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CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

Eleva-te ao conceito de maternidade do Amor divino!

29 de janeiro a 4 de fevereiro de 2018

O AMOR

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Abreviações: Bíblia – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH;

Bíblia Mensagem – MSG; Ciência Cristã – CC; Ciência e Saúde – CS; Lição Bíblica – LB

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Aqueles que lutaram com questões feministas recentemente encontrarão nesta lição uma perspectiva que traz força, cura e consolo. A compreensão do Amor e dos aspectos femininos do Amor, ilustrados em algumas histórias bíblicas, proporciona um profundo senso espiritual da feminilidade do Amor, trazendo à tona segurança, justiça, maternidade e cura. Homens, não tenham receio, pois esta lição ajuda todos a compreender mais profundamente a unidade do Pai-Mãe-Deus. Afinal, Deus é Um só. Assim, Pai-Mãe não são dois seres em um, mas um só, inteiro, amável e poderoso Deus que ama universalmente e expressa Sua inteireza em cada um de nós.

Para muitos de nós, nossa mãe foi, ou pode ter sido, a primeira a nos mostrar o amor incondicional. Era a ela, provavelmente, a quem recorríamos em primeiro lugar em busca de consolo, até crescermos. Nosso Texto Áureo (Isaías 45:22; 66:13 – “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. … Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei), toma essa metáfora e diz que não há outro amor senão esse amor materno e que este amor salva. Ele salva da insatisfação, de tudo o que nos deixaria infelizes, doentes, pobres ou temerosos. E a Leitura Alternada (Deuteronômio 32:9-12; Salmos 17:1, 5, 7-9, 15:18;1) explica como somos preciosos para esse Amor-Mãe. A analogia de uma águia é usada aqui e na primeira seção para ilustrar as qualidades maternais de Deus. O Amor também nos ouve, guia, livra da opressão, de inimigos – todos prenúncios dos exemplos bíblicos contidos na lição. E temos a garantia, ao final da LA, de que seremos realmente satisfeitos (da mesma forma que salvos no TA) quando “despertarmos”, ou seja, quando nos tornarmos cônscios do fato de que somos criados à semelhança de Deus, o Amor.

Seção 1: Honre tanto a paternidade como a Maternidade de Deus

Existe, obviamente, um precedente bíblico para que se considere Deus como Mãe; tal como a passagem do TA. A Sra. Eddy toma essa imagem e a incorpora na interpretação espiritual da Oração do Senhor ao traduzir “Pai Nosso” como “nosso Pai-Mãe-Deus”. E no versículo seguinte: “Santificado seja Teu nome” (ou identidade) – o Pai ou Mãe – é citado como “Adorável Um e Único”, não dois. Assim como o Quinto Mandamento (B1, Deuteronômio 5:16) nos diz para honrarmos nosso pai e nossa mãe, devemos também honrar a maternidade e a paternidade de Deus. A fim de fazer isso, precisamos alcançar uma compreensão mais profunda do que essas qualidades femininas espirituais nos proporcionam como reflexos de Deus, o Amor. Quanto à águia que aqui é citada, como na LA, ela é considerada como representando fortes qualidades maternais. Ela constrói seu ninho em lugares seguros e inacessíveis, tais como “um penhasco” (B4, Jó 39:28), que também representa um fundamento forte e sólido. Na citação B2 (Êxodo 19:3, 4), Deus diz a Moisés: “…como vos levei sobre asas de águia”, indicando a grande força e o grande alcance dessas asas durante o voo. Tais imagens se combinam para ilustrar a força e a proteção que as qualidades maternais de Deus trazem ao homem.

Seção 2: Uma visão mais elevada de Maternidade

Ana está em profundo desespero por ser estéril. Embora não conste no relato, seu marido tinha uma segunda esposa que não tivera problemas em dar-lhe filhos, e ela zombava de Ana por sua incapacidade. Nos tempos bíblicos, e por milênios, não poder gerar filhos fazia com que as mulheres se sentissem sem valor, inúteis e envergonhadas. Os filhos eram a única e verdadeira riqueza em algumas culturas. Ainda hoje, há mulheres que enfrentam profunda tristeza e sentimentos de vergonha se não podem conceber. Embora o marido de Ana a amasse, ela sofre terrivelmente e ora a Deus sobre a questão. O que ela faz no templo pode ser assemelhado à passagem de Eddy em Ciência e Saúde, onde ela diz que o “desejo é oração; e nenhuma perda pode ocorrer por confiarmos nossos desejos a Deus, para que sejam moldados e elevados antes de tomarem forma em palavras e ações” (CeS, p. 1). Ao dar o filho para servir a Deus, ela estava, em certo sentido, abrindo mão de seu desejo pessoal de ter um filho para simplesmente satisfazer o “desejo” (por mais suave e amável que fosse) de ter um filho, ou respeito social, e por reconhecer a verdadeira natureza espiritual de Deus como única Mãe. Ela estava ganhando aquelas “concepções mais divinas” mencionadas em Ciência e Saúde (CS12, p. 260). Não há aqui o desejo de ter um filho para “moldá-lo” segundo os próprios ideais. Em vez disso, ela estava pronta para entregar a ideia de filho a Deus, para que a verdadeira Mãe o moldasse e educasse (CS10, p. 236).

Seção 3: Débora representa a sabedoria e a coragem do Amor

Débora foi uma das Juízas de Israel antes da monarquia. Na história de sua vitória sobre o exército canaanita, bem melhor equipado, ela ilustra uma elevada compreensão de poder. Em sua posição de profetisa, ela sabia que não seria a força bruta que venceria os carros de Sísera (os israelitas não tinham carros), mas sim a sabedoria e o amor de Deus. A vitória de Débora pode ser vista metaforicamente como sua disposição de não aceitar o sistema dominante de guerrear (carros). Ela sabia que seu poder vinha de Deus e que não dependia dos recursos terrenos. Nossa única esperança, seja homem ou mulher, para vencer o medo é por meio de uma profunda compreensão do amor de Deus. A coragem que Eddy demonstrou ao compartilhar a descoberta da Ciência Cristã foi um exemplo do profundo amor e desejo maternais de oferecer consolo a um mundo faminto. Ela faz referência a essa coragem em CeS: “Neste período revolucionário, … a mulher avança para lutar com Golias” (CS14, p. 268). E a história de Golias é a típica história de ir a uma batalha sem os típicos recursos terrenos. Em Deus, o Amor, está nossa única e verdadeira vitória.

Seção 4: O Amor eleva as leis de justiça.

Essa bela história de como as filhas de Zelofeade puderam herdar a propriedade do pai ilustra como o Amor supre a justiça quando a ele nos dirigimos na busca por respostas. Essas mulheres vieram a Moisés, é verdade, mas a história diz que “Moisés levou a causa delas perante o Senhor” (B14, Números 27:2-7). É claro que Deus, o Amor, orientou Moisés a dar-lhes a porção que fora de seu pai. Voltar-nos a Deus em tempos de injustiça, pode fazer com que alcancemos um senso mais claro daquilo que nos é dado por Deus. O Amor nunca retém o bem de Sua criação, como vemos em Salmos: “Tu és a porção de minha herança” (B15, Salmos 16:5, 6). Vemos de onde vem nossa verdadeira herança e Ciência e Saúde afirma que esse Cristianismo “mais prático” está aqui, batendo à porta de nossa consciência, e que se encontra na compreensão do Amor. Embora as leis humanas às vezes não sejam justas, ainda assim, podemos vivenciar a justiça, da mesma forma que Ana vivenciou a maternidade, por meio de uma elevada compreensão do poder infinito e do governo do Amor. Pode ser necessária muita coragem, como foi o caso de Débora, e também persistência e humildade como da mulher mencionada na próxima seção; mas a justiça é uma qualidade infinita do Amor divino e não pode ser constrangida pela lei humana.

Seção 5: A expressão de maternidade por Deus é persistentemente dócil.

Jesus disse que os humildes herdarão a terra. Essa história é um exemplo de suavidade que traz grande conforto a quem é mãe. É uma história um tanto difícil de ler, posto que pensamos em Jesus como invariavelmente amoroso. Embora ele, às vezes, tivesse sido duro com muitas pessoas, fariseus e escribas em particular, não creio que sua ação não tivesse sido orientada pelo amor. Mas aqui, ele parece chamar uma mulher, que clama pela cura de sua filha, de ‘cachorrinho’. A mulher era gentia, não era judia. Jesus lhe diz que fora enviado para curar os filhos de Israel (embora haja exemplos de curas de pessoas que não eram judias, tais como soldados romanos). Talvez nunca cheguemos a saber porque Jesus a tratou assim, mas a humildade e a persistência dela são uma bela indicação da profundidade do amor de mãe pela filha. É claro que ele curou a filha da mulher, mostrando que todos são dignos do amor de Deus. A citação CS21 nos lembra do fato idêntico na situação de Ana, mostrado na Seção 2. Deus é Amor universal, Ela (Deus) “não intervém a favor de um devoto, deixando de atender a outro que ora tanto quanto aquele” (p. 12). Essa mulher veio a Jesus porque vira nele o Amor sanador de Deus. Ela reconheceu o poder do Amor, e não se deixou desanimar por palavras de qualquer teor. Quando somos afrontados por injustiça, mesmo que só em palavras, podemos permanecer, como essa mulher, humildes, persistentes e amáveis. Ao agirmos assim, nos abrimos para ver o poder do amor de Deus-Mãe. Em vez demonstrar fraqueza, isso demonstra muita força e um senso de verdadeiro valor, tanto para homens como para mulheres!

Seção 6: O amor materno é expresso no Consolador.

Essa Ciência divina que Eddy descobriu e fundou traz-nos aquele Amor Materno que consola em toda necessidade. Relembrando o TA: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro. … Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei”, percebe-se evidência bíblica do poder do Amor Materno. Temos esses maravilhosos exemplos da Bíblia na lição da semana para guiar-nos ao fato de que essa Mãe está presente hoje como Amor. O Amor tem infinito poder, capacidade criativa, coragem, humildade e cura para distribuir a cada um de nós. Todos nós, cada um de nós, somos expressões desse Amor. Como diz Eddy: “O homem e a mulher, coexistentes e eternos com Deus, refletem para sempre, em qualidade glorificada, o infinito Pai-Mãe-Deus” (CS27, p. 516).

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Este estudo metafísico foi preparado por Kerry Jenkins, CS de House Springs, MO, EUA, Kerry.helen.jenkins@gmail.com, (314) 406-0041

A equipe de tradução para o português é composta por Ana Paula Wagner, Dulcinea Torres, Elizabeth Friedrich, Leila Kommers, Ovídio Trentini e William Trentini. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.

Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.

Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será postado, no link abaixo, na 2a. feira. Sua tradução para o português será postada até a 4ªfeira. Busque e leia o texto em inglês em http://www.cedarscamps.org/metaphysical.

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