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CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

Aceite inteiramente o bem como fato e o mal como fábula!

4 a 10 de novembro de 2019

Adão e a queda do homem

Estudo preparado por:
Christie C. Hanzlik, CS Boulder, CO/EUA
ccern@mac.com • christiecs.com
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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH;
Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência Cristã – CC; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB
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Cada um encontrará sua própria inspiração na Lição Bíblica desta semana, e para mim a lição trata sobre conhecermos nosso propósito de vida, nossa razão de existir. O Texto Áureo (TA) e a Leitura Alternada (LA) apresentam duas perspectivas de nossa vida—uma perspectiva limitada e mortal, e a outra ilimitada e eterna. E o restante da lição explica que é nosso propósito ver além da visão limitada-distorcida e aceitar a verdade de nosso ilimitado-eterno ser e glorificar a Vida/a Verdade/o Amor/e a Mente.
Na verdade, nós não temos escolha entre ser mortal ou imortal/eterno. Somos eternos. Este é um fato de nossa existência. Ainda assim, muitos tentam olhar através de uma visão turbada de nossso ser para ter a visão ilimitada-eterna. A lição desta semana nos dá recursos e ferramentas para podermos olhar além da vista turbada.
Logo no início do TA (Salmos 90:9,12) estão justapostos dois tipos distintos de vida. Opção 1: “Acabam-se nossos anos como um breve pensamento” (no original: ‘Gastamos nossa vida como numa estória’), sugere que nossas vidas são como estória sem sentido, um ‘conto’ mortal- limitado. A Versão NLT (em inglês) traduz a frase como: ‘acabamos nossos anos como um gemido’. Ugh! Acabar nossos anos como um gemido, não soa muito agradável. A segunda porção é: “seja sobre nós a graça do senhor, nosso Deus.” A versão NLT diz: ‘Que o Senhor nosso Deus nos mostre sua aprovação”. Esta opção 2 soa muito melhor!
As duas opções NÃO são ambas verdadeiras. E nós nem temos a chance de escolher qual queremos aceitar. Há somente uma visão verdadeira… “a graça do Senhor ESTÁ sobre nós”. Sem escolha. Não temos o livre arbítrio no que tange ao fato absoluto de nosso ser. Somos o que somos … ideias perfeitas da Mente. Não podemos evitar que a graça/beleza do Senhor esteja sobre nós. Isso é verdadeiro e nada pode torná-lo inverídico. Contudo o ponto-de-vista turbado de que a vida seja “um conto infantil” parece querer ocultar o fato de que Deus nos mostra aprovação infinita. Nós podemos, por meio do Cristo (a comunicação de Deus conosco), conhecer nosso verdadeiro ser.
A LA (Ecles. 2:1,3,4,8-11; Salmos 77:1,11; 4:6) ressoa o tema do TA, listando os modos /meios em que a existência possa parecer sem sentido, e então voltar-se a Deus/Verdade como aquilo que nos traz sentido e propósito. Como diz a LA, podemos construir casas, plantas vinhas, juntar prata e ouro, e viver uma vida epicurista, mas ao final de tudo (tudo isso tem um fim) o que nos sobra? Qual é a questão central disso tudo? Tal pensamento tem peso. E esse peso me leva …. na história do hamster.
Aos nove anos de idade eu tinha um hamster chamado Templeton. Certo dia estava observando o animalzinho quando me veio um pensamento perturbador: “Qual o propósito da vida desse hamster?”. Com tristeza fiquei aflita ao perceber que o hamster não tinha um propósito. Eu não conseguia imaginar qual o sentido da sua existência. Então, raciocinei, por que eu seria eu mais significante do que esse hamster? Qual é o propósito de minha existência? Pensei direto em me tornar uma atriz famosa, pintar quadros maravilhosos, mas em 5.000 anos que importância teriam? Tive a impressão de que isso não teria qualquer importância. Embora eu não soubesse então sobre Eclesiastes esses pensamentos eram similares ao lamento do escritor: “Considerei todas as obras que fizeram minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (LA). Tal como o autor, esses pensamentos pesaram na minha consciência, e parecia que iriam levar-me à depressão. Eu não via sentido para a vida. Por alguns dias estive num estupor … sentia-a me numa escuridão … ainda não tinha palavras para explicar meus pensamentos obscuros, de modo que nunca cheguei a pedir auxílio.
Então, como o salmista escreveu: “Elevo a Deus a minha voz e clamo, elevo a Deus a minha voz, para que me atenda” (LA).
Não me lembro de saber orar para derrotar a depressão, mas lembro que, finalmente, um pensamento me ocorreu … uma voz calma e suave: “o propósito do hamster é trazer alegria e ser a expressão completa da sua natureza”. Para os meus oito anos, esta ideia crística significava muito. Se o hamster tinha um propósito, eu também tinha. Meu propósito era amar, doar, servir e ser a plena expressão do Amor. A simplicidade dessa mensagem foi suficiente para expulsar a depressão. Eu descobrira uma razão para viver, um propósito de existência que me satisfez. Em 5.000 anos—e para a eternidade—minha identidade como uma amável e doadora expressão de Amor é importante. Nossa expressão individualizada do Amor não termina, é antes um dom que só cresce. Eu percebi que minha expressão única do Amor é necessária, significativa, única e importante. E, logicamente, esse propósito baseado no Amor é verdadeiro para vocês também.
Sim, meu hamster Templeton tem um propósito. E nosso ser, também tem. Quanto mais conscientes formos de nosso propósito—de modo claro, e não passando nossso dias com agitação como um ‘gemido’—tanto mais é percebido e magnificado. Deus abençoa Templeton (literalmente).

Seção 1: Não temos um começo
A primeira seção desta Lição responde a pergunta: “De onde viemos?”. Temos uma resposta do livro de João: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens” (B1, João 1:1,3,4).
“No princípio era o Verbo”—o Verbo não começou/não teve começo, ele já era. Isso é ausência de início. Nunca houve um início para a Verdade, nunca teve um início para o Amor, nunca houve um começo para a Vida, nunca um começo para a Mente. A Vida, a Verdade, a Mente e o Amor sempre existiram. Nunca houve um momento em que não houvesse a Vida, a Verdade e o Amor, e então, de repente …Puf!…começassem a existir. Como metáfora visual, nunca houve um momento em que não existisse luz. A luz sempre existiu. Nunca houve um momento em tudo estivesse às escuras, num vazio e, de repente …Puf!…a luz apareceu. Não! A luz sempre existiu. E esse eterno esplendor de Verdade, Amor, Mente e Vida é a “luz dos homens” (B1). A “luz dos homens” nunca teve início…ela existiu sempre.
Nunca houve um momento em a Mente não conhecesse cada um de nós. Ninguém é esquecido. A Mente sabe TUDO. Não é como se houvesse um momento em que não existíssemos e, então…Puf!…a Mente pensou em nós. Não. Nunca houve um momento em que a Mente estivesse incompleta e nós fôssemos desconhecidos. Sempre fomos conhecidos; nunca tivemos um começo. Assim, a pergunta: “De onde viemos?” é enganosa, porque nós SEMPRE existimos. Não houve um ponto de início. Um colocação mais acurada da questão é: “Como nos tornamos conscientes de nossa existência? Nos tornamos cada vez mais concientes de nossa verdadeira existência à media em que nos tornamos conscientes, mais e mais, da Mente eterna.
Talvez tenhamos uma visão ‘imperfeita’ de nossa ontologia—a natureza de nosso ser—mas nossa visão imperfeita não torna nosso verdadeiro ser menos verdadeiro. Talvez vejamos uma imagem turva de nós mesmos, mas isso não quer dizer que seja verdadeira. Nosso verdadeiro ser—a luz dos homens—transparece. É por meio do senso espiritual (ilimitado) que vemos nosso verdadeiro ser/existência, e ‘‘volvemos nosso olhar ao relato espiritual da criação” (CS4, p. 521). Nosso propósito é olhar para além do ponto de vista imperfeito e distorcido, e começar a compreender a visão completa de nosso ser em relação à eterna (sem começo) Verdade, vida e Amor. Unicidade. Inteireza.
Em última análise, a pergunta—de onde viemos?—é desorientadora porque sugere um ponto de início. Na verdade, somos sem começo, eternos, assim como a luz.

Seção 2: Ferramentas para destruir a nebulosidade obscura
A segunda seção da lição mergulha no mito do dualismo, ou seja, a crença de que haja uma versão do homem que é separada da Mente, que tenha sido dividida de Deus. “Dualismo é a raiz do pecado”, escreveu L. Ivimy Gwalter. Em outras palavras, é a raiz da indignidade, e a crença de estarmos separados do Amor. Por isso, ao corrigirmos a crença no dualismo estamos arrancando o pecado (também conhecido como indignidade).
Não exsiste uma tal coisa como segundo ser ou algum tipo de segunda realidade, há um só verdadeiro existir, e este é eterno. Uma visão nublada ou distorcida da realidade leva alguns a pensar que haja tanto a versão limitada como a espiritual de nosso ser; mas na verdade temos apenas a espiritual. Nosso objetivo, pois, é olhar através da nebulosidade para ver a verdadeira imagem. E a luz da Verdade resplandece através da neblina.
O mito do dualismo—o pseudo começo da “neblina”—é descrito no Gênesis: “Mas uma neblina subia da terra … Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra …” (B6, Gên. 2:6,7).
Muitos de nós já sentiram momentos como sendo o “homem-pó”, e viram o homem por meio de uma lente nebulosa. De fato, a neblina (distrações do corpo, distrações de sugestões do mundo) parecem obscurecer nossa perfeição e nos fazem sentir separados de tudo o que é bom. Quando isso parece acontecer, exclamamos como o salmista: “A minha alma está apegada ao pó; vivifica-me segundo a tua palavra” (B7, Salmos 119:25). E quando gritarmos, ouviremos a resposta de Deus/Amor: “Não temas, que eu te ajudo” (B8, Isa. 41:13,15,16).
Deus nos dá as ferramentas para atalhar a neblina. Com efeito, o segundo escritor de Isaías diz que somos a ferramenta que atravessa neblina e todas as obstruções materiais: “Eis que farei de ti um trilho [trilhadeira] cortante e novo, armado de lâminas duplas; os montes trilharás, e moerás, e os outeiros reduzirás a palha. Tu os padejarás, e o vento os levará, e redemoinho os espalhará; tu te alegrarás no Senhor e te gloriarás no Santo de Israel” (B8, Isa. 41:15,16).
Somos o instrumento que corta em meio o nevoeiro. Somos um “trilho afiado”. Somos uma ‘trilhadeira’.
MBEddy define trilho: “PÁ [Trilhadeira]. Aquilo que separa a fábula do fato; aquilo que faz com que o pensamento entre em ação” (CS, p. 586). Nosso propósito é ser como um separador (trilhadeira/pá), e um instrumento acionado pela Verdade.
Não há duas versões de nós. A imagem nebulosa que se vê não é nosso segundo ser. A névoa, que poderíamos apelidar de “i.d.”, é uma mentira que precisa ser afastada pelo sopro da trilhadeira, a verdade do ser. Nosso existir espontâneo, como ‘a luz do mundo’, com naturalidade resplandece em meio a névoa.
Há alguns anos tentei fazer um vídeo de como se vê em meio a um nevoeiro. Usei um fumegador, e tentei filmá-lo para um programa Daily Lift. Desafortunadamente o vídeo não saiu bem; eu parecia como uma bruxa com um caldeirão borbulhante (ha, ha)—não a imagem que eu queria que aparecesse. Mas a ideia era boa. Todos nós podemos ser como ventiladores para soprar para longe a visão nebulosa, e poeirenta, a fim de vermos nossa realidade. Como MBEddy explica: “Envoltos nas brumas do erro (o erro de se crer que a matéria possa ser inteligente para o bem ou para o mal), só podemos captar claros vislumbres de Deus quando a neblina se dissipa, ou se torna tão tênue que percebemos a imagem divina em alguma palavra ou ato que indica a verdadeira ideia—a supremacia e a realidade do bem, a nulidade e a irrealidade do mal” (CS8, p. 205).

Seção 3: Sem o dualismo
A terceira seção contém o mito do segundo capítulo de Gênesis quando o homem ganhou o conhecimento do mal pela primeira vez. Quando estamos na escola podemos pensar no conhecimento como algo positivo. Mas o "conhecimento" obtido a partir de evidências nebulosas e empoeiradas NÃO é confiável. MBE define este conhecimento que aparece em Gênesis 2 como: "Conhecimento: evidência obtida dos cinco sentidos corpóreos; mortalidade; crenças e opiniões; teorias, doutrinas, hipóteses humanas; aquilo que não é divino e é a origem do pecado, da doença e da morte; o contrário da verdade espiritual e da compreensão espiritual" (CS, p. 590).
O único conhecimento verdadeiro é o conhecimento que recebemos diretamente da Mente. A Mente Divina é nossa única fonte verdadeira e real de conhecimento.
O livro do Gênesis introduz a idéia da "árvore do conhecimento do bem e do mal". Isso é o dualismo … a crença de que tanto o bem quanto o mal têm poder. O dualismo leva à crença de que estamos separados de Deus, a Mente, a Verdade e o Amor. Adão e Eva experimentaram o “mito da névoa” da “árvore do conhecimento” e foram amaldiçoados. Desse ponto em diante, eles “viveriam uma vida como uma história que está sendo contada” (GT). Mas, é claro, Adão e Eva não são reais ou verdadeiros. São míticas. Na verdade, existe apenas uma árvore boa (metaforicamente), e essa árvore só produz bons frutos (B10, Mateus 7:18). Como Mary Baker Eddy explica: “A ‘árvore da vida’ indica a realidade eterna, o existir eterno. A ‘árvore do conhecimento’ simboliza a irrealidade” (CS10, p. 538).
NÃO existem duas árvores. A "árvore do conhecimento" é mítica. A "árvore da vida" é verdadeira. Devemos ser os "ventiladores" e ver através da neblina empoeirada até a "árvore da vida". O mito de Adão e Eva nos ajuda a explicar o dualismo e, com essa explicação, podemos começar o bom trabalho de ser um “instrumento de debulhar afiado” e um “ventilador”.
Na proporção que vemos através do mito da névoa, comemos livremente da “árvore da vida”. Nas palavras de Mary Baker Eddy: "A proporção com que aceitamos as manifestações do bem ou do mal determina a harmonia de nossa existência — nossa saúde, nossa longevidade e nosso Cristianismo” (CS14, p. 167).
De fato, não existem duas árvores, mas devemos estar alertas para não sermos embalados por uma aceitação sonolenta de um falso conhecimento. É da nossa natureza ser um “ventilador” que corta a névoa e afasta o falso conhecimento.

Seção 4: A serpente tenta nos enganar a desejar a “árvore do conhecimento”
A "árvore do conhecimento" é apenas um mito, como os elefantes roxos são um mito. Todos podemos imaginar um elefante roxo, e podemos pintar um elefante cinza para ficar roxo, mas isso não tornará um elefante roxo real ou verdadeiro. Da mesma forma, podemos falar sobre a expressão "árvore do conhecimento", mas falar sobre ela não a torna real ou verdadeira. E, no entanto, é útil fazer uso do termo "árvore do conhecimento" para que possamos ganhar domínio sobre o dualismo.
A quarta seção introduz o conceito de serpente enganosa que sugere a realidade do mal e tenta Adão e Eva a comer da “árvore do conhecimento” (B13, Gênesis 2:21,22; B14, Gênesis 3:1-6,9-13,16,17,24). Não existe serpente falante. A serpente falante é simplesmente a metáfora de uma sugestão falsa, uma ilusão, uma mentira. Ter a frase “serpente falante” nos ajuda a dominar as sugestões do mal. Nos dá palavras para falar sobre isso, mas continua não tendo nenhuma base na realidade.
O mal e o bem não existem. "O bem por si só é real … Não há duas criações. O que aparece como material é apenas uma visão imperfeita da única criação espiritual" (Veja Milton Simon, "Somente o bem é real", outubro de 1961, Christian Science Journal). As crenças más são apenas a neblina empoeirada que parece nublar e distorcer a Verdade eterna. Quando nós—“um instrumento afiado da debulha” – cortamos a neblina empoeirada, não somos enganados e captamos vislumbres claros do bem, do eterno e do verdadeiro. A "serpente que fala" é qualquer coisa que parece sugerir que não podemos ver através da névoa, mas é nossa natureza sermos "ventiladores" para soprar a névoa. A serpente não pode interromper nosso ser.

“A Verdade é uma espada de dois gumes, que guarda e guia” (CS16, p. 538). A espada da verdade destrói a serpente falsa e corta a névoa. “Radiante de misericórdia e de justiça, a espada da Verdade refulge ao longe e indica a distância infinita entre a Verdade e o erro, entre o material e o espiritual — o irreal e o real” (CS16, p. 538). (Mais pontos de bônus para quem quiser criar uma imagem de desenho animado de uma espada brilhante cortando a névoa e destruindo as palavras enganosas da falsa serpente)
Pode ser tentador pensar que seríamos mais sábios, mais parecidos com Deus, se comêssemos da “árvore do conhecimento”. Mas a Mente é pura demais para ver o mal. “O conhecimento do mal nunca foi a essência da natureza divina nem da identidade do homem” (CS17, p. 537).
Inevitavelmente, o mito da névoa evapora e a serpente é revelada como mentirosa. A Verdade é sempre revelada. Como Mary Baker Eddy explica: “Quando a neblina da mente mortal se dissipa, fica anulada a maldição que diz à mulher: “Em meio de dores darás à luz filhos”. A Ciência divina dispersa as nuvens do erro com a luz da Verdade, levanta o véu e mostra que o homem nunca nasce e nunca morre, mas coexiste com seu Criador” (CS19, p. 557).

Seção 5: A Verdade-Cristo nos protege da serpente
A seção 4 nos lembra para estarmos alertas as falsas sugestões vindas da serpente falante. E agora, a seção 5 nos assegura que o Cristo nos protege da falsidade da serpente. “O Cristo é a ideia verdadeira que proclama o bem, a divina mensagem de Deus aos homens a qual fala à consciência humana” (CS20, p. 332). O Cristo é o lembrete do Amor de que estamos seguros e que o bem sozinho é real. Ainda que possa parecer que a praga do mal esteja voando em nosso entorno, “a maldição sem causa não se cumpre” (B15, Prov. 26:2,20). A maldição não pode nos tocar. Ainda que possa parecer que a serpente falante esteja nos contando estórias de tristeza e sem significado, “não havendo maldizente (a serpente), cessa contenda (B15).
Quando expomos a serpente, ela é silenciada. Enquanto o mito-névoa de Adão nos engana para dentro de uma existência emoldurada por uma linha do tempo de nascimento-morte, a mensagem clara da Verdade (Cristo) nos assegura de nossa existência sem começo e nossa eternidade imortal. “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (B17, 1. Cor. 15:22).
A Verdade-Cristo expõe as mentiras da serpente. Conforme Mary Baker Eddy escreve: “Pelo discernimento do oposto espiritual da materialidade, ou seja, o caminho pelo Cristo, a Verdade, o homem reabrirá, com a chave da Ciência divina, as portas do Paraíso, que as crenças humanas fecharam, e constatará que não caiu em pecado, mas é reto, puro e livre, sem precisar consultar almanaques para conhecer as probabilidades de sua vida ou do clima, sem precisar estudar cerebrologia para chegar a compreender seu status de homem” (CS21, p. 171).

Seção 6: Cristo Jesus demonstra como derrotar a serpente
A seção 2 explicou que somos como “um instrumento debulhador afiado” e um “ventilador” pronto para derrotar as mentiras do dualismo, para corrigir a falsa crença do poder do mal que desafia o bem onipresente. Na seção 6, encontramos que a palavra de Deus é rápida e poderosa e “mais cortante do que qualquer espada de dois gumes…” (B18, Heb. 4:12), pronta para derrubar mentiras. Cristo Jesus, quem melhor expressou a “verdadeira ideia dando voz ao bem” demonstrou como usar a Palavra de Deus para derrubar as mentiras da serpente. Cristo Jesus explica: “não vim para trazer paz à terra, mas espada” (B20, Mat. 10:34). Cristo Jesus não ignorou nem concordou com as mentiras (ou fábulas) da serpente. Sua missão era derruba-las com a espada” (B22, Fil. 4:7).
E ele nos dá as ordens de marcha para nos juntarmos a ele na derrubada das mentiras. Cristo Jesus falou para seus seguidores que ele (com a Palavra de Deus) nos deu “poderes para pisar serpentes e escorpiões e sobre todo poder do inimigo: e nada absolutamente vos causará dano” (B21, Lucas 10:19). Essa é nossa afirmação de propósito. Nosso propósito é pisar sobre (metaforicamente) “serpentes e escorpiões, e sobre todo poder do inimigo.” Somos o “instrumento debulhador afiado” e o “ventilador”; portanto destruir as mentiras da serpente é uma função do nosso próprio ser.
Somos abençoados enquanto derrubamos as mentiras. LEI: você nunca está mais seguro do que quando está fazendo o trabalho de Deus. Como Paulo nos assegurou em Filipenses, estamos assegurados de que “a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará o vosso coração e vossa mente em Cristo Jesus” (B22, Filip. 4:7).
Conforme nosso sentido de União se tornar cada vez mais repleto, e rejeitarmos a mentira do dualismo, encontraremos essa verdade que derruba a crença da desarmonia. Conforme Mary Baker Eddy explica: "Essa compreensão expulsa o erro e cura o doente, e com ela podes falar 'como quem tem autoridade’ ”(CS26, p.14). Temos as ferramentas para derrotar as sugestões serpentinas. É importante notar que a serpente só pode sugerir. A serpente não pode nos tocar.

Seção 7: Nossas instruções
A sétima seção me lembra de um grande tambor de bumbo batendo no final de uma sinfonia. Se as primeiras seis seções não nos acordaram, a sétima seção grita (seguramente) a nós ALTO e CLARO. Qual é nossa razão para viver? Para “louvar ao Senhor” e defendermos a Verdade. E o que acontece quando fazemos isso? Nossa alma sequiosa fica satisfeita, e nossa alma faminta se preenche com coisas boas (B23, Salmos 107:8,9,14). Conforme nos tornamos cada vez melhores em refutar a serpente e nos sentirmos satisfeitos e merecedores e cheios de propósito, nos tornamos cada vez melhores sanadores. Estaremos satisfeitos (B25, Salmos 17:15). Mary Baker Eddy nos dá instruções firmes de como ACORDAR aos efeitos soporíficos da serpente. Para mim, as ultimas três citações ressoaram como um tambor retumbante… para despertarmos!
“Toma consciência, por um só momento, de que a Vida e a inteligência são puramente espirituais — que não estão na matéria nem são constituídas de matéria — e o corpo já não se queixará de coisa alguma” (CS28, p. 14).
“Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem. Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a capacidade e o poder divinamente outorgados ao homem” (CS29, p. 393).
“Cidadãos do mundo, aceitai a ‘gloriosa liberdade dos filhos de Deus’*, e sede livres! (CS30, p. 227).
As mentiras da serpente não tem nenhuma chance contra essas espadas da Verdade.

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A equipe de tradução para o português é composta por Ana Steffler, Elisabeth Zir Friedrichs, Ovídio Trentini e William Trentini. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.
Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.
Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link http://www.cedarscamps.org/metaphysical.

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