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CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

[“Sinta hoje o conforto sanador do amor de Deus”]

“A Ciência Cristã”

20 a 26 de junho de 2022

Estudo preparado por:

John & Lindsey Biggs, C.S     Maryland Heights, MO, EUA

+1(541) 418 1176 johnbiggscs@gmail.com     +1(541) 460 3515 biggs.lindsey@gmail.com 

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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros –  CedarS

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Introdução

A Lição desta semana tem muitos belos temas sobre a cura, o consolo e a restauração do Amor de Deus. Esse ministério de cura foi maravilhosamente expresso por Cristo Jesus, nosso Salvador. Ele reside permanentemente conosco por meio do Consolador, e Espírito da Verdade, que traz todo o bem – nossa natureza espiritual – à nossa lembrança para o benefício sanador de todos.

Ao longo desta Lição temos a certeza do amor eterno de Deus, mostrando-nos o verdadeiro conhecimento a respeito de nós mesmos e dos outros, e nos incentivando a compartilhar essa riqueza espiritual com os outros também.

 

Texto Áureo

A palavra “conforto” vem do latim comfortare, que significa “fortalecer grandemente”.

O amor de Deus nos puxa para os braços confortadores da paz e do amor, e eles nos envolvem, aconchegam e abrigam até que as tempestades tenham passado. O amor de Deus nutre-nos até que nos sintamos restaurados, em paz e renovados. O amor de Deus é força e gentileza ao mesmo tempo.

O amor reconfortante de Deus nos ajuda a nos vermos conforme Deus nos vê: puros, imaculados, sem pecado, espirituais, perfeitos e livres – especialmente quando essa não é nossa visão sobre nós mesmos. Seu amor nos assegura: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo”. E nos permite sentir as profundas correntes do Espírito, a sentir-nos refrescados e calmos – como uma brisa suave. Seu amor nos faz sentir felizes, confortados e fortes – prontos para corrermos nossa corrida. Ele diz: “Eu acredito em você; você consegue!” O amor de Deus é como segurar um espelho que nos permite ver e conhecer quem realmente somos e de onde realmente pertencemos. O amor de Deus nos capacita a dizer “sim” a Deus – a concordar com Ele de toda alma e de todo coração.

Esse amor reconfortante nos faz confiar em quem somos como filhos espirituais de Deus. Não vê um grão de pecado a nosso respeito ou na nossa identidade. 

Esse amor reconfortante nunca nos deixa onde nos encontrou. Sua presença restaura, abençoa e cura. Nunca saímos de mãos vazias. Em vez disso: “[sentimos] a paz inefável que provém de um amor espiritual que preenche todo o pensamento” (CS, p. 264).

 

Leitura Alternada

A Leitura Alternada segue com belas passagens de Isaías: “Como pastor, apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos e os levará no seio; as que amamentam ele guiará mansamente” (Isaías 40:11). 

Elas ecoam o tema do Amor poderoso e sanador de Deus – Deus acalma, restaura e ajuda. Será que cada um de nós não gostaria de ficar aninhado no colo de Deus? A salvo, calmos e livres; segurando a mão do nosso Pai e deixando nosso Pai-Mãe realizar o trabalho. Essas passagens nos garantem que é da nossa natureza confiar em Deus, e é a natureza dEle dar-nos a força, a gentileza, a coragem, a paz e a paciência de que precisamos. Deus faz o trabalho pesado. Nós cedemos e ouvimos. 

Assim como o oceano, lindo e profundo, sustenta um navio de cargas pesadas; a mesma água sustenta os filhotinhos de ganso. Não importa o quanto as coisas sejam leves ou pesadas; é uma lei de Deus que afeta a todas. Somos sustentados dessa mesma maneira, por um amor que é tão poderoso quanto o oceano e tão gentil quanto a maré. É um amor cheio de poder, que abraça a todos.

As passagens seguintes estão cheias da ação de Deus. Seu amor sanador e reconfortante nos sustenta!

 

De acordo com os estudiosos, o livro de Isaías é dividido em 3 partes:

Primeiro Isaías (Isaías 1 – 39): Isaías de Jerusalém

Segundo Isaías (Isaías 40-55): Profetas no exílio

Terceiro Isaías (Isaías 56-66): Após o exílio 

 

“Um dos maiores poetas hebreus da Bíblia, o profeta anônimo conhecido como o segundo Isaías, trouxe uma mensagem de esperança e consolo a seus companheiros exilados durante os últimos anos de cativeiro na Babilônia (540 AC). Ao anunciar que o tempo do castigo está cumprido, Segundo Isaías proclama que YHWEH [ou Yahweh] não apenas perdoou completamente o seu povo, mas também lhes garantiu liberdade, guiando-os num “novo êxodo”, saindo da Babilônia em direção à Terra Prometida” (The Old Testament, An Introduction to the Hebrew Bible, Stephen L. Harris, p. 254; O Antigo Testamento, Uma introdução à Bíblia Hebraica [Tradução Livre]).

 

Seção 1. É grande a fidelidade de Deus.

Essas passagens em Isaias (B1) e Deuteronômio (B2) são excelentes para nos lembrarmos de como Deus é fiel e bom!

Há um hino maravilhoso que combina perfeitamente com essas passagens:

 

Grande é Tua fidelidade!

Grande é Tua fidelidade!

Vejo novas bênçãos a cada manhã

Tudo de que precisei, Tua mão me trouxe

Grande é Tua fidelidade, ó Deus para mim!

(Christian Science Hymnal, No.  487 [Tradução Livre])

 

“Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos.” (B2, Deuteronômio 7:9)

 

Deus mantém Sua palavra! Deus é fiel! 

1828 Webster Dictionary (Dicionário Webster 1828) define conhecer como: perceber com certeza; entender claramente, ter uma percepção clara e correta da verdade, do fato ou de qualquer coisa que realmente exista [Tradução Livre]. 

Conheça a Deus com certeza absoluta! Foi isso o que Jesus fez. Ele conhecia a Verdade e a verdade libertou a todos ao seu redor. 

A compreensão correta acerca de Deus cura! Talvez seja reconhecer a Deus como sua Mente que traga as soluções de que você precisa; ou compreender a luminosidade e o encanto da Alma que governa a sua vida; ou a energia do Espírito que traz entusiasmo e vitalidade. Explorar cada um dos sete sinônimos é uma excelente maneira de compreender a Deus mais completamente! 

É importante nos lembrarmos do quanto Deus é bom e perfeito, e de negarmos qualquer coisa que nos impeça de ver isso na nossa experiência (tal como a crença de que a matéria tenha poder, inteligência, ação etc). 

Mary Baker Eddy escreve sobre como é que a compreensão espiritual acerca de Deus cura: “E nossa ignorância a respeito de Deus, o Princípio divino, que produz aparente desarmonia, e compreende-Lo corretamente restaura a harmonia” (CS, p. 390). 

Em muitos dos testemunhos e artigos dos periódicos da Ciência Cristã há uma correlação entre a cura e uma nova compreensão acerca de Deus – acerca da natureza da realidade e da relação de amor entre Deus e o homem. Muitas vezes o autor diz que a cura física foi resultado da inspiração e percepção incríveis que ele teve. É assim que a cura espiritual funciona. Ela ilumina o nosso pensamento, nos livrando do joio mental para que possamos ter uma consciência pura da luz – uma consciência espiritual – e tudo que é dessemelhante do bem simplesmente se desvanece.

Aqui está uma bela cura: O problema de pele desapareceu.

O que isso tem a ver com Jesus? Jesus era e é o cumprimento da promessa de Deus para nós. Ele personificou totalmente a ideia divina, mais que qualquer outra pessoa, e provou a totalidade do Espírito, do amor de Deus, e a nulidade da matéria. Jesus veio mostrar a natureza de Deus para todos nós! Ele definiu e expressou claramente o grande EU SOU. Ele conhecia a Deus, seu Pai, tão claramente que as pessoas eram curadas na sua presença.

Ele disse que nada dessa bondade era realizada por ele mesmo: “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma por que ouço, julgo. O meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou” (João 5:30). Era o Cristo, a consciência do bem por meio do Espírito Santo, que agia nele trazendo as obras de cura.


Seção 2. O Consolador habitará conosco para sempre.

 

“Porque o Senhor tem piedade de Sião; terá piedade de todos os lugares assolados dela, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do Senhor; regozijo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de música.” (B5)

 

Não é isso o que todos nós queremos? Sentir a alegria e o contentamento do Senhor? Prósperos, cheios de propósito, nosso cálice transbordando? Esse é o efeito do conforto de Deus! Deus nos restaurando a sanidade.

Eu amo essa parte da definição de Sião em Ciência e Saúde: “Sião. Fundamento e superestrutura espirituais; inspiração; força espiritual” (CS, p. 599). 

 Essas são as verdadeiras qualidades de cada um de nós. Representam o que   realmente somos. Viva, sinta e incorpore essas qualidades hoje! 

Da pesquisa Bible Lens, Christian Science Sentinel [Tradução Livre]:

 

“Sião era originalmente o nome do ponto mais alto da cidade de Jerusalém. Depois que Davi tomou essa fortaleza dos Jebuseus (Samuel 5:7), ela geralmente era chamada de Cidade de Davi. Com o tempo, Sião se tornou sinônimo de Jerusalém e de toda a nação de Judá. Séculos mais tarde, o autor de Hebreus identificou Sião como a ‘cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial” (12:22). Conforto e renovação eram promessas espirituais duradouras para a tribo de Judá, que estava sitiada. Aqui, essas qualidades são representadas pelas plantas florescendo e pelas músicas alegres, que ilustram o cuidado abundante de Deus em cada experiência no ermo”.

 

“Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1João 1:5). Qual é o papel da luz? Ela ilumina, clareia o caminho; aniquila a escuridão para que possamos ver com clareza; dá entendimento.
Parte do papel de Jesus foi ser essa luz! Revelar a luz do Cristo; mostrar-nos a nossa verdadeira natureza divina. Quando as pessoas viam essa luz, sentiam quem realmente eram e o quanto Deus é bom, e eram curadas. Elas saltavam, cantavam louvores e se alegravam! Não conseguiam esconder a luz. Tinham de compartilhá-la.

 A luz sempre tem efeito! [Onde quer e quando quer que chegue, nunca é “em vão”]. 

Jesus disse: “Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas” (B7, João 12:46). 

O Mestre era um reflexo e uma transparência tais para a Verdade que ele disse que olhar para ele era como ver o Pai, Deus. Imagine ser uma janela assim para Deus – limpar toda a sujeira do ego, da limitação, do medo, da falsa crença – de forma que quando alguém olha para você simplesmente vê a luz de Deus brilhar! 

Esse foi o poder que Jesus representou!

 

“O Pai, que permanece em mim, faz as suas obras” (B8, João 14:10). Era o Pai que habitava em Jesus, e o Pai que habita em nós, quem faz as obras. 

 

 “Conforme os cientistas cristãos entendem, Jesus curava por reflexo. Ele disse: ‘o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai’ e ‘O Pai, que permanece em mim, faz as suas obras’. Mary Baker Eddy ecoa essa ideia: ‘Tudo o que eu já realizei foi feito tirando a Mary do caminho e deixando Deus ser refletido. Quando eu atingia esse tom, os doentes eram curados sem uma palavra” (Mary Baker Eddy: Christian Healer, Amplified Edition, p. 24-25; Mary Baker Eddy: Uma vida dedicada à cura, versão ampliada).

 

Jesus também disse que o Consolador, o Espírito da Verdade, nos lembraria de quem realmente somos! É isso o que a Ciência Cristã faz. Ela nos lembra quem somos e de onde viemos. Talvez seja por isso que ao estudamos a Palavra de Deus e ouvirmos as Sua mensagens angelicais nos sintamos como que retornando ao lar.

 

“O Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (B8, João 14:26). 

 

A Pesquisa no Bible Lens acrescenta: 

 “Esse Consolador, conforme o Mestre, é enviado por Deus – mas permanecerá com eles permanentemente” (Bible Lens Research, Christian Science Sentinel [Tradução Livre]).

 

Seção 3. O verdadeiro conhecimento e os rios limpos.

Aqueles demônios e diabos mencionados brevemente na passagem de Mateus 8, aqui na citação B10, eram um grande problema nos dias de Jesus. A palavra “demônio”, ainda é uma palavra ruim nos dias de hoje, era relacionada naquele tempo a uma palavra grega que significava “conhecimento”. Demônios eram espíritos do conhecimento, alguns bons, outros maus, mas era seu suposto poder de conhecimento sobre o estado do homem que lhes dá relevância nessas curas. Em outras palavras, expelir um demônio ou diabo significava remover uma declaração falsa sobre o estado de uma pessoa – recusar-se a aceitar um falso conhecimento a respeito de alguém. Se desejamos ver quem realmente somos – ou quem um indivíduo na família do homem realmente é – precisamos ter certeza de que estamos lidando com uma fonte acurada de conhecimento. 

O que acontece quando você entra num rio? Bem, uma coisa é que você ficará limpo – a água que corre remove as camadas de sujeira que se acumularam. Para fazer relação com meus comentários anteriores sobre falso conhecimento, a água corrente revela o que é verdade a seu respeito: o fato de que você não é uma pessoa suja e poeirenta, mas na verdade perfeitamente clara e límpida. Muitos cristãos desejam ser batizados em rios, como você pode ler no texto em inglês Baptized in the Holy Spirit (Batizado no Espírito Santo, na edição de 22 de julho de 2002 do The Christian Science Journal). Foi escrito pelo aluno do CedarS Roger Gordon, que é capelão da Ciência Cristã. Muitas pessoas ainda lavam suas roupas e sua louça, e pega sua água de beber nos rios – essas são atitudes que fazem com que se sintam seguras, estabelecidas e confortáveis. O Salmo 46, compartilhado na citação B9, descreve isso numa metáfora: “Há um rio, cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada; Deus a ajudará desde antemanhã”.

Mary Baker Eddy define “rio” como: “Canal do pensamento. Quando manso e não obstruído, simboliza o curso da Verdade; mas lamacento, agitado e impetuoso, é uma indicação do erro” (CS, p. 593). 

Ao combinar essas ideias – da cura florescer do verdadeiro conhecimento a respeito de Deus e de si mesmo, como o símbolo e o poder de um rio – eu vejo como é importante que o nosso próprio canal de pensamento – literalmente a maneira como pensamos – seja governado por algo realmente bom e confiável. É isso o que a Ciência Cristã, a lei de Deus, oferece. “O homem é espiritual e perfeito; e por ser espiritual e perfeito, tem de ser compreendido dessa maneira na Ciência Cristã” (CS17, p. 475); essa expressão ilustra a importância de termos uma lei e nos atermos a ela. A Ciência Cristã revela a verdade acerca do homem – que é espiritual e perfeito – e então qualquer conhecimento demoníaco (qualquer outro suposto conhecimento) sobre o homem tem simplesmente de ruir. Temos de nos permitir admitir a presença e a possibilidade da perfeição de Deus, que sustentam e definem a perfeição do homem, e alegrar-nos nas coisas maravilhosas que esse fato mostra sobre a nossa capacidade, nossa saúde e nossas oportunidades.

 

Seção 4. Alegra-te no poder de Deus, não no nosso próprio.

Jesus “… deu [aos discípulos] poder contra os espíritos imundos…” (B13, Mateus 8:14–16). 

Esta passagem da Bíblia me impressionou de uma maneira engraçada. É uma descrição com a qual estou familiarizada, e geralmente passo direto, mas hoje fiquei realmente preso pensando em… hmmm… o poder de curar era um dom especial e pessoal que Jesus concedeu? Isso não se alinha com aquilo que o registro bíblico como um todo ensina sobre a natureza espiritual inata de todos. Voltei-me para a seção “Lições Bíblicas” de Mary Baker Eddy em seu trabalho, Escritos Diversos 1883-1896, e embora essa passagem bíblica em particular não seja explicada, uma ideia muito semelhante, do Evangelho de João, é a primeira passagem que ela considera. Achei muito útil para entender essa passagem! Ela escreve, primeiro citando uma passagem de João e depois sua explicação: 

 

“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (João 1:12,13).

 

Acaso a filiação espiritual é uma dádiva pessoal que foi outorgada ao homem ou é a realidade do seu existir, na Ciência divina? O conhecimento que o homem tem dessa grandiosa verdade lhe confere poder para demonstrar o Princípio divino de sua própria existência, o qual, por sua vez, é indispensável para que ele compreenda sua filiação, sua unidade com Deus, o bem. 

A filiação do homem, mencionada no texto, é sua relação espiritual com a Deidade; não é, portanto, uma dádiva pessoal, mas é a ordem da Ciência divina. 

O apóstolo insiste conosco para que aceitemos este grandioso fato: “A todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus”. Os mortais perderão o senso que eles têm de mortalidade — enfermidade, doença, pecado e morte — na proporção em que adquirirem o senso da preexistência espiritual do homem como filho de Deus; como o progênito do bem, e não do oposto de Deus — ou seja, o mal, ou um homem caído da graça divina (Escritos Diversos, p. 180-181). 

Foi muito útil ver como um estudo mais aprofundado iluminou a substância do que realmente está sendo ensinado aqui. A substância disso certamente se aplica ao relato de Mateus também. Através dos ensinamentos e demonstrações de Jesus, todos nós aprendemos sobre “a preexistência espiritual do homem como filho de Deus”, e isso nos permite curar – ver a revelação do que Deus já fez. A atemporalidade desta oportunidade e capacidade é tão reconfortante, porque significa que esta salvação ativa está disponível para todos. A lei de Deus se aplica muito além dos credos ou origens humanas!

 

Seção 5. Agradecendo nosso Pastor.

O livro de Apocalipse na Bíblia é muitas vezes difícil para as pessoas entrarem! Sou muito grato por termos o capítulo de Mary Baker Eddy intitulado “O Apocalipse” em Ciência e Saúde, conduzindo-nos através de parte do Apocalipse e mostrando como a inspiração é vital para nosso estudo. Esta passagem em particular mostra a importância de receber voluntariamente a verdade e realmente se envolver em “digerir” a verdade, estudá-la e vivê-la verdadeiramente: 

 

“Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo; e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra,

A voz que ouvi, vinda do céu, estava de novo falando comigo e dizendo: Vai e toma o livro que se acha aberto na mão do anjo em pé sobre o mar e sobre a terra.

Fui, pois, ao anjo, dizendo-lhe que me desse o livrinho. Ele, então, me falou: Toma-o e devora-o; certamente, ele será amargo ao teu estômago, mas, na tua boca, doce como mel.” (B14, Ap. 10) 

 

Eu costumava me perguntar por que Mary Baker Eddy insistia que os Cientistas Cristãos tivessem seus próprios exemplares de Ciência e Saúde – não porque eu achasse que não era um livro necessário, mas porque parece tão óbvio que um Cientista Cristão deveria ter o livro-texto! Mas então me peguei ao longo dos anos acidentalmente fazendo mais e mais declarações pessoais (para pacientes da minha prática pública, alunos da Escola Dominical e àqueles com quem eu compartilhava minhas ideis), cujo conteúdo certamente demonstrava meu amor pela Ciência Cristã, mas também eram muito mais baseadas em na opinião.

Um dia em meus estudos, porém, me deparei com esta afirmação: 

 

“O Cientista Cristão necessita de minha obra Ciência e Saúde como seu livro-texto, e o mesmo se aplica a todos os seus alunos e pacientes. Por quê? Primeiro: Porque é a voz da Verdade para esta época e contém a declaração completa da Ciência Cristã, ou seja, da Ciência da cura por meio da Mente. Segundo: Porque foi o primeiro livro conhecido a conter uma declaração minuciosa da Ciência Cristã. Por conseguinte, este livro foi o primeiro a expor as regras para se demonstrar esta Ciência, e nele está registrada a Verdade revelada, incontaminada por hipóteses humanas.” (CS25, p. 456)

 

Percebi que não estava seguindo o espírito dessa instrução. O livro Ciência e Saúde honra a capacidade de cada um de compreender e demonstrar corretamente as verdades ali explicadas; o melhor presente que eu poderia dar aos meus pacientes e alunos da Escola Dominical era uma maior familiaridade com o livro (e com a Bíblia) e reconher a capacidade inata de cada um deles em entender a letra e o espírito. Sou sempre muito grato por ver como cada questionamento é realmente respondido através da Bíblia e dos escritos de Mary Baker Eddy – às vezes precisamos procurá-la, mas a substância de cada pergunta que podemos ter certamente é respondida em nossos preciosos livros. 

A Palavra de Deus é uma Palavra viva e fala diretamente a cada um de nós. O testemunho a seguir é compartilhado com permissão do paciente. Nunca esquecerei uma noite em que me pediram para ajudar um jovem em um acampamento de verão da Ciência Cristã, o qual me disse que estava orando com sua fé e compreensão na Ciência Cristã, mas que também precisava de ajuda. Eu compartilhei algumas ideias, mas ficou claro que isso não estava resolvendo. Estávamos sentados um de frente para o outro no meu escritório no acampamento, então abri o livro Ciência e Saúde e comecei a ler em silêncio. Cerca de 5 ou 10 minutos se passaram, e de repente ele deu um pulo e disse: “Eu não tenho mais dor! Estou me sentindo totalmente melhor!” Nós nos regozijamos juntos, ele me perguntou o que eu havia feito, e apenas disse que tinha lido o Ciência e Saúde e, enquanto lia, afirmava ele era receptivo a essas ideias. Nós dois estávamos tão felizes, e ele teve um maravilhoso tempo nos dias que lhe restaram no acampamento. E como muitos leitores deste estudo metafísico sabem, todo o último capítulo de CS (“Frutos”) é inteiramente composto de relatos de curas ocorridas exclusivamente através da leitura de Ciência e Saúde. É maravilhoso ver como todos nós respondemos à verdade!

 

Seção 6. Mostrando como é a Verdade. 

É muito importante, e muito divertido, participar ativamente do compartilhamento prático da Ciência Cristã. Nós mesmos somos a própria expressão de Deus – nossa verdadeira natureza espiritual mostra como Deus é. Assim, testemunhar e dar testemunho de Sua lei não é estranho à nossa natureza. Neste mesmo instante todos são a expressão de Deus, é claro, então o papel especial que os cientistas cristãos podem desempenhar não é exclusivamente sobre o que os outros têm a oferecer, mas é um convite caloroso e curativo oferecido a todos para considerarmos as coisas a partir de uma perspectiva inteiramente espiritual. Deus é tão bom e nosso Pai-Mãe ama muito cada um de nós. Como é maravilhoso dar testemunho consciente e feliz da natureza, presença e totalidade do Amor. 

A verdade sobre Deus e o homem É a verdadeira, e nada pode mudar isso. E estamos alegremente, amorosamente equipados para mostrar essa verdade, porque foi assim que Deus nos fez capazes disso.

As palavras de Mary Baker Eddy lançam uma luz nova e revigorante sobre a necessidade de demonstração ativa: 

 

“Uma coisa está eternamente aqui; reina supremamente hoje, amanhã, e para sempre. Precisamos dela em nossas casas, em nossas lareiras, em nossos altares, pois com ela vencemos a corrida dos séculos. Nós a temos apenas enquanto a vivemos. Esta é aquela coisa necessária – a Ciência divina, pela qual o pensamento é espiritualizado, alcançando para fora e para cima a Ciência no Cristianismo, a Ciência na Medicina, na Física e na Metafísica.

Felizes são as pessoas cujo Deus é Tudo em tudo, que pedem apenas para serem julgados de acordo com suas obras, que vivem para amar.” (A Primeira Igreja de Cristo, Cientista e Miscelânea, p. 126 [Tradução Livre])

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A equipe de tradução para o português é composta por Martha Henriques, Laura Soriano Yawanawa, Ovídio Trentini, formatação de Ana Paula Steffler e revisão geral de Miguel De Castro. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.

Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.

Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/

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