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A eterna e irrefreável causa e Criador

Ideas de aplicação metafísica para a Lição Bíblica da Ciência Cristã sobre o tema

“Deus, a causa única e o único Criador”
29 de maio a 4 de junho de 2023

preparado por Christie C. Hanzlik, C.S, de Boulder, CO, EUA

ccern@mac.com    +1(720)331-9356   christiecs.com

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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros – CedarS

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Introdução: Texto Áureo e Leitura Alternada

A Lição Bíblica desta semana nos lembra que Deus, por definição, é a causa única e o único Criador. Em outras palavras, não existe outra causa ou criador. Isso não significa dizer que um ser separado, Deus, existe e que Ele “puf”, criou o universo e “puf” fez com que as coisas acontecessem. Ao contrário, Deus é a palavra para a fonte de toda a criação e como ela é vivenciada. A criação não é uma mera coisa. A criação é o desdobramento da realidade já completa e que não tem começo. Esse desdobramento acontece infinitamente, por meio dos “ciclos da luz divina” (CS16, p. 135).

E Deus é a causa do desdobramento da criação. Quanto mais cedo nos livrarmos da perspectiva limitada de Deus como um ser separado que um dia “puf” criou as coisas, e da visão limitada de que a criação teve um ponto de início, mais rápido começaremos a compreender o conceito de eternidade e da não-existência de um começo, e sentiremos toda a maravilha de “Deus a causa única e o único Criador”. Todos nós, provavelmente, já pensamos a respeito do fato de que o tempo não pode ter um ponto de início. Se voltarmos um zilhão de anos, esse ainda não será um ponto de início, porque sempre existirá um minuto antes desse ponto e um minuto antes deste último ponto. Apesar desse conceito ser difícil de compreender, Deus – a causa única e o único Criador – só pensa em termos de eternidade e da não-existência de um começo. Deus, a Mente divina, não pensa em termos de ponto de início. Deus só conhece a ausência de início.

A não-existência de um ponto de início e o desdobramento eterno da criação é algo cheio de maravilhas, maravilhoso. Conforme o salmista diz no Texto Áureo ou ideia principal da Lição desta semana: “Graças te rendemos, ó Deus; graças te rendemos, e invocamos o teu nome, e declaramos as tuas maravilhas” (TA, Salmos 75:1). A Leitura Alternada prossegue com esse tema de louvor a Deus: “São muitas, Senhor, Deus meu, as maravilhas que tens operado e também os teus desígnios para conosco…” (LA, Salmos 40:5).

Esse versículo me lembra de uma vez em que eu estava voltando, de carro, de uma palestra no lado oeste do Colorado e decidi parar para ver o Cânion Negro de Gunnison. Era um dia nublado, a vegetação estava verdejante e os pássaros cantavam na umidade fresca da primavera. Quando me aproximei da borda do cânion, a vista me surpreendeu. Sem pensar, deixei escapar a Deus: “Deus, por que Você não me contou sobre esse lugar antes? É maravilhoso”. E então eu ouvi uma resposta de Deus, tão clara como se fosse alguém falando ao meu lado. Eu ouvi: “É assim que eu me sinto cada vez que olho para todos vocês”. A voz me assustou. Eu não tinha a expectativa de que Deus me respondesse, e ainda assim a mensagem falou ao fundo do meu ser. Apesar de estar profundamente inspirada pela visão do cânion, eu jamais esquecerei aquele momento em que essa nova perspectiva do amor de Deus por todos nós foi revelada a mim.

O lembrete que a Leitura Alternada nos dá é de Efésios, onde o autor nos descreve como “feitura” de Deus, e diz que podemos entender a nós mesmos e o nosso propósito ao observarmos o exemplo de Cristo Jesus. Efésios descreve Cristo Jesus como a pedra angular, os apóstolos e profetas como a fundação e diz que toda essa construção está perfeitamente ajustada e unida como templo santo no Senhor. Todos nós estamos “arraigados e alicerçados em amor”, e podemos descobrir mais a respeito disso pela nossa fé em Cristo, pela nossa consciência de Deus como a causa única e o único Criador (LA, Efésios 2: 10-21, 3:14-21).

 

Seção 1. Deus é único

A primeira seção é aberta pelas palavras de Deus que são compartilhadas por Isaías: “Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que não me conheces” (B1, Isaías 45:5).

Com a memória da mensagem de Deus no Cânion Negro de Gunnison ainda fresca no meu pensamento, a profecia de Isaías é ainda mais significativa. Deus está dizendo: “eu te cingirei” – te fortalecerei, te envolverei e te prepararei – ainda que não me conheças. Mesmo que ainda não estejamos aptos a conceber totalmente o que Deus é, Ele ainda assim está nos envolvendo e preparando a cada momento, todos os dias.

Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy define Deus como “O grandioso Eu Sou; Aquele que tudo sabe, que tudo vê, que é todo-atuante, todo-sábio, todo-amoroso e eterno” (CS1, p. 587). É como dizer que Deus é o único que existe. Deus é único. Anteriormente, em Ciência e Saúde, ela escreve: “Deus é individual, incorpóreo. Ele é o Princípio divino, o Amor, a causa universal, o único Criador, e não há outra autoexistência” (CS2, p. 331). Essas palavras enfatizam ainda mais Deus como único. Não existe outra autoexistência…Deus é aquilo que é autoexistente, o que significa que Ele não precisa de criador, e simplesmente é, Deus simplesmente é. Deus é o grandioso Eu sou, a grandiosa autoexistência.

É difícil encontrar palavras para descrever o grandioso eu sou, autoexistente e causa universal porque não existe nada mais a que compará-lO. Não há outra causa que possa ser comparada a Ele porque Deus é a causa universal. Deus é incomparável porque Deus é individual. Deus é único.

 

Seção 2. Deus é a única causa

A segunda seção é sobre Deus como a causa única. Ele “revela” a criação e faz com que seja vista (B3, Isaías 40:5). A seção inclui as ideias iniciais no capítulo do Gênesis, que descreve a Deus revelando a criação. Deus – o todo-sábio – já conhece e sempre conheceu toda a criação na sua completude. Gênesis 1 descreve como a totalidade da criação é revelada, dada a conhecer, a nós. Gênesis nos conta sobre o constante desdobrar da criação. “Disse Deus: Haja luz; e [já havia] luz. E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas (B4, Gênesis 1:3-27; as palavras entre colchetes foram incluídas). Na Chave das Escrituras (a segunda parte de Ciência e Saúde), Mary Baker Eddy oferece um entendimento espiritual sobre o   primeiro capítulo do Gênesis. Ela descreve a criação como uma revelação. Ela faz isso desta maneira: “Todas as questões sobre a criação divina ser tanto espiritual como material estão respondidas nesse trecho porque, embora os raios solares ainda não estejam incluídos no relato da criação, mesmo assim a luz existe. Essa luz não provém do sol nem de chamas vulcânicas, mas é a revelação da Verdade e das ideias espirituais. Isso mostra também que não há lugar onde a luz de Deus não seja vista, porque a Verdade, a Vida e o Amor preenchem a imensidade e estão sempre presentes. Não foi essa uma revelação, em vez de uma criação?” (CS3, p. 504).

Dizer que Deus é o Criador não significa que Ele “puf” criou algo do nada, mas em vez disso, que Ele revela o que já é e sempre foi, sem nenhum ponto de início, completo. Conforme Mary Baker Eddy escreve: “Essa criação consiste no desdobramento de ideias espirituais e suas identidades, que estão abrangidas na Mente infinita e são para sempre refletidas” (CS5, p. 502). E “Na revelação divina, o ego material e corpóreo desaparece, e a ideia espiritual é compreendida” (CS4, p. 561). Em outras palavras, na revelação divina, um senso limitado e restrito da existência desaparece, e a ideia ilimitada é compreendida.

 

Seção 3. Deus é a causa única e o único Criador do homem

A primeira e a segunda seções enfatizam a Deus como a causa única e o único Criador da luz e do universo, e a terceira O enfatiza como a nossa causa única e o único Criador…do nosso próprio existir e da nossa existência.

Somos o reflexo de Deus. Reflexo, nesse contexto, significa mais que apenas uma imagem num espelho. Em vez disso, é a maneira pela qual uma ideia é conhecida e expressada. Assim como o talento de um artista é refletido na sua obra, nós também somos refletidos na criação de Deus. A obra de arte O reflete.

 

Seção 4. Deus é a causa única e o único Criador

A quarta seção enfatiza novamente o fato de que apenas Deus é causa e criador ao afirmar que não há outra causa ou criador. Embora isso possa parecer óbvio, parece que cada um de nós precisa aprender essa lição – que não somos a causa ou o criador – repetidamente a cada novo desafio. O profeta Jeremias explica que Deus falou com ele e disse: “Houve alguma nação que trocasse os seus deuses, posto que não eram deuses? Todavia, o meu povo trocou a sua Glória por aquilo que é de nenhum proveito.  … a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (B10, Jeremias 2:1-13).

A carta aos Gálatas pergunta: “Sois assim insensatos que, tendo começado no Espírito, estejais, agora, vos aperfeiçoando na carne?” (B11, Gálatas 3:3). Em outras palavras, por que você não está entendendo isso? Deus é a única fonte do seu ser, agora você está tentando encontrar substância em algum outro lugar? À medida que cada um de nós aceita a verdade do ser, a verdade da existência, como vinda de Deus — a causa única e único criador —, ganhamos um senso mais amplo de nossas capacidades e potencial. Como afirma Mary Baker Eddy: “As capacidades humanas se ampliam e se aperfeiçoam na proporção em que a humanidade alcança o verdadeiro conceito a respeito do homem e de Deus” (CS10, p. 258).

Não podemos entender a realidade sem começo enquanto nos vemos como criadores. Não somos pequenos deuses que podem criar pequenas realidades. “Deus cria todas as formas de realidade.” Não há outro tipo de criação possível; Deus é o único criador (CS11, p. 513). À medida que nossa compreensão de Deus como a causa e o criador se desenvolve cada vez mais, nos libertamos da limitação e descobrimos um sentido cada vez mais completo de nossa capacidade – alcançamos “o centro e a circunferência absolutos do nosso existir” (CS12, p. 262).

 

Seção 5. Cristo Jesus mapeou o caminho para mostrar que Deus é a única causa e único Criador

A quinta seção nos lembra que Deus não é uma causa e um criador distantes, mas é uma fonte de ajuda sempre presente quando precisamos dela. Forças físicas, como gravidade e eletricidade, e assim por diante, parecem ter força e poder, mas Deus é a única causa e criador e governa até mesmo essas chamadas forças. E Deus é muito mais do que essas forças limitadas porque somos inseparáveis ​​de Deus e sentimos o conforto e a segurança de Deus, a única causa e criador. Podemos orar — estender a mão para sentir — Deus como o salmista fez quando escreveu: “No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me respondes. Pois tu és grande e operas maravilhas; só tu és Deus!” (B15, Salmos 86:7,10). Cristo Jesus nos mostrou o caminho pelo qual podemos invocar a Deus como a única causa e criador. Ele demonstrou o poder consolador e sanador de Deus e então nos disse: “Quem crê em mim crê, não em mim, mas naquele que me enviou.  E quem me vê a mim vê aquele que me enviou. Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (B16, João 12:44-46).

Assim como em Gênesis 1 aprendemos que Deus disse: “haja luz e [já] havia luz”, Deus também revelou Cristo Jesus como a luz do mundo, e também nós somos revelados como a luz do mundo. Conforme entendo as palavras de Cristo Jesus no contexto da Lição desta semana, ele está dizendo que, embora tenha demonstrado o consolo e a cura de Deus, o poder para confortar e curar não vem dele, mas vem de Deus como a única causa e O Criador. Cristo Jesus veio para nos mostrar uma luz – a verdade clara – de nosso relacionamento inseparável com Deus como a única causa e criador, e quem recebe a luz – a verdade clara – de sua mensagem nunca viverá nas trevas – dúvida e medo.

A seção inclui o relato de Cristo Jesus curando a sogra de Pedro, que estava com febre. Cristo Jesus tocou o braço da mulher e a febre a deixou, e ela imediatamente foi capaz de se levantar e começar a servir Cristo Jesus e os outros (B17, Mateus 8:14,15). A cura não veio de Cristo Jesus tocando a mulher, mas sim de sua capacidade de contemplar – ver – na Ciência – o Conhecimento da existência – a mulher perfeita, cuja causa e criadora é somente o Bem. Como explica Mary Baker Eddy, “Jesus de Nazaré foi o homem mais científico que já andou neste mundo. Ele penetrava por baixo da superfície material das coisas e encontrava a causa espiritual” (CS13, p. 313).

Cristo Jesus nos mostra o caminho para ver além dos “modelos de pensamentos” limitados e aceitar a visão completa da criação de Deus (CS14, p. 259). O que Cristo Jesus demonstrou sobre Deus como única fonte de consolo e cura é tão verdadeiro agora como era então. À medida que compreendemos a verdade científica do ser, a verdade da existência e a luz, cada vez mais solidamente, também podemos sentir a força corretiva de Deus, a única causa e criador. Como afirma Mary Baker Eddy, “O Cientista Cristão, compreendendo de modo científico que tudo é a Mente, começa a destruir o erro, tendo como ponto de partida a causalidade mental, a verdade a respeito do existir. Esse corretivo é um alterante, que alcança todas as partes do organismo humano” (CS15, p. 423).

 

Seção 6. As leis de cura funcionam em todos os tempos e para todos os que seguem o caminho da Verdade

A sexta seção continua com a explicação de Cristo Jesus nos mostrando o caminho para nos apoiarmos na Lei de que Deus é a única causa e criador. No livro de Mateus, aprendemos que Jesus foi a todas as cidades e aldeias, ensinando e pregando o evangelho — as boas novas — do reino, e curou todas as doenças e enfermidades entre o povo. Vendo Jesus as multidões, teve compaixão delas, porque desfaleceram e se dispersaram, e eram como ovelhas que ainda não sabiam quem era o seu pastor. E ele orou para que mais obreiros pudessem compartilhar as boas novas – o evangelho (B18, Mateus 9:35-38, parafraseado).

Mais tarde, em Mateus, “Tendo chamado os seus doze discípulos, deu-lhes Jesus autoridade sobre espíritos imundos para os expelir e para curar toda sorte de doenças e enfermidades” (B19, Mateus 10:1). Jesus não deu aos discípulos um poder misterioso. Ele deu a eles o conhecimento e a compreensão de Deus como a única causa e criador. Como explica Mary Baker Eddy, “O Cristianismo, como Jesus o ensinava, não era um dogma, nem um sistema de cerimônias, nem um dom especial concedido por um Jeová ritualista; mas era a demonstração do Amor divino, que expulsava o erro e curava os doentes, não meramente em nome do Cristo, a Verdade, mas em demonstração da Verdade, como tem de ser o caso nos ciclos da luz divina” (CS16, p. 135).

No livro de Lucas, Cristo Jesus explica a João que o poder de cura não é apenas para Cristo Jesus e seus seguidores imediatos, mas para qualquer um que segue o caminho da Verdade divina. Cristo Jesus explica que mesmo aqueles que estavam fora de seu grupo de discípulos poderiam seguir o caminho da cura pela Verdade, e ele diz: “pois quem não é contra vós outros é por vós” (B20, Lucas 9:49-50). E então Jesus manda designar mais setenta de seus seguidores para saírem e curarem da maneira que ele os havia ensinado. Aqui está um vídeo que mostra uma encenação dos setenta saindo para curar, com o narrador lendo os versículos do capítulo 10 de Lucas no link, em inglês.

Cristo Jesus demonstrou e ensinou a esses setenta o que Mary Baker Eddy descreve como “o Princípio divino que salva e cura” (CS18, p. 328). Ele os ensinou a deixar de lado as leis limitadas da “causalidade física” e aceitar que Deus é a única causa e criador (CS17, p. 286). E os setenta “possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!” (B21, Lucas 10:1,17-20).

Como explica Mary Baker Eddy: “Compreendendo a lei espiritual e sabendo que não existe lei material, Jesus disse: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: … pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados” (CS18, p. 328). Em outras palavras, seria bom se toda a cristandade – a sociedade mundial de cristãos – entendesse e praticasse a cura pela Verdade. Mary Baker Eddy sabia que os princípios de cura – a Ciência do ser e a verdade da existência – que Cristo Jesus demonstrou há dois mil anos são igualmente eficazes para a cura hoje. Como ela explicou: “Quando a Ciência do existir for universalmente compreendida, cada um será seu próprio médico, e a Verdade será a panaceia universal” (CS19, p. 144).

 

Seção 7. “Seja feita a Tua vontade” não se interrompe

A sétima seção coloca um ponto de exclamação em toda a Lição. Pelo que entendi, esta seção final explica que Deus é a única causa e criador e não há nada que possa interromper ou atrapalhar Deus como a única causa e criador. Em minha prática de cura, muitas vezes me concentro na Lei divina: “Seja feita a tua vontade” (Mateus 6:10; Mateus 26:42; Lucas 11:2; CS, p. 17:1). “Seja feita a tua vontade” não é uma escolha, e não é uma opção. “Seja feita a tua vontade” é uma Lei divina que não pode ser revertida. E “Tua vontade” é apenas boa. “Tua vontade” é sempre restauradora, corretiva, reveladora e uma bênção. “Tua vontade” nunca é prejudicial, desarmoniosa, injusta ou dolorosa. “Tua vontade” é boa. No contexto da Lição Bíblica desta semana, “Seja feita a tua vontade” é uma Lei divina que enfatiza o conceito de Deus como a única causa e criador. E esta seção final mostra que a vontade de Deus como a única causa e criador não pode ser desfeita, minada ou interrompida.

A seção abre com uma citação do Apocalipse, que também é a citação que Mary Baker Eddy usa para introduzir a Chave das Escrituras: “Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar” (B22, Apocalipse 3:7,8). Em outras palavras, a Chave – a revelação demonstrada por Cristo Jesus, a revelação da verdade divina da existência – foi colocada diante de nós, e nenhum homem – nenhum poder limitado – pode fechar a porta para esta verdade.

E para ilustrar o ponto de que ninguém pode fechar a porta para a verdade do ser, a seção inclui um relato dos discípulos e outros seguidores de Jesus sendo libertados da prisão e autorizados a continuar pregando e curando. Precisei procurar o relato em outras traduções para entender melhor. Aqui está o relato de acordo com a New Living Translation (Atos 5:12,17–21,34, 35-42, tradução livre):

“Os apóstolos faziam muitos sinais e prodígios entre o povo. O sumo sacerdote e seus oficiais, que eram saduceus, ficaram cheios de ciúmes. Eles prenderam os apóstolos e os colocaram na prisão pública. Mas um anjo do Senhor veio à noite, abriu as portas da prisão e os tirou. Então lhes disse: “Vão ao templo e transmitam ao povo esta mensagem de vida!” Ao raiar do dia, eles entraram no templo, conforme lhes fora dito, e começaram a ensinar o povo.”

[Para encurtar a história, basicamente as autoridades disseram aos apóstolos para parar de pregar ou então]

“Pedro e os outros apóstolos responderam: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens! Quando [as autoridades] ouviram isso, ficaram furiosos e queriam matá-los. Mas um membro, um fariseu chamado Gamaliel, que era especialista em leis religiosas e respeitado por todo o povo, levantou-se e ordenou que os homens fossem mandados para fora da sala do conselho por um tempo. Então ele disse a seus companheiros: Homens de Israel, cuidado com o que vocês estão planejando fazer com esses homens!”

[E então ele explicou que os falsos profetas e seus seguidores sempre desaparecem por conta própria]

“Portanto, meu conselho é: deixem esses homens em paz. Deixa-os irem. Se eles estão planejando e fazendo essas coisas apenas por conta própria, logo será derrubado. Mas se for de Deus, você não poderá derrubá-los. Você pode até se encontrar lutando contra Deus! Os outros aceitaram o conselho [de Gamaliel].

[E então eles açoitaram os apóstolos e os enviaram com outro aviso]

“Os apóstolos deixaram o sumo conselho regozijando-se por Deus os ter considerado dignos de sofrer humilhação pelo nome de Jesus. E todos os dias, no templo e de casa em casa, eles continuaram a ensinar e a pregar esta mensagem: “Jesus é o Messias”.

Este relato ilustra como “Seja feita a tua vontade” não pode ser interrompido. Essa história me lembra outra Lei divina na qual confio com frequência: “você nunca está mais seguro do que quando está fazendo a obra de Deus”.

Deus é a única causa e, portanto, não há outro poder que possa se opor a essa causa. Como explica Mary Baker Eddy, “A causalidade espiritual é a única questão a considerar, pois mais do que todas as outras, a causalidade espiritual tem relação com o progresso humano” (CS20, p. 170). Mary Baker Eddy também declara que se algum sistema honra a Deus, ele “…deve receber apoio, não oposição, de todos os pensadores. E a Ciência Cristã verdadeiramente honra a Deus como nenhuma outra teoria O honra, e faz isso como Ele determina, realizando muitas obras maravilhosas por meio do nome de Deus e da natureza divina” (CS21, p. 483).

Assim como os discípulos e seguidores de Jesus precisavam confiar em Deus como a única causa e criador há 2.000 anos, também podemos aprender a fazer isso agora. Mary Baker Eddy nos ajudou a saber o que fazer quando parece que enfrentamos oposição à cura espiritual. Ela escreveu: “Podes saber que é a Verdade que começa a liderar, quando vês o pequeno número e a fidelidade de seus seguidores. É assim que a marcha do tempo conduz para a frente a bandeira da liberdade. Os poderes deste mundo combaterão e darão ordem às suas sentinelas para não deixarem a verdade passar, enquanto esta não adotar seus sistemas; mas a Ciência, sem fazer caso da baioneta em riste, continua sua marcha. Sempre há algum tumulto, mas também há um cerrar fileiras em favor da norma da verdade” (CS24, p. 225).

Podemos não ser presos por nossas crenças da mesma forma que os discípulos e seguidores de Jesus, mas a verdade de que Deus é a única causa e criador parece enfrentar a oposição do que Mary Baker Eddy descreve como “Os códigos humanos, a teologia escolástica, a medicina material…” (CS25, p. 226). A Ciência Divina – a Verdade do ser conforme demonstrada por Cristo Jesus – é revelada e se dará a conhecer apesar dessa oposição. Assim como o “anjo do Senhor” libertou os discípulos e seguidores de Jesus da prisão para que eles pudessem compartilhar o evangelho e curar as multidões, também podemos sentir o anjo do Senhor orientando-nos a compartilhar o evangelho e curar os enfermos (CS25, p. 226). Podemos nos alegrar com o fato divino de que Deus é a única causa e criador. Somos guiados e protegidos por essa verdade, que nos liberta da limitação, da carência e do desânimo. Como proclama Mary Baker Eddy: Cidadãos do mundo, aceitai a “gloriosa liberdade dos filhos de Deus”, e sede livres! (CS26, p. 227).

 

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A equipe de tradução para o português é composta por Ana Paula Steffler, Elisabeth Zir Friedrichs, Laura Soriano Yawanawa, Martha Henriques, Miguel De Castro e Ovídio Trentini.

Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.

Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/

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