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CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

22 a 28 de abril de 2019

Período de provação após a morte.

Estudo preparado por:
Christie C. Hanzlik, CS Boulder, CO
ccern@mac.com • 720.331.9356 • www.christiecs.com
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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH;
Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência Cristã – CC; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB
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Introdução
Quando eu pesquisava a frase “período de experiência após a morte” no JSH-on line, encontrei vários testemunhos de autores que citam o tópico desta lição como chave na sua cura. Uma questão comum entre os testemunhos que li foi que a Lição sobre “Período de Experiência após a Morte” livrou os autores do medo da morte, o que resultou em cura. Muitos autores também descreveram sua percepção de que não há “além”, pois a morte não é um desenlace em si. Existe apenas a vida eterna. Um renovado senso da imortalidade atemporal livrou os testemunhantes da doença, de ferimentos e outras questões preocupantes. O medo individual dessas pessoas quanto à morte bem como o falso senso e mistério de vida após a morte foi removido, e a cura teve lugar. Tem lógica. Quando os testemunhantes perceberam de que não somos definidos por uma existência de nascimento-vida-morte-além, descobriram seu verdadeiro caminho: a salvação. (Salvação e vida estão inextricavelmente ligadas.) A pesar do título da lição, ela não se refere a respeito de uma pretensa experiência pós-vida que ocorra após a morte. Não é uma questão de ficar no limbo—um período de espera quando não sabemos de nosso futuro. Trata-se, sim, de um período de ‘avanço’, nas “pegadas da verdade”, o que nos leva à compreensão da salvação e da vida eterna.
No Texto Áureo (Salmos 68:20) lemos que “O nosso Deus é o Deus libertador; com Deus, o Senhor, está o escaparmos da morte”. Em outras palavras, é nossa compreensão de Deus que nos livra da morte e de pensamentos mortais. Liberdade da morte e de pensamentos mortais é salvação, é saúde. Somos resgatados do medo da morte e da misteriosa vida no além quando comporeendemos Deus, a Vida eterna.
A Leitura Alternada (Prov. 12:28; Salmos 37:5-7,23,24,29,31; 27:11,13,14) nos apresenta o “caminho” para a salvação/saúde que corrige a mentira de que estejamos atrelados a uma trajetória de nascimento-vida-morte-além. Com referências sobre “vereda”, “caminho”, “passos”, e assim por diante a LA é como um mapa de oração para compreensão da Vida eterna. Vejam no ‘mapa’ abaixo:
Na vereda da justiça, está a vida, e no caminho da sua carreira não há morte.
Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele e o mais Ele fará.
Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia.
Descansa no Senhor e espera nele …
O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz;
Se cair não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão.
O justo herdará a terra e nela habitará para sempre.
No coração, tem ele a lei do seu Deus; os seus passos não vacilarão.
Ensina-me, Senhor, o teu caminho e guia-me por vereda plana, por causa dos que me espreitam.
Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes.
Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.
Podemos acompanhar este guia de oração e encontrar liberdade do sonho mortal de uma vida ligada a nascimento-vida-morte-além. Seguindo essa trilha acharemos nesta Lição oportunidades de renascimento, ressurreição do pensamento e ascenção acima de limitações post-mortem. Nunca ficamos trancados. “A Vida é eterna” (CS27, p. 246).

Seção 1: Não temos escolha senão apegar-nos ao caminho da eternidade.
A primeira seção nos dá instruções de como encontrar, o caminho da vida eterna, e nele permanecer. Se estivermos numa caminhada, precisamos saber em que direção ir, e talvez tenhamos que verificar uma bússola. Assim, em nosso caminho espiritual, precisamos de um modo de verificar se estamos no caminho certo. Esta primeira seção nos lembra que quando colocamos o Senhor sempre diante de nós, não seremos desviados de nossa vereda. Sabemos que estamos no caminho certo porque sentimos a presença de Deus conosco. Como afirma o salmista: “… na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (B2, Salmos16:8,11).
As ideias correlatas de Ciência e Saúde explicam que tendo o Senhor sempre à nossa frente, podemos estar tranquilos e seguros de estarmos no caminho certo: “A compreensão de que a Vida é Deus, o Espírito, prolonga nossos dias, fortalecendo nossa confiança na imorredoura realidade da Vida, na sua onipotência e imortalidade” (CS1, p.487).
Nossa bússola determina nossa meta, e em oração, nossa meta é “um ponto além da fé …” Nosso objetivo “deveria ser encontrar os passos da Verdade, o caminho rumo à saúde e à santidade. Deveríamos nos esforçar para alcançar as alturas de Horebe, onde Deus é revelado; e a pedra angular de toda edificação espiritual é a pureza” (CS2, p. 241).
Não precisamos correr, ou sentir-nos ansiosos a respeito de nosso caminho. Em vez disso: “Quando esperamos pacientemente em Deus e procuramos a Verdade com retidão, Ele direciona nosso caminho” (CS3, p. 254).
O caminho ao qual esta lição se refere corrige o falso conceito de nascimento-vida-morte-além. Não precisamos esperar até a morte para sabermos se estamos salvos (livres). Já estamos salvos e a descoberta de nossa liberdade é agora. Eddy afirma: “Os mortais não deveriam imaginar que a crença na experiência da morte os despertrá para um existir glorificado. A salvação universal assenta no progresso e no aprendizasdo, e sem eles não pode ser conseguida” (CS4, p. 291).
Descobrir nossa salvação é inevitável, pois ela já é real. Na Ciência, não há livre arbítrio, ou vontade mortal, ou força de vontade que possa tirar-nos de uma plena compreensão de nossa salvação. Podemos descartar o medo de termos que lutar por nossa salvação num sistema nascimento-vida-morte-além. Também não lutamos contra a vereda de descobrirmos de ser eternos, ou de ceder a ela. Como declara Eddy: “Quer aqui, quer no além, ou o sofrimento ou a Ciência tem de destruir todas as ilusões referentes à vida e à mente, e reformar o senso material e o ego material” (CS5, p. 296). É inevitável descobrirmos de que não somos pecaminosos—não estamos separados de Deus—e não podemos, em realidade, separar-nos da Vida eterna.

Seção 2: Jamais estamos no limbo. Nosso pastor nos guia os passos.
A segunda seção inicia lembrando-nos de que não estamos sós no caminho para a liberdade da crença de nascimento-vida-morte-além. Sempre temos nosso Pastor ao nosso lado, a cada passo do caminho. O Salmos 23 nos lembra que somos consolados e seguros. Em momento algum estamos no limbo. As ovelhas ficam com seu pastor: “O Senhor é meu pastor; nada me faltará. Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam. Bondade e misericórdia ceretamente me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na Casa do Senhor para todo o sempre” (B5: Salmos 23:1,4,6).
À medida que compreendemos mais e mais a eternidade da vida, a morte terá cada vez menos efeito até não ser mais problema—isto é ascensão. Ascensão é a alternativa ao período de experiência após a morte. A história bíblica sobre a ascensão de Elias, mostra que tanto Elias como Eliseu testemunharam a verdade de que a “Vida é imorredoura. A Vida é a origem e a realidade suprema do homem, e a ela nunca se pode chegar pela morte, mas sim andando na vereda da Verdade, tanto antes como depois daquilo que se chama morte” (CS7, p. 487). A linguagem que descreve a ascensão de Elias pode parecer abstrata—ele “subiu ao céu num redemoinho” (B7, 2Reis 2:11). Mas descrever a eternidade e a revelação da eternidade só pode ser feita por meio de metáfora. Tenho tido muitas introspecções sobre eternidade e infinidade; mas quando tento colocá-las em palavras, a inspiração parece esquivar-se. Hoje aceito que há alguns conceitos e introspecções que são indizíveis. Tenho percebido a eternidade das pessoas como a luz do dia, mas não sei como descrevê-la. Tomando aqui a palavra inspirada da Bíblia”, fica mais fácil perceber que ambos os profetas experimentaram a revelação da eternidade nesse momento especial.
Mesmo dispondo de 170.000 palavras no idioma inglês, e cerca de 6.500 línguas faladas das quais se pode tomar o vocabulário, este ainda é insuficiente para descrever eternidade e inficidade. De igual modo, as limitações do pretenso pensamento mortal não podem captar a eternidade e infinidade. É apenas por meio da oração—submissa à Mente divina—que compreendemos a Vida eterna. Palavras ‘mortais’ e o senso corpóreo nunca serão capazes de conceber a eternidade. Não é a vontade humana que nos dará a habilidade de vencer a mentira de nascimento-vida-morte-além, mas apenas nossa submissão à Ciência do Cristo. Como afirma M. B. Eddy: “Deixa que a Ciência Cristã, em vez de o senso corpóreo, sustente tua compreensão do existir, e essa compreensão suplantará o erro pela Verdade, substituirá a mortalidade pela imortalidade, e imporá silêncio à desarmonia mediante a harmonia” (CS8, p. 495). O caminho e o caminhar referem-se ao saber que “o Senhor é [nosso] Pastor” e ser uma boa ovelha. “O caminho” não é um perene irritar-se e trabalhar e lutar e brigar e aguentar um senso limitado de mortalidade. É antes um deixar nosso Pastor nos guiar pelo caminho, estar “acima do pecado e da fraqueza” (CS10, p. 266).
Nossa trajetória não se fixa em nascimento-vida-morte-além. Mas sim: “o homem é imorredouro, espiritual. Está acima do pecado e da fraqueza. Ele não atravessa as barreiras do tempo para entrar na vasta eternidade da Vida, mas coexiste com Deus e o universo” (CS10, idem). A ascensão é o resultado natural da compreensão da vida eterna.

Seção 3: TEMOS que fazer o bem. Na Verdade, não temos escolha.
No livro Ciência e Saúde, M. B. Eddy usa muitas vezes a palavra “temos” ou “devemos” como no trecho: “Os talentos que Ele nos dá, nós devemos tornar frutíferos” (CS11, p. 6). Nessa referência em particular, ela está se referindo à parábola de Jesus sobre “os talentos” (B11, Mat. 25:14,15). Enquanto estudava essa parábola e as afirmações de Eddy a respeito, comecei a vê-la através da lente dos “graus da mente mortal” em Ciência e Saúde, p. 115.
Primeiro Grau: Um modo limitado de ver a afirmação de Eddy—“Os talentos que Ele nos dá, temos de tornar frutíferos”—poderia ser que os talentos são distribuídos desigualmente, que nunca teremos o suficiente, os talentos poderiam ser retirados de nós a qualquer momento, e que deveríamos ser especialmente veementes com o que temos.
Segundo Grau: quando encaramos a declaração de Eddy sobre os talentos sob a ótica do segundo grau, poderíamos pensar que temos de esforçar-nos ao máximo para melhorar os talentos que Deus nos dá para que não se percam. Esta seria provavelmente a fase probatória –a fase do trabalho e esforço e avaliação. O segundo grau parece-me se referir a provação, a “qualidades transitórias”.
Terceiro Grau: uma compreensão de terceiro grau dessa afirmação é uma mudança radical. Sua afirmação de que o homem “deve melhorar”, realmente quer dizer que o homem não pode deixar de melhorar (ou usar) os talentos. No terceiro grau, não há opção. O ‘must’ (obrigação) significa que o homem não pode senão fazer a vontade de Deus, porque não existe a vontade humana. No terceiro grau, a ‘obrigação’ define o próprio ser do homem—o que o homem tem de ser. Nas palavras de Eddy: “No terceiro grau a mente mortal desaparece, e o homem como imagem de Deus, aparece” (CS, p. 116).
Sob a perspectiva do terceiro grau, talvez a afirmação diria: “Os talentos que Ele dá devemos melhorar (porque melhorar talentos é da própria natureza do homem)” (CS11, p. 6).
No terceiro grau (na Ciência), o homem não tem outra opção que não ser a plena expressão de Deus. O homem tem de expressar Deus. Isto é verdadeiro a seu respeito, a mim e a todo mundo.
Considerai a leitura das seguintes afirmações ‘obrigatórias’ sob a ótica do Terceiro Grau, e não como algo sobre o que o homem deveria estar fazendo mais assiduamente, mas algo que não pode deixar de fazer por ser uma função do próprio ser do homem como imagem do Deus perfeito.
“Os talentos que Ele nos dá, nós devemos tornar mais frutíferos” (CS11, p. 6).
“A fim de assimilar mais, precisamos pôr em prática o que já sabemos” (CS12, p. 323).
“Precisamos nos lembrar de que a Verdade é demonstrável quando compreendida, e que o bem não é compreendido enquanto não for demonstrado” (CS12, idem).
“É reto e estreito o caminho que conduz à compreensão de que Deus é a única Vida. É uma luta contra a carne, na qual temos de vencer o pecado, a doença e a morte, quer aqui, quer no além—certamente antes de podermos alcançar a meta do Espírito, ou seja, a vida em Deus” (CS13, p. 324).
“Para nos certificarmos de nosso progresso, precisamos saber onde estão nossos afetos e a quem reconhecemos e obedecemos como Deus” (CS14, p. 239).
“Quando a compreensão muda os pontos de vista sobre a vida e a inteligência, de uma base material para uma base espiritual, alcançamos a realidade da Vida, o controle da Alma sobre os sentidos, e percebemos o Cristianismo, ou seja, a Verdade, em seu Princípio divino. Esse tem de ser o ponto culminante, antes de se alcançar o estado de homem harmonioso e imortal e de serem reveladas suas capacidades. Em vista do trabalho imenso a realizar antes que esse reconhecimento da Ciência divina possa vir, é de alta importância volvermos nossos pensamentos para o Princípio divino, a fim de que a crença finita possa estar preparada para se desfazer de seu erro” (CS15, p. 322).
A cura ocorre no terceiro grau. Quando lemos as afirmações “obrigatórias” sob a perspectiva do 1. ou 2. grau, tendemos a sentir-nos como se não fôssemos bons o suficiente, ou não estivéssemos achando o caminho, ou mesmo totalmente fora dele. Sentimo-nos como se estivéssemos em provação—em meio a um período de julgamento. Talvez nos sintamos separados do caminho, e quem sabe separados do Amor perfeito. Talvez até nos sintamos culpados de não estarmos realizando o suficiente. Mas a crença em separação é pecado. Sucumbir à culpa é pecado—a crença em separação. Não podemos ser separados do Amor. Por meio da oração podemos começar pelo terceiro grau, e perceber que devemos sentir todo o amor de Deus e devemos tornar-nos conscientes da salvação do homem agora e sempre porque não há outra opção. Não temos escolha senão usar nosso inteiro talento (expressão).
Quando passamos de uma limitada compreensão da vida para outra ilimitada, vivenciamos uma ascensão espiritual—momentos em que a natureza divina “aparece no homem e no universo e nunca mais desaparece” (CS28, 509). A ascensão espiritual nunca pode ser revertida. Quando conquistamos o terreno, não podemos ser retroagidos.

Seção 4: O Guia demonstra a vereda para a vida eterna.
A vereda que leva à Vida eterna e nos afasta do falso senso de nascimento-vida-morte-além torna-se clara para nós quando seguimos nosso guia, Cristo Jesus. Ele demosntrou o terceiro grau (como descrito acima). Quando ele ordenava a um doente: “levanta-te e anda”, esta era uma afirmação obrigatória. O Homem tem de erguer-se e andar porque essa é sua natureza. Cristo Jesus deu a seus discípulos e seguidores, inclusive nós, instruções claras de como demonstrar o terceiro grau (B13, Mat. 4:23; B14, Mat. 10:1,5,7,8; B15, Mat.16:24).
É claro que as demonstrações de Jesus não eram só para ele. Eram para toda a humanidade. Ele era nosso guia na vereda para vencer o nascimento-vida-morte-além. Como escreve Eddy: “Jesus ensinou o caminho da Vida pela demonstração, para que possamos compreender como esse Princípio divino cura os doentes, expulsa o erro e triunfa sobre a morte. Jesus apresentou o ideal de Deus melhor do que poderia apresentar qualquer homem cuja origem fosse menos espiritual. Por sua obediência a Deus ele demonstrou, mais espiritualmente do que todos os outros, o Princípio do existir. Daí a força de sua recomendação: ‘Se me amais, guardareis os meus mandamentos’ ” (CS16, p. 25).
Quando o seguimos e continuamente nos perguntamos: “O que faria Jesus?”, não deixaremos de seguir no caminho certo, afastando-nos do pensamento limitado rumo ao entendimento de nós mesmos como imagem de Deus. Aqui também, verificamos que é dever e privilégio de “seguir em certo grau o exemplo do Mestre, pela demonstração da Verdade e da Vida, da saúde e da santidade” (CS17, p. 37). O caminho para a cura eficaz está claro: “Quem quer que alcance a compreensão da Ciência Cristã em seu verdadeiro significado, realizará as curas instantâneas de que ela é capaz; mas isso só pode ser feito assumindo a cruz e seguindo o Cristo na vida diária” (CS19, p. 178).

Seção 5: Precisamos descobrir a vida eterna.
Na seção anterior, lemos que Jesus demonstrou o caminho para superar o nascimento-vida-morte-pós-morte. Seu exemplo de vida desmantela cada parte do mito do nascimento-vida-morte-pós-morte. Primeriamente, as profecias sobre Cristo Jesus provaram que ele tinha nascido antes mesmo antes da sua vida humana. Ademais, ele foi concebido e nasceu sem um pai humano, mostrando que o nascimento não é limitado pela mortalidade. Em terceiro lugar, ele demonstrou pela sua vida que a morte não tinha nenhum controle sobre ele, e despertou outros do sonho da morte. Isto culminou em sua crucificação e ressurreição na qual ele demonstrou que a vida eterna é imparável. Ele bebeu do cálice e encarou o cálice para que pudéssemos entender sua mensagem de salvação integralmente.
A crucificação de Jesus foi parte da sua demonstração da vida imortal. Como Mary Baker Eddy escreve: “Jesus poderia ter se subtraído a seus inimigos. Ele tinha poder para deixar de lado o senso humano de vida e se refugiar em sua identidade espiritual à semelhança de Deus; mas permitiu que os homens tentassem destruir-lhe o corpo mortal para que pudesse dar a prova da vida imortal. Nada poderia matar essa Vida do homem. Jesus pôde entregar sua vida temporal às mãos de seus inimigos; mas, quando sua missão terrena foi cumprida, ficou constatado que sua vida espiritual, indestrutível e eterna, permanecera para sempre a mesma. Ele sabia que a matéria não tinha vida, e que a Vida real é Deus; por isso era tão impossível que ele fosse separado de sua Vida espiritual, quanto era impossível que Deus fosse extinto” (CS21, p. 51).
Pela sua crucificação e ressurreição, Jesus resolveu “o grande problema do ser.” Conforme Mary Baker Eddy escreve: “Seu trabalho de três dias no sepulcro imprimiu o selo da eternidade ao tempo. Ele provou que a Vida é imorredoura e que o Amor domina o ódio” (CS22, p. 44). Esse trabalho de Jesus “imprimir o selo da eternidade no tempo”, para sempre reverteu a mentira do nascimento-vida-morte-pós-morte. Não existe o pós morte. Somente existe a vida eterna. O tempo significa que existe um ponto de onde começamos a contar (nascimento), e o trabalho de vida de Jesus mostrou que não existe um ponto de partida, e nenhum ponto de chegada, e portanto, não existe o “tempo”.
Conforme compreendemos melhor a significância da demonstração de Jesus da vida eterna, nos elevamos acima da crença de “provação após a morte”, pois vemos que em verdade a morte não existe. Conforme soltamos do medo da morte, a cura vem mais facilmente. Nas palavras de Mary Baker Eddy: “a renuncia de toda a fé na morte e também do medo ao seu aguilhão elevaria o padrão de saúde e de moral muito acima de seu atual nível, e nos habilitaria a manter erguido o estandarte do Cristianismo com fé inabalável em Deus, na Vida eterna” (CS23, p. 426).

Seção 6: A ressurreição foi perfeitamente natural.
O retorno de Jesus foi perfeitamente natural e explicável na Ciência divina. Como Mary Baker Eddy explica: “o estado físico inalterado de Jesus depois do que parecera a morte, foi seguido pela sua elevação acima de todas condições materiais; e essa elevação explicou sua ascensão, e revelou incontestavelmente um período de experiência e progresso para além do túmulo. Jesus foi “o caminho”, isto é, ele traçou o caminho para todos os homens. Na demonstração final, chamada ascensão, que encerrou sua história terrena, Jesus se elevou acima da percepção fisica dos discípulos, e os sentidos materiais não mais o viram” (CS25, p. 46). É somente nosso pensamento limitado que veria a ressurreição e a ascensão como milagrosas. Aqueles que verdadeiramente testemunharam a ascensão—não somente a viram, mas verdadeiramente a compreenderam—superaram a crença no nascimento-vida-morte-pós-morte, e também se tornaram melhores sanadores (B20, Mar. 16:9-11,14,15,17-20). Mary Baker Eddy explica porque os estudantes de Jesus foram capazes de se tornarem melhores sanadores depois da ascensão: “Seus alunos então receberam o Espírito Santo [definição de Espírito Santo: “Ciência Divina; o desenvolvimento da Vida eterna, Verdade, e Amor” (C&S p. 588)]. Isso quer dizer que, por tudo o que haviam presenciado e sofrido, foram despertados a uma compreensão mais ampla da Ciência divina, isto é, para a interpretação e discernimento espirituias dos ensinamentos e das demonstrações de Jesus, o que lhes deu uma tênue percepção da Vida que é Deus. Eles já não mediam o homem segundo o senso material. Depois de captarem a verdadeira ideia a respeito do Mestre glorificado, tornaram-se melhores sanadores, que já não se apoiavam na matéria, e sim no Princípio divino do seu trabalho” (CS25, p. 46).
Em verdade, a ressurreição e ascensão não foi nada demais… foi a demonstração divinamente natural do fato da vida eterna. O grande negócio ou questão – o único negócio – foi a visão mais clara da sempre-presença divina. Essa ideia vem de um artigo recente do CS Journal, em que o autor explica: “A ressurreição da vida de Jesus, ou Lázaro – ou de fato qualquer retorno a normalidade da saúde humana, estabilidade financeira, relacionamentos melhorados, etc – não é o objetivo, mas a natural, gentil, inevitável mais clara visão da sempre-presença divina, qual não é somente um grande negócio, mas o único negócio (do artigo: “A Páscoa e o verdadeiro negócio ou questão por trás da cura da Ciência Cristã” por Susan Booth Mack Snipes, na edição de abril 2019 do The Christian Science Journal).
Assim como os discípulos, podemos entender a ressurreição e ascensão como um resultado natural da sempre-presença divina, e essa compreensão da inexistência da morte leva à ascensão espiritual.
Ascensão não é um evento pontual para um indivíduo. Como ser renascido diariamente ou a cada hora, podemos vivenciar momentos de ascensão nos quais nosso entendimento se move em direção ao Espírito de uma maneira irreversível. A ressurreição também não é um evento pontual. Não estamos aguardando eventos pontuais acontecer. No entanto, nosso pensamento renasce constantemente, e o pensamento constantemente se eleva para aceitar a Vida eterna – esse é “o caminho” para a santidade. Considere essa ideia da próxima seção da Lição: “Os períodos de ascensão espiritual são os dias e as épocas das criações da Mente, nos quais a beleza, a sublimidade, a pureza, e a santidade – sim, a natureza divina – aparecem no homem e no universo, e nunca desaparecem” (CS28, p. 509).

Seção 7: Fique focado no objetivo.
A Lição desta semana deixou claro que o caminho para a compreensão de que a morte não é um ponto de parada, e que a vida é infindável. A Vida não tem começo, nem fim. Não existe tal coisa como vida no além porque a Vida é tudo, sempre-presente e eterna. A Lição descreve “o caminho”, “a vereda” e “os passos” para descobrir a vida eterna, e deixar para trás o sonho de nascimento-vida-morte-além.
A sétima e última seção conclui a Lição lembrando nosso objetivo. O elevado objetivo de compreender Deus, a Vida, mais cabalmente. Essa Seção nos lembra: “Disponde agora o coração e a alma para buscardes ao Senhor, vosso Deus” (B21, 1Cron. 22:19). Também somos lembrados: “… guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (B22, Judas 1:21). Podemos usar esses lembretes para assegurar-nos de que estamos no caminho certo e no rumo da direção certa.
Estamos descobrindo, dia a dia, que “a Vida é eterna”. M. B. Eddy explica: “A Vida é eterna. Devemos constatar esse fato e começar a demonstrá-lo. A Vida e o bem são eternos” (CS27, p. 246).
À medida que nossa compreensão da vida eterna cresce, os efeitos da pretensa morte se esvaem até não terem mais lugar em nossa experiência. Nós podemos ascender acima dos limites de nascimento-vida-morte-além da mortalidade. Ascensão é alternativa para período de experiência pos-mortem. Passo a passo, podemos vivenciar a ascensão espiritual à medida em que abandonamos a crença na morte. Todos nós podemos ascender além da limitação.
E eis a última citação da Lição, que aparece repetindo o pensamento já referido. “Os períodos da ascensão espiritual são os dias e as épocas da criação da Mente, nos quais a beleza, a sublimidade, a pureza e a santidade—sim, a natureza divina—aparecem no homem e no universo, e nunca [mais] desaparecem” (CS28, p. 509).

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A equipe de tradução para o português é composta por Ana Steffler, Ovídio Trentini e William Trentini. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.
Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.
Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link http://www.cedarscamps.org/metaphysical.

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