são imortais” (CS14, p. 427). É importante saber que essas ideias são verdadeiras mesmo que não as tenhamos demonstrado por completo, porque ater-nos ao modelo perfeito nos aproximará cada vez mais de ver e experimentar a totalidade da vida aqui e agora.

No caso de Elias, uma criança foi literalmente ressuscitada dos mortos. Mas eu gosto da forma como a International Children’s Bible, ou Bíblia Internacional das Crianças, traduz esse verso de Salmos 66:9: “Ele protege as nossas vidas e não nos deixa sermos derrotados” (tradução livre). Isso realmente amplia a aplicação desse versículo.

Não importa o que pareça nos sobrecarregar, ou nos fazer pensar que algo (um projeto, uma ideia, um emprego, um relacionamento etc.) morreu na praia; podemos saber que, como toda vida está segura na Alma, uma ideia correta nunca pode ser derrotada. Toda vida está segura – cuidada no Amor e conhecida na Mente. Tudo está bem! Podemos estar confiantes disso, e falar “como quem tem autoridade” quando compreendemos que a Vida divina é “inteiramente separada da crença e sonho no viver material…” (CS15, p. 14). Essa Vida revela “…a compreensão espiritual e a consciência do domínio que o homem tem sobre toda a terra” (CS15).

 

Seção 4. Desistir de um falso senso da Vida no corpo, traz liberdade

O salmista nos dá a solução para qualquer situação que nos deixe desanimados. Gosto da maneira como A Mensagem parafraseia o Salmo 43: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu” (B10, Salmo 43:5). Uma das melhores maneiras que conheço de “fixar meus olhos em Deus” é ser grata.

Percebo que nas horas mais sombrias pode parecer difícil sentir gratidão. Mas comece com as pequenas coisas – gratidão por algo bom no passado, mesmo que o presente não pareça muito brilhante. Ou seja, grato por as coisas não serem piores do que são e concentre-se no bem. Mantenha o pensamento em movimento enquanto se concentra em estar consciente do que Deus, o Bem, está consciente.

Como Paulo instruiu, “Regozijai-vos sempre” (B12, 1 Tessalonicenses 5:16,23). Quanto mais pudermos nos apegar à ideia de que existe um poder do Bem (que chamamos de Deus), e nos voltarmos para esse Deus e nos concentrarmos no Bem, ganharemos confiança de que Deus “…me tirará os pés do laço” — qualquer que seja a aparência desse laço no momento (B11, Salmo 25:1,15).

Na raiz de todo problema – toda limitação que nos impediria – está um equívoco sobre o que constitui a essência do nosso ser. Como explica o livro-texto da Ciência Cristã, “Mais cedo ou mais tarde aprenderemos que os grilhões da capacidade finita do homem são forjados pela ilusão de que ele viva no corpo em vez de na Alma, na matéria em vez de no Espírito” (CS17, p. 223). Por que não se concentrar em aprender a lição mais cedo, em vez de mais tarde? Mary Baker Eddy nos conta como. Devemos “Despojar o pensamento daquilo em que erradamente confia e das evidências materiais, para que os fatos espirituais do existir possam aparecer…” (CS19, p. 428).

Quanto mais aprendermos a observar o pensamento e nos apegarmos ao que se alinha com a consciência do Amor – com o Espírito, a Alma – mais reconheceremos quais pensamentos nos apegar como verdadeiros e quais descartar como imposições. Ao “expulsar o falso e daremos lugar ao verdadeiro” (CS19, p. 428) descobriremos que não somos governados por um corpo material ou por um conjunto material de circunstâncias. Nosso “Deus é o arquiteto e edificador” (CS19). E é bom – escondido na Alma.

 

Seção 5. Fale com a doença com autoridade — A saúde é um direito legítimo!

Deus fez Sua criação para ser saudável e completa. Então, vamos reivindicar com ousadia esse direito à saúde para nós e para todos. Jesus curava por onde passava, vencendo todo tipo de resistência. Muitas vezes lemos sobre os fariseus desafiando a ideia de pessoas serem curadas no sábado. Os fariseus viam a cura como uma forma de trabalho, e o trabalho era proibido nesse dia de descanso. Mas, na realidade, a cura não é um trabalho. Pelo contrário, é a expressão natural da lei de Deus em operação. Ao testemunharmos a liberdade que Deus concedeu naturalmente a sua criação, a saúde é evidenciada.

Deus, sendo todo o Bem, não conhece nada além do bem. Assim, qualquer outro relato — de doença ou limitação de qualquer tipo — é uma mentira sobre a criação completa e perfeita de Deus, e precisamos nos rebelar contra tal imposição — como Jesus nos ensinou a fazer. Jesus ordenou ao homem com a mão ressequida que abrisse a mão (B15, Marcos 3:1-5). Uma crença de doença não poderia resistir a tal expressão de autoridade então – e não pode resistir agora.

Como lemos em nosso livro-texto: “Tal como o grande Modelo, o sanador deve falar à doença como quem tem autoridade sobre ela, deixando que a Alma domine as falsas aparências dos sentidos corpóreos e faça valer suas próprias reivindicações sobre a mortalidade e a doença” (CS24, p. 395). As páginas 390-395 do livro Ciência e Saúde estão repletas de afirmações contundentes como esta. E, a citação CS23 nos lembra que “Envolves teu corpo no pensamento e deverias delinear nele pensamentos de saúde, não de doença” (CS23, p. 208).

Acho importante lembrar que a cura não vem do exercício de nossa vontade, mas a vontade de Deus, que projetou Sua criação para estar sujeita apenas ao bem. Mary Baker Eddy coloca desta forma: “O efeito dessa Ciência consiste em sacudir a mente humana, levando-a a uma mudança de base, sobre a qual possa ceder à harmonia da Mente divina” (CS25, p. 162). A cura vem quando nos rendemos a Deus. Para ceder, precisamos parar de nos apegar a uma imagem falsa, bem como a crença de que estamos governando pessoalmente. Não estamos falando com nenhum senso de autoridade pessoal, mas com a autoridade do poder supremo – a autoridade da Alma!

Eu vi isso um pouco mais claramente neste inverno. Eu tinha caído no gelo e meu cóccix / parte inferior das costas continuava dolorido especialmente quando eu andava. Eu havia orado sobre o fato de que os acidentes são desconhecidos para Deus e que eu estava sempre “em pé” e saudável, mas o problema não cedeu. De súbito compreendi e a liberdade veio quando parei de trabalhar para encontrar uma sensação maior de conforto e me concentrei em falar com autoridade para honrar a Deus – para dar “…provas do poder do Espírito sobre a carne” (CS22, p. 316) para permanecer firme com o fato da supremacia da Alma. Da noite para o dia, a situação foi resolvida – enquanto realmente não houve uma mudança por semanas, demonstrando para mim que a liberdade não tinha nada a ver com a passagem do tempo, mas com a afirmação da autoridade da Alma.

 

Seção 6. Plante o pensamento na rocha da Verdade

A Lição termina como começou com um lembrete de que habitamos em Deus — seguros e protegidos. Aqui, recebemos a promessa de que “plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus” (B17, Salmos 92:12-15). A palavra hebraica original para “plantado” também foi traduzida como “transplantado”. Mesmo quando nos desviamos do caminho, Deus nos replanta na rocha da Verdade. A Contemporary English Version ou Versão Inglesa Contemporânea diz que os justos (aqueles que estão alinhados com Deus) “criarão raízes em tua casa, Senhor Deus, e farão bem” (CEV). A casa de Deus – a consciência do Amor – é representada como uma rocha em toda a Bíblia. Embora as plantas reais não possam efetivamente criar raízes em uma rocha, o simbolismo aqui de Deus sendo nossa rocha simboliza a estabilidade e a ideia de Deus sendo nosso refúgio e um lugar para plantar pensamentos quando os tumultos terrenos se apresentam a nós.

Devemos escolher constantemente se seremos influenciados pelo testemunho mortal ou seremos “governados pela Alma”, que revela a harmonia sempre presente (CS28, p. 273). Temos que começar e ficar com a verdade absoluta de que “O homem, feito à semelhança de Deus, possui e reflete o domínio de Deus sobre toda a terra. O homem e a mulher, coexistentes e eternos com Deus, refletem para sempre, em qualidade glorificada, o infinito Pai-Mãe Deus” (CS29, p. 516). Esse é o fato.

Portanto, não importa o quão convincente seja o testemunho mortal — dizendo que estamos sendo dominados por problemas ou que somos pessoalmente responsáveis por alcançar o bem — encontraremos respostas confiáveis quando erguermos a cabeça e deixarmos nosso pensamento ser plantado no conhecimento que o Amor está sempre presente e que habitamos e somos governados pela Alma (a harmonia, beleza e força gentil de nosso Criador) e não em um corpo material ou em circunstâncias materiais.

Ao nadarmos com as correntes da Verdade, em vez de contra elas, e ao descansarmos na rocha, em vez de lutarmos para pisar na areia movediça, reconheceremos que Deus “tem sido a nossa morada” para todo o sempre — e sempre será! O lar é o paraíso (harmonia). É seguro e será revelado à medida que cedemos à onipotência e onipresença do Amor. Como Jesus disse: “Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (João 5:30). Então, vamos todos apoiar uns aos outros esta semana – e saber que todos nós estamos sendo apoiados – pelo fato de que a consciência realmente habita na Alma, no Amor. A vontade divina — que é toda boa — está feita!

 

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A equipe de tradução para o português é composta por Ana Paula Steffler, Elisabeth Zir Friedrichs, Laura Soriano Yawanawa, Martha Henriques, Miguel De Castro e Ovídio Trentini.

Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.

Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/

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