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UMA SÓ CRIAÇÃO ESPIRITUAL, E NÃO DUAS, ACESSÍVEL AQUI E AGORA
Ideias de aplicação metafísica para a Lição Bíblica da Ciência Cristã

“Adão e a queda do homem”
Para domingo, 08 de maio de 2022

por Kerry Jenkins, C.S. de House Springs, MO
kerry.helen.jenkins@gmail.com • 314-406-0041


Resumo das Seções, Introdução, Texto Áureo e Leitura Alternada

 Seção 1: Só existe uma criação, espiritual e boa

Seção 2: Não tente explicar a criação partindo de um ponto de vista material

Seção 3: A “serpente” real é aquilo que rouba nossa confiança em Deus

Seção 4: Perca de vista a individualidade material

Seção 5: Aceitar a criação verdadeira nos liberta para “compreender plenamente a ideia infinita”

Seção 6: Não acredite em mentiras, você é filho de Deus

Essa Lição Bíblica sempre traz à tona a sugestão de duas criações, uma que nasce para o existir espiritual e outra formada na matéria. Sob a perspectiva da Ciência Cristã, há apenas uma criação verdadeira, que surge da Vida/Mente. Então, onde isso nos leva em termos de conciliar a compreensão que temos sobre a nossa experiência diária e a criação do primeiro capítulo do Gênesis, onde o homem é criado, “homem e mulher” são criados, e recebem domínio?

Essa Lição Bíblica realmente nos força a nos perguntarmos: “Por que tenho interesse em algo além da aparência material das coisas?” O que me traz de volta ao meu desejo profundo de estudar e explorar essas Lições Bíblicas em busca da verdade, semana após semana, são os vislumbres que tenho nos momentos genuínos de consciência espiritual inspirada, de que essa criação verdadeira está realmente aqui e agora e pode ser provada pela cura divina? Não é um argumento banal de que “a matéria não é real”, que contempla os objetos ao nosso redor tentando alegar que não são “reais”. É um comprometimento diário e apaixonado de se tornar cada vez mais consciente da realidade espiritual, aqui e agora. É um testemunhar constante, junto ao Amor, a nossa verdadeira natureza como “filhos de Deus” (veja o Texto Áureo dessa semana, Romanos 8:16).

Podemos parar de tentar perscrutar a neblina da sugestão sutil e material de que devemos ter medo e desacreditar aquele espírito dentro de nós (o próprio Amor). Em vez disso, é possível aprendermos a dar forte testemunho do nosso senso espiritual interno e ver essa neblina se dispersar, revelando mais graça, beleza, segurança, suprimento, saúde e alegria. Essa é a criação da Vida divina, aqui e agora.

Nossa Leitura Alternada, de 1 Coríntios 15:45 e 1 João 3:1-3, 7,9; 5:4,5, contrasta de imediato a “alma vivente” com o “espírito vivificante”. No meu entender, esse contraste é entre a ideia do homem moldado a partir da substância material (pó/costela/óvulo) em oposição ao homem que é vivificante, vibrante, nascido do Espírito. É uma referência a Adão versus Cristo Jesus, que nos ensinou a verdadeira natureza do homem. Nesse conjunto de leituras vemos que o homem vindo do pó pertence àquela visão nebulosa e obscurecida do homem como sendo material, enquanto que o homem verdadeiro nasce diretamente de Deus, é na verdade o filho ou a filha de Deus!

Tanto na Leitura Alternada quanto no Texto Áureo temos referência a filhos, que é um tipo de subtema nessa Lição. Isso nos faz perceber que o caminho para vivenciar essa criação espiritual verdadeira é pela porta da humildade que é como a de uma criança. Há diversas referências a filhos na lição, e uma está na cura da filha de Jairo, que era ainda uma criança. Há uma simplicidade em aceitar que a criação de Deus é totalmente boa, sem pecado, pura, saudável e alegre. Não é fácil atingir essa simplicidade, mas ela é demonstrável pela prática firme e consciente de identificarmos, a nós e aos outros, como filhos de Deus.


Seção 1: Uma criação, espiritual e boa

Faça uma pausa, e considere por um instante uma criação espiritual totalmente boa e tangível… Pare de verdade… Essa criação não é algo que acontecerá no futuro, ou que acontece se formos particularmente bons, ou que depende de alguma coisa. Ela está presente aqui e agora, disponível e tangível na nossa consciência espiritual da beleza, da bondade, da inteligência e do amor de Deus. Essas qualidades não estão de nenhuma maneira ligadas à matéria. São perpétuas, imortais e fazem parte do nosso existir espiritual e da criação espiritual da Mente.

A vida verdadeira não é dependente da matéria. O caminho para vermos esse fato é silenciar o senso material. “Cale-se toda carne diante do Senhor, porque ele se levantou da sua santa morada” (B1, Zacarias 2:13). Essa criação que está sempre se desdobrando não está baseada em recursos limitados, no clima global ou na interferência humana. O que não significa que o que fazemos no planeta não tenha importância, longe disso.

A mensagem de domínio na citação B2, Gênesis 1:1,3,26-28,31, significa respeito e gestão adequados, e não o exercício de poder sobre a terra e seus habitantes. E a palavra domínio aqui significa “desenvolvimento”, não intimidação. (Veja o comentário Lente Bíblica do Christian Science Sentinel para a semana que termina em 08 de maio). A criação é completa, o homem é completo (homem e mulher).


Seção 2: Tentar explicar a criação a partir de um ponto de vista material

E lá vêm a névoa e a obscuridade, subindo da terra ou do barro, da premissa da dualidade da criação. Cada resposta que recebemos da matéria traz consigo uma dúzia de perguntas. A mente mortal prospera no seu próprio desejo de resolver questões espirituais com respostas “materiais”. Avançar sem questionamento certamente não é Ciência. Na verdade, sem perguntas não temos curiosidade, não há desdobramento ou progresso e, portanto, alegria verdadeira ou cura! É que o pensamento mortal faz as perguntas erradas, baseado num senso material das coisas, em vez de no senso espiritual.

Quando me sinto empacada num desafio que esteja enfrentando, já sei que é hora de parar e esperar por uma perspectiva espiritual mais clara. Pode parecer difícil com a ansiedade batendo à sua porta (prazos, dificuldades familiares, carga de trabalho e responsabilidades pesadas), mas é na verdade a única maneira de transformar essas preocupações em clareza, espaço, alegria e liberdade. Já passei horas/dias/anos tentando resolver problemas que pareciam não ter solução, e descobri que só quando eu estou no promontório do senso espiritual é que a minha visão se desanuvia e eu consigo boas soluções. Já compartilhei um exemplo simples aqui, mas vou contá-lo novamente.

Há alguns anos eu estava no meu limite: tinha muitos prazos a cumprir, dava aulas em casa para o meu filho, tinha minha prática e os cuidados com a minha mãe. Já havia dito ao Doug (meu marido) diversas vezes que algo tinha de mudar: ou o James voltava para a escola, ou alguma outra coisa. Quando eu finalmente parei de tentar “resolver” o problema reclamando com o Doug, ficando estressada ou tentando, sem a mínima lógica, continuar a fazer as coisas da mesma maneira na minha agenda, nós achamos uma solução que me deu mais uma hora e meia por dia! Tudo que precisei fazer foi me elevar acima da névoa do pensamento material que fica andando em círculos sem nunca resolver nada.


Seção 3: A “serpente” real é aquilo que rouba nossa confiança em Deus

Não foi o que a serpente fez na versão da criação de 2 Gênesis? É isso o que a mente mortal faz. Ela teme, duvida e encena esse medo e essa dúvida. Volte ao Texto Áureo, onde lemos que Deus testifica com o nosso senso espiritual que somos filhos de Deus. Esse é o lugar para onde devemos “ir”, e não para aquele pensamento circular de que falamos na seção 2.

A mente mortal prospera na complexidade e na confusão, e o que mais a ameaça são a paz e a clareza que vêm da confiança no senso espiritual. Então, é quando estamos mais próximos de eliminar os falsos argumentos do pensamento mortal que a mente mortal parece vociferar mais alto por sua própria identidade.

Eu consigo ouvir o tom bajulador da serpente cada vez que leio a passagem: “É certo que não morrerás…”. “Não é tão mal assim”. Mas na verdade é sim! Porque cada vez que acreditamos nas falsas promessas do senso mortal também acreditamos numa falsa criação, com nascimento e morte. Podemos escolher confiar em Deus, confiar no nosso senso espiritual que nos diz que o Amor está presente mesmo quando parecemos não o sentir.

Podemos sair, fechar os olhos e ouvir a beleza do canto de um pássaro, o perfume da lavanda (se for primavera onde você está); essas coisas são sinais da presença e do amor de Deus. Podemos estar conectados ao momento presente e reconhecer que o Amor tem o poder de remover qualquer sombra de tristeza a respeito do passado ou ansiedade em relação ao futuro. Isso construirá aquela confiança inabalável na presença e no poder do Amor, que nos ajuda a reconhecer a mentira da serpente. A oferta da serpente, de um suposto conhecimento mais amplo, é brilhante. Parece ser oportuna mesmo nos dias de hoje, tantos anos depois desse mito ter sido escrito. Porém, essa oferta não traz mais conhecimento, e sim medo e vulnerabilidade.


Seção 4: Perca de vista a individualidade mortal.

Mary Baker Eddy nos diz na citação CS21 (p. 316), que podemos “desprender-se do ego mortal” – a ideia do eu como pecador (separado de Deus), ou limitado. Isso é porque somos filhos de Deus espiritualmente divinos, que não estamos nos tornando como tal. Sua passagem aqui diz: “como o homem real está ligado ao seu Criador, os mortais só precisam voltar-se em direção oposta ao pecado e desprender-se do ego mortal para encontrar o Cristo, o homem real e sua relação com Deus, e para reconhecer a filiação divina.” Esta frase começa com o homem real. Este homem real já está ligado ao seu Criador.

Não estamos criando esse vínculo com nosso Criador, mas revelando-o, elevando-nos acima da névoa do sentido material para vê-lo cada vez mais claramente. Jesus foi quem melhor ilustrou esse fato sobre o homem por meio de seu notável trabalho de cura, mas nós também podemos fazer isso em certo nível, todos os dias.

Nesta seção, Jesus ilustra nossas verdadeiras “raízes” espirituais quando ele é batizado e Deus o reivindica como seu: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (B9, Marcos 1:9-11). Isso também é nosso quando reivindicamos nossa herança e “perdemos de vista” um falso senso de criação. Jesus nos diz que veio trazer essa visão mais verdadeira para toda a humanidade, não para aqueles que já se sentiam seguros em sua identidade. Ele veio para ajudar aqueles que se sentiam separados e eram humildes o suficiente para pedir ajuda a ele (B10, Marcos 2:15-17).

O desejo de Jesus de amar e apoiar a humildade dos marginalizados é ainda mais acentuado quando ele recebe as crianças para uma bênção depois que os discípulos tentaram mandá-las embora. Ele deixa claro que “dos tais é o reino dos céus”, ou seja, são os humildes que mais rapidamente perdem de vista as visões materiais (B11, Mat. 9:1,2,13,14). Adoro essa imagem de “perder de vista” um falso eu. Estamos deixando uma falsidade para trás, não tentando “destruí-la” ou espancá-la até a morte. Estamos simplesmente avançando até que ela desapareça!


Seção 5: Aceitar a verdadeira criação nos liberta “para dominar a ideia infinita”.

Talvez isso soe muito elevado? Mas é isso que me faz voltar a estudar e orar dia após dia. Há a beleza, a totalidade, o deleite da verdadeira criação de Deus. Mary Baker Eddy coloca assim: ” Admitir para si mesmo que o homem é a própria semelhança de Deus, dá ao homem liberdade para compreender plenamente a ideia infinita. Essa convicção fecha a porta à morte, e abre-a inteiramente para a imortalidade” (CS29, p.90). Isso é vastidão no seu melhor aspecto. A matéria não pode oferecer esse escopo de descoberta ou alegria. É preciso uma tremenda humildade para continuar negando o sentido material e buscando essa verdade espiritual. Jairo certamente tinha esse tipo de humildade. Ele era um respeitado “governante da sinagoga”, mas deixou de lado sua reputação para chegar a Jesus para a cura de sua filhinha. Tenho certeza  que esse humilde reconhecimento do poder do Cristo que Jesus representou e demonstrou foi o que admitiu esse poder de cura em sua casa e resultou na ressurreição da filha morta (B14, Lucas 8:41-55). Cada um de nós pode vislumbrar a imortalidade diariamente quando abrimos nosso pensamento para a presença da Vida ao nosso redor. Há indicações da natureza duradoura do amor, do vigor, da beleza. Quando fazemos uma prática de reconhecer essas indicações como sendo a presença de Vida/Amor/Alma/Mente etc. em nossa experiência, então estamos experimentando a imortalidade aqui e agora. Estamos vivendo na única criação divina.


Seção 6: Não acredite nas mentiras, você é filho de Deus.

Muito é dito nesta lição, sobre filhos e ser filho de Deus e sobre filiação. Pode parecer clichê – mas idealmente as crianças representam a abertura ao bem, receptividade a coisas que não podemos ver com sentido material e confiança no Amor. Podemos abraçar essas qualidades ideais da infância, sejam elas ou não parte de nossa própria experiência humana.

Podemos permanecer inocentes às reivindicações da serpente, às mentiras de que somos excluídos do reino por causa de nossas próprias escolhas tolas ou de outras pessoas. Podemos aceitar a liberdade do primeiro e único relato verdadeiro da criação em que o homem e mulher e toda a vida simplesmente vieram a existir através da reflexão do Divino. Nessa reflexão estamos conectados com o Divino, sabemos recusar as mentiras do sentido material.

Como a citação bíblica 15 resume: “Amados (isto é, você e eu), não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1 João 4:1,4, parênteses adicionados). Somos semelhantes a Deus. As brumas do sentido material subirão e obscurecerão esse fato regularmente. Mas, podemos subir mais alto do que essas brumas/mentiras, através da consciência espiritual, e ficar na brilhante luz do sol da Verdade divina para ver o que Cristo Jesus viu e demonstrou – a origem espiritual do homem.

 

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