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LIÇÃO BÍBLICA

Descubra que o reino da Realidade está à mão!
30 de setembro de 2018
A Realidade

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Abreviações: Bíblia – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH;
Bíblia Mensagem – MSG; Ciência Cristã – CC; Ciência e Saúde – CS; Lição Bíblica – LB
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INTRODUÇÃO
A declaração final da lição da última semana sobre ‘A Matéria’ se encaixa perfeitamente na lição desta semana sobre ‘A Realidade’ que trata de descobrirmos que, em realidade, nós vivemos, nos movemos e existimos no reino dos céus. A declaração da última semana diz: “Aprendamos sobre o que é real e eterno, e preparemo-nos para o reino do Espírito, o reino dos céus — o reino e o governo da harmonia universal, que não pode estar perdido nem pode permanecer para sempre sem ser visto” (CS32, p.208). Gosto de ver essa citação conectar as duas lições pois a lição da última semana ajudou a preparar-nos para compreender a ‘realidade’ quando erguemos a Arca: “A compreensão do Espírito que destrói a crença na matéria.” A lição dessa semana afirma que vivemos, nos movemos e existimos no “reinos dos céus,” e explica como podemos ver através da neblina – o ponto-de-vista sombrio, limitado, baseado na matéria – que tenta obstruir a “visão” correta da perfeita realidade. Vocês podem contar o número de vezes que a palavra “reino” é mencionada na lição. Tentei conta-las aqui no MET, mas acho que deixei algumas de fora.
Conquanto cada um de nós possa compreender intelectualmente que o ‘Reino de Deus [é bom] e está à mão’ e ‘está em nós’, muitos de nós já tivemos momentos, dias e até anos em que isso não parecia nem um pouco com a verdade. Talvez tenhamos tido algum momento não inspirado ou dolorido em que o reino do céu parecia fora do alcance. Bem, essa lição espalha luz sobre a realidade do bem, penetrando no aspecto sombrio, e promete que a ‘neblina’ da desarmonia desaparecerá inevitavelmente.

TEXTO ÁUREO E LEITURA ALTERNADA
O Texto Áureo (TA – Mateus 10:7) começa com o tema: “…está próximo o reino dos céus” (#1, começo a contagem). O que faz que um reino seja um reino, é que seja governado por um rei. Sabemos que o reino dos céus é governado pelo Amor divino, o Rei supremo que é de todo amável e bom, que é onisciente e onipresente, que atende a todas as nossas necessidades e faz boas obras por toda parte. A Leitura Alternada (LA – Salmos 75:1; 40:5, 16; 145:9-11, 13, 16-18) destaca os vários meios pelos quais vemos as ‘obras’ do Amor divino no reino dos céus. Ela começa com um “lembrete” de “darmos graças” pelas obras maravilhosas do Amor—nosso Rei. Somos lembrados a agradecer ao Amor, e de ser gratos pelos amáveis pensamentos que o Amor tem por nós—“eles são mais do que se podem contar”.
Somos lembrados que: “o Senhor [o Rei] é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras… Falarão da glória do teu reino (#2) e confessarão o teu poder; O Teu reino (#3) é o reino (#4), de todos os séculos e teu domínio subsiste por todas as gerações. Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente. Justo é o Senhor [o Rei] em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras. Perto está o Senhor [o Rei] de todos os que o invocam de todos os que o invocam em verdade”.
Hoje, como nos tempos bíblicos, é confortador desviar de conflitos políticos, e de afirmar que somos todos, de fato, governados por um Rei sempre amável, sempre bom e sempre justo, que valoriza a cada um de nós como um filho recém nascido.

Seção 1
Esta seção abre com a afirmação da grandeza de Deus — o Rei — e nos lembra que “teu é tudo o quanto há nos céus e na terra; teu, Senhor, é o reino (#5), tu te exaltaste por chefe sobre todos” (B1, 1 Crônicas 29:11).
Em Ciência e Saúde encontramos a explicação que: “As Escrituras também declaram que Deus é Espírito. Portanto, no Espírito tudo é harmonia e não pode haver desarmonia…” (CS1, p. 331). Mas nossa experiencia humana pode nem sempre ser maravilhosa. Como Eddy escreve: “Para o senso material [limitado] esse universo divino é indistinto e longínquo, cinzento como as tonalidades sombrias do crepúsculo; mas logo o véu se levanta e a cena se inunda de luz” (CS2, p. 513). Em outras palavras, nossa visão limitada da realidade pode, às vezes, parecer “indistinta e longínqua”, como nuvens ao crepúsculo, mas quando nosso limitado modo de ver [o véu] é levantado, vemos claramente a nítida brilhância do bem por toda a parte.
Há várias frases nessa seção que definem o “reino dos céus”:
Reino dos céus – “na vasta eternidade, na Ciência e na verdade do existir” (CS3, p. 479);
Reino dos céus – “é harmonioso e é o ideal da Verdade” (CS4, p. 207);
Reino dos céus – “todas as glórias da terra e do céu e do homem” (CS6, p. 264).

E aqui vão ideias de seções posteriores:
Reino dos céus – “o verdadeiro reinado da harmonia na terra” (CS18, p. 122)
Reino dos céus – “desprendimento do ego, o bem, a misericórdia, a justiça, a saúde, a santidade, o amor” (CS21, p. 248)
Reino dos céus – “a paz inefável que provém de um amor espiritual que preenche todo o pensamento” (CS30, p. 264)
Reino dos céus – “O senso verdadeiro do existir e de sua perfeição eterna” (CS31, p. 550)
Reino dos céus – “(a realidade é) espiritual, harmoniosa, imutável, imortal, divina, eterna” (CS32, p. 335)
Reino dos céus – “reino da harmonia na Ciência divina; o âmbito da Mente onipotente, infalível e eterna; a atmosfera do Espírito, onde alma é suprema” (CS, p. 590)

Seção 2
Nesta seção aprendemos sobre o Rei — a Mente infinita — que sempre pensa sobre nós com perdão e amor. “Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles! Se os contasse, excedem os grãos de areia; contaria, contaria, sem jamais chegar ao fim” (B8, Salmos 139:17, 18). É realmente confortador verificar que nosso Rei — o Amor divino — sabe tantas coisas boas a nosso respeito.
Quando o salmista menciona “excedem os grãos de areia”, não posso deixar de imaginar quanto tempo levaria para contar os grãos de areia de uma só praia. Se tentássemos contar, muito mais areia viria à praia antes de terminarmos; seria uma tarefa impossível. A areia poderia ser contada, mas nunca chegaríamos ao último grão, pois sempre haveria acréscimos naturais — uma infinidade contável! Isto representa simbolicamente todo o bem que Deus sabe a nosso respeito — pode ser contado mas sempre surge mais sobre nós antes de terminarmos a contagem. Você é tão bom!
A história relatada no Gênesis sobre a visão de Jacó de uma escada me faz pensar no “véu” mencionado na S1. Para Jacó, sua visão da escada com os anjos — pensamentos de Deus — ajudou-o a olhar através do véu — a visão limitada — para assimilar a visão ilimitada de que o Senhor — o Amor divino — não estava longe, mas sim bem ali junto a ele (B9, Gênesis 28:10-13, 15, 16).

Esses anjos que Jacó viu eram “realidades espirituais” (CS7, p. 513). “A Vida, a Verdade e o Amor são as realidades da Ciência divina” (CS8, p. 298). Exatamente onde parece que “o universo divino é indistinto e distante, cinzento como as tonalidades sombrias do crepúsculo,” pensamentos angelicais brilham através do véu e “despontam na fé e resplandecem em pleno fulgor na compreensão espiritual. Assim como a nuvem esconde o sol, sem poder extinguí-lo, assim a crença errônea silencia por algum tempo a voz da harmonia imutável, mas a crença errônea não pode destruir a Ciência armada de fé, esperança e fruição” (CS2, p. 513; CS8, p. 298).
A visão de Jacó da escada habilitou-o a ver—com um sentido ilimitado (espiritual) — a inseparável conexão de Deus com o homem. Como afirma a Sra. Eddy: “O que é denominado senso material [limitado] só pode relatar um senso mortal temporário das coisas, ao passo que o senso espiritual [ilimitado] só pode dar testemunho da Verdade […] O senso espiritual [ilimitado] que contradiz os sentidos materiais, inclui intuição, esperança, fé, compreensão, fruição, realidade (CS8, p. 298).
Como fez Jacó, podemos olhar para além de uma visão limitada e material da realidade, e encontrar “anjos de Sua presença”. Esses anjos são “nossos guardiões nas trevas” (CS9, p. 174). Em outras palavras, os anjos confortam e nos asseguram que, de fato, estamos no reino dos céus. A escada simboliza a unidade de Deus com o homem, e todos podemos descobrir que: “Por meio da Ciência divina, o Espírito, Deus, une a compreensão à harmonia eterna.” E quando confiamos nessa harmonia eterna: “O pensamento calmo e elevado [a ilimitada mensagem angelical], a percepção espiritual, está em paz. Assim continua o despontar das ideias, formando cada fase sucessiva de progresso” (CS10, p. 506).

Seção 3
A seção três usa o exemplo de Jó para enfatizar que, mesmo quando tudo parece ser tirado de nós, mesmo quando toda a nossa vida parece estar em frangalhos, podemos sair da escuridão e ouvir “o pensamento calmo e elevado” ouvir que tudo está bem. Para Jó, embora sua vida parecesse estar no vale mais escuro, ele foi capaz de raciocinar e enxergar através da obscuridade – o véu – e confiar no poder e bondade de Deus. Mesmo quando a vida de Jó estava em tumulto, Jó diz a Deus: “Eu reconheço que para ti nada é impossível e que nenhum dos teus planos pode ser impedido. Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos” (B14, Jó 42:1, 2, 5).
A história de Jó sobre confiar na bondade de Deus e enxergar além do quadro limitado dos acontecimentos, mesmo quando sua vida parecia estar destruída, pode nos ajudar a entender essa afirmação de Ciência e Saúde: "Envoltos nas brumas do erro (o erro de se crer que a matéria possa ser inteligente para o bem ou para o mal), só podemos captar claros vislumbres de Deus quando a neblina se dissipa, ou se torna tão tênue que percebemos a imagem divina em alguma palavra ou ato que indica a verdadeira ideia – a supremacia e a realidade do bem, a nulidade e a irrealidade do mal” (CS11, p. 205).
Tudo o que era bom parecia ter sido tirado de Jó. Mas ele ainda era capaz de raciocinar corretamente. Jó ainda era capaz de raciocinar e enxergar além da escuridão com "intuição, esperança, fé, compreensão, fruição, realidade" – as idéias angélicas que também foram úteis para Jacó. Enquanto Jacó teve uma visão que o ajudou a confiar que o reino de Deus está perto, Jó usou a razão para confiar nesse reino, mesmo quando ainda não podia ver sua bondade. Como Mary Baker Eddy afirma sobre razão: "A razão, bem dirigida, ajuda a corrigir os erros do senso corpóreo; mas o pecado, a doença e a morte parecerão reais (assim como parecem reais as experiências dos sonhos, quando dormimos) até que a Ciência da harmonia eterna do homem rompa aquelas ilusões com a realidade do existir científico, realidade essa que jamais se rompeu” (CS12, p. 494).
Jó tinha duas teorias sobre o homem a escolher, entre elas:
1) "Uma delas é o testemunho mortal, mutável, perecível, irreal."
2) "A outra é a evidência eternal, real, que tem o sinete da Verdade, e cujo regaço está repleto de frutos imortais" (CS12, p. 494).
Jó escolheu a segunda e, finalmente, descobriu os frutos imortais. Já que tanto a primeira quanto a segunda teoria não podem ser ambas verdadeiras […] "Quão importante, então, é escolher o bem como realidade!" (CS13, p. 480) Jó acertou, e nós também podemos acertar.
Todos nós podemos aprender a afastar-nos da visão limitada e descobrir que ouvir ao nosso Pai nos ajuda a descobrir que o nosso "pensamento envereda por vias novas e salutares – volta-se para a contemplação das coisas imortais e já não olha para a materialidade, mas sim para o Princípio do universo, que inclui o homem harmonioso” (CS14, p. 516).

Seção 4
As histórias do velho testamento sobre Jacó e Jó mostram como, mesmo antes do ministério de Jesus Cristo, com certeza era possível vislumbrar a realidade revelada pelo Cristo. Cristo é nosso conhecimento de Deus, nossa consciência do bem. Cristo Jesus demonstrou uma constante Cristandade, uma constante consciência ou percepção da infinita bondade de Deus. Ele não hesitou em sua compreensão da realidade. Jesus sabia que o reino dos céus está próximo, e o reino dos céus está dentro em nós.
Como ilustração desse ponto, a quarta seção da Lição Bíblica contém a história de um homem que estava “dominado por um demônio”. Poderíamos dizer que, ao contrário de Jó, esse homem não parecia mais ser capaz de raciocinar corretamente. Era como se sua condição física o estivesse forçando a adotar a primeira das “teorias sobre o homem” sobre as quais lemos na seção anterior – “Uma delas é o testemunho mortal, mutável, perecível, irreal” (CS12, p. 494). Mas Jesus viu o homem claramente como estando no Reino de Deus, em seu perfeito juízo, e sua visão clara do homem o curou.
Os fariseus desafiaram Jesus questionando se ele era um enviado de Satanás, por ser capaz de expulsar o “demônio” do homem enlouquecido. Mas Jesus explicou que a acusação deles não fazia sentido. Se Jesus se aliasse ao reino de Satanás (não um lugar real!), então destruir o "diabo" teria dividido o reino em que ele estava vivendo. Por que Jesus estaria trabalhando contra si mesmo? Na Realidade, Jesus estava afirmando a sempre presença do reino dos céus, e assim poderia expulsar o demônio desse reino, reconhecendo que não pode haver desarmonia na harmonia, nem trevas na luz, nem mal no reino do bem (B16, Mateus 12:22, 24-26,28).
Os fariseus também exigiram saber quando chegaria o reino de Deus. Jesus sabia que o reino de Deus não era um lugar distante, em uma terra longínqua, mas já estava bem aqui, agora mesmo, e que vem com entendimento e pela percepção através da névoa do materialismo, a névoa da limitação – "porque o Reino (#5) de Deus está dentro em vós” (B17, Lucas 17:20, 21). Em outras palavras, Jesus estava dizendo: “Vejam? Nós já estamos no reino do bem!” Como Mary Baker Eddy explica, “Jesus disse: 'O reino (#6) de Deus está dentro de vós’; isto é, a Verdade e o Amor reinam no homem real, mostrando que o homem à imagem de Deus jamais caiu em pecado e é eterno. Jesus reconhecia na Ciência o homem perfeito, que lhe era visível alí mesmo onde os mortais veem o homem mortal e pecador. Nesse homem perfeito, o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes. Assim, Jesus ensinou que o reino (#7) de Deus está intacto e é universal, e que o homem é puro e santo” (CS16, p. 476).
Jesus foi capaz de reconhecer o “modo correto de ver” o homem e não adotar a aparência exterior da desarmonia desordenada. E seu "modo correto de ver o homem curava os doentes" (CS16, p. 476).
A "Ciência do Cristianismo" é o que Jesus ensinou: quando a vida parece sombria e o véu da desarmonia parece estar nos cegando, a "Ciência do Cristianismo" é "a luz que resplandece nas trevas […]" (CS17, p. 347). Nossas experiências nem sempre parecem nos mostrar a visão espiritual, mas por meio da oração podemos ver através da escuridão. Como Mary Baker Eddy afirma: "A evidência dos sentidos físicos muitas vezes inverte a verdadeira Ciência do existir e assim cria um reino de desarmonia – dando aparente poder ao pecado, à doença e à morte; mas os grandes fatos da Vida, corretamente compreendidos, derrotam esse trio de erros, contradizem suas falsas testemunhas e revelam o reino (#8) dos céus – o verdadeiro reinado da harmonia na terra” (CS18, p.122).
Para curar a nós mesmos e aos outros, podemos "deixar que o desprendimento do ego, o bem, a misericórdia, a justiça, a saúde, a santidade, o amor – o reino (#9) do céus – reinem em nós, e o pecado, a doença e a morte diminuirão até finalmente desaparecerem” (CS21, p. 248).

Seção 5
Deus, o Amor divino, não mantém a realidade como se fosse um segredo. Deus está constantemente revelando a nós a realidade, o reino dos céus e nos mostrando o conforto do Amor. “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus!” — essas profundidades das riquezas da sabedoria e conhecimento estão sendo reveladas a nós constantemente (B18, Romanos 11:33). Talvez a gente ache que a vida não esteja grande coisa, mas quando ouvimos a voz do Cristo — nosso conhecimento ou consciência de Deus — e olhamos na direção correta, vemos que há abundância do bem, aqui e agora.
Essa ideia é ilustrada pela história dos discípulos que foram pescar à noite, e nada apanharam. Jesus os instruiu a lançarem a rede novamente, sob protestos de alguns. Mas enfim fizeram o que ele mandara, e apanharam “grande quantidade de peixes” (B21, Lucas 5:1-6). Esses peixes estiveram ali todo o tempo, mas os discípulos precisavam escutar a Jesus e lançar a rede de modo correto.
Assim também nós: “Temos de examinar profundamente o que é real, em vez de aceitar apenas o senso exterior das coisas” (CS22, p. 129). Não podemos aceitar apenas a visão superficial, temos de “olhar em profundidade” para poder ver os peixes que estão ali a todo momento, prontos a suprir-nos com abundância. Precisamos olhar “para além das formas finitas e desvanecentes” se queremos ver nosso suprimento total do bem. O único modo de ver a perfeita realidade é olhar para o “reino da Mente” (CS25, p. 264).
À medida em que alcançamos “perspectivas mais corretas a respeito de Deus e do homem, inumeráveis objetos da criação, que antes eram invisíveis, se tornam visíveis. Quando compreendemos que a Vida é o Espírito e nunca está na matéria nem é constituída de matéria, essa compreensão se expande até ser completa em si mesma, achando tudo em Deus, o bem, sem necessitar de nenhuma outra consciência. O Espírito e suas formações são as únicas realidades do existir” (CS25, p. 264).
Essa declaração é extraordinária. Assim como os discípulos descobriram de repente toda aquela quantidade de peixes quando deram ouvidos às palavras da mensagem do Cristo e alcançaram uma visão mais correta de Deus e do homem, nós também podemos encontrar “os inumeráveis objetos da criação, que antes eram invisíveis” (CS25, p. 264). Existe bem infinito ao nosso redor, pronto a suprir cada uma de nossas necessidades, à medida que compreendermos mais e mais a Deus, e estarmos aptos a ver cada vez melhor essa realidade

Seção 6
A seção final afirma que a visão da realidade, como Jacó teve, e a absoluta confiança na realidade do bem, como Jó teve, são possibilidades presentes para todos nós. Não precisamos esperar — disse Deus: “não será retardada nenhuma das minhas palavras; e a palavra que falei se cumprirá, diz o Senhor” (B22, Ezequiel 12:28). Foi “o universo formado pela palavra de Deus” (B6, Hebreus 11:3), e não precisamos esperar para que a realidade da Palavra de Deus se torne verdadeira.
Jesus pregou o “evangelho do reino (#10) de Deus, dizendo: O tempo está cumprido, e o reino (#11) de Deus está próximo” (B23, Marcos 1:14, 15). Não precisamos esperar por uma salvação futura. No livro de João lemos que “os campos já branquejam para a ceifa” (B24, João 4:35). Não precisamos esperar pelo reino dos céus.
João é muito específico — não precisamos esperar “quatro meses até à ceifa”. “Erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa” (B24). A ceifa é a percepção da sempre-presença do reino dos céus. Não precisamos esperar pela ceifa. Não precisamos esperar.
Talvez pareça repetitivo aqui, mas essa seção é enfática em relação ao ponto: “ ‘Eis, agora o tempo sobremodo oportuno, eis agora, o dia da salvação’, disse Paulo” (CS28, p. 93). Não precisamos esperar.
Essa lição está delineada para entender a realidade, o modo de compreender o reino dos céus. “Há um único caminho para o céu para a harmonia — e o Cristo, na Ciência divina, nos mostra esse caminho. Consiste em não reconhecer nenhuma outra realidade — em não ter nenhuma outra consciência de vida — a não ser o bem, Deus e Sua reflexão, Seu reflexo, e em elevar-nos acima das chamadas dores e prazeres dos sentidos” (CS29, p. 242).

Todos nós podemos sentir, aqui e agora, “a paz inefável que provém de um amor espiritual que preenche todo pensamento” (CS30, p. 264). Esse é o reino do céus. O reino dos céus é “o verdadeiro senso do existir e sua perfeição eterna”, e deveria aparecer agora como aparecerá depois no além” (CS31, p.550).
O reino dos céus é a realidade. E “A realidade é espiritual, harmoniosa, imutável, imortal, divina, eterna” (CS32, p. 335).
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Este estudo metafísico foi preparado por Christie Hanzlik, C.S., Boulder, CO, ccern@mac.com • www.christiecs.com
A equipe de tradução para o português é composta por Ana Paula Wagner, Dulcinea Torres, Leila Kommers, Ovídio Trentini e William Trentini. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.
Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.
Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será postado, no link abaixo, na 2a. feira. Sua tradução para o português será postada até a 4ªfeira. Busque e leia o texto em inglês em http://www.cedarscamps.org/metaphysical.

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