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CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

[Conecte, sintonize e encontre a Deus]

A Alma e o corpo”
17 de abril a 23 de maio de 2021 

Estudo preparado por:

Craig L. Ghislin, C.S.  —  Godfrey, IL, EUA 

craig.ghislincs@icloud.com  — +1(630)830-8683; Celular: +1(630)234-3987

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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB

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Introdução

Há uma geração de leitores que devem se lembrar do título desse MET de uma forma diferente. Em 1967, Timothy Leary, um homem apelidado de “o homem mais perigoso na américa”, pronunciou sua frase de efeito: “Conecte, sintonize e saia”. Esse tornou-se o tema de uma geração de contracultura. Naquela época, essa mensagem era associada a drogas ilícitas e comportamentos desagradáveis. Então, fiquei surpresa quando essa frase veio ao meu pensamento enquanto eu estava orando sobre a Lição. Eu estava pensando em como o salmista refere-se a Deus como “minha força e o meu cântico”, e isso simbolizou conectar-se ao sentido espiritual, sintonizar em Deus, e sair da base do pensamento material.

Eu achei adequado alterar o final da frase do Leary porque o resultado desse processo é encontrar nossa conexão com Deus, e isso é fácil de entender. Espiritualmente falando, qualquer pessoa que raciocine espiritualmente, é verdadeiramente parte de uma contracultura. O mundo diz: “Esse é o jeito que as coisas são. Não há como mudar”. Mas os ensinamentos dos profetas, Cristo Jesus, e Mary Baker Eddy, a descobridora e fundadora da Ciência Cristã, são diretamente opostos ao testemunho dos sentidos materiais, e às leis materiais. No Texto Áureo (Salmos 118:14,27), o salmista diz que Deus é sua força e seu cântico; nós podemos nos unir a ele para descobrir que sintonizar em Deus é realmente música para os nossos ouvidos.

Na Leitura Alternada (Salmos 18:1-3,16,19,28; Isa. 2:3,5; 58:6,8,11), o salmista coloca toda a sua fé e confiança em Deus. Ele procura a Deus por proteção, direção, força e salvação. Ele lembra das muitas vezes em que Deus o salvou das muitas águas e o colocou em segurança. Ele confia que quando o caminho for escuro, Deus derramará luz nas suas trevas.

Como costuma acontecer, eu encontro pistas para um significado mais profundo nos textos quando eu penso ou interpreto “fora da caixa”, por assim dizer, ou simplesmente leio além das citações para ver o contexto no qual cada trecho foi escrito. As citações do capítulo 2 de Isaías, são partes de uma profecia na qual toda nação irá achar salvação no Senhor e finalmente se voltar a Ele. Um Teólogo do século dezenove Albert Barnes comenta sobre a influência que a palavra de Deus tem sobre os pagãos, e eu acho que há um paralelo com os dias de hoje. Ele escreve:

 

“O mundo pagão está se tornando cada vez pior e, se algum dia for levado a uma visão melhor, deve ser por uma influência “estrangeira”; e essa influência não virá da filosofia ou da ciência, mas “da igreja”. Se a luz se espalhar, virá de Sião; e o mundo depende da “igreja” para qualquer conhecimento justo de Deus e do caminho para a vida. A ‘lei virá de Sião’ e a questão sobre se a as milhões de pessoas da família humana serão ensinadas sobre o caminho para o céu, é apenas uma questão de saber se a igreja pode ser despertada para difundir a luz que surgiu sobre ela”.

 

Aqueles cujo desejo é andar na luz do Senhor têm a incumbência de ajudar seu vizinho a alcançar aquela luz. Regularmente, os profetas convocam Israel a tomar um caminho contrário às tendências do mundo. Em Isaías 58:4, um verso que não está na Lição, fornece um contexto como um prefácio para os versos 5,6,8 e 11: “Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto” (Almeida Revista e Atualizada). Em outras palavras, todos os métodos humanos de jejuar ou aproximar-se de Deus são inúteis. Abandone-os! O verdadeiro jejum é “conectar e sintonizar” em Deus, e tomar o trabalho que requer profunda transformação, quebrando todo jugo de apego aos meios e métodos materiais. “Então”, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda (Almeida Revista e Atualizada).

Outro pastor não-conformista, Mathew Henry (1662-1714), explica a importância de deixar as tendências mundanas de pensar:

Estão em perigo aqueles que se agradam com estranhos a Deus; pois logo se aprende a seguir pelos caminhos de pessoas em cuja companhia estamos. Não é ter prata e ouro, cavalos e carruagens, o que desagrada a Deus, mas depender deles, como se não estivéssemos seguros, confortáveis e felizes sem eles, e também não pudéssemos ser assim sem eles. O pecado é uma desgraça aos mais pobres e mais humildes. E, embora a terras ditas cristãs não estejam cheias de ídolos, no sentido literal, por acaso não estão cheias riquezas idolatradas? E não estão os homens tão ocupados com seus ganhos e indulgências que o Senhor, e Suas verdades e preceitos, sejam esquecidos ou desprezados?

Aqui nós vemos que conectar e sintonizar em Deus traz resultados. Que como o nascer do sol, é inevitável e não pode ser impedido. Quando olhamos para Deus, nunca ficamos sem inspiração e toda necessidade é atendida. Sintonizando em Deus como nossa única Fonte, nós sempre estaremos completos e satisfeitos.

Seção 1. Compreendendo o relacionamento que existe entre Deus e o homem.

A seção 1 começa com a oração hebraica: “Shema Yisrael” – Ouve, Israel. Caso não se trate de um chamado para estar em sintonia com Deus, então não sei do que se trata!

A maneira como as passagens bíblicas estão dispostas nessa seção, me fazem lembrar um chamado e a obediência ao mesmo, semelhante às brincadeiras do Acampamento dos Cedros (CedarS Camps). A citação de Deuteronômio 6:4,5 (B1) nos conclama para estarmos atentos, especificamente – em reconhecer que existe um só Deus, e que é imperativo amá-Lo de todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todas as nossas forças. As citações seguintes indicam o caminho a seguir. A citação de Jeremias 32 (B2), Deus nos traz a certeza de que nossa relação com Ele é inviolável. Ele é o nosso Deus e nós somos o seu povo. Temos um pacto com Deus, ou melhor, um acordo mútuo com Deus. Deus nos ama de todo o coração e de toda a alma, e Ele espera que nós também o amemos da mesma forma.   

A seguir, o Salmo 17:1,7,8 (B3), é um pedido a Deus para que supra as nossas necessidades e cumpra a sua parte do acordo. Isso pode parecer estranho – implorar a Deus para que responda aos nossos anseios, quando as Escrituras estão repletas das promessas de Deus. Ao continuarmos a nossa pesquisa descobrimos, que a Bíblia, além das promessas, está repleta de pedidos. Finalmente, o Salmo 84:2,11, (B4) nos traz a resposta – o reconhecimento e a admissão absolutos de que Deus, de fato, vai cumprir com o prometido. Portanto, Deus nos promete que irá nos proteger e sustentar, e nós nos comprometemos a ser fiéis a ele.

O relacionamento correto que existe entre Deus e o homem é enfatizado em todo o livro-texto da Ciência Cristã, sendo refletido no relacionamento que existe entre a Alma e o corpo. Em primeiro lugar, o homem não possui uma alma própria, separada de Deus. Deus é a única Alma (CS1, p. 330). Além disso, Deus é visto somente no universo espiritual, assim como o sol é visto no raio de sol, embora o raio de sol não seja o sol e o sol não esteja no raio. Entretanto, o raio como emanação do sol, tem sua origem nele, e nunca está desconectado do mesmo. Da mesma maneira, o homem não existe sem Deus, ele é uma emanação contínua dEle (CS2, p. 300 e CS3, p. 503). Deus não está no homem; o homem é que está em Deus (CS4, p. 335). Assim também o homem não está no corpo, o corpo é apenas um conceito mental mantido na consciência. “Toda causa é mental, não física” (CS5, p. 114).  Deus é refletido por sua criação, mas nunca está dentro dela. Por meio do estudo profundo e da incorporação dessas verdades, nos tornamos capazes de romper os grilhões que nos atam ao modo de pensar baseado na matéria.      

 

Seção 2. Nós existimos em Deus, não é Deus que existe em nós.

Repetindo, repare o contexto de Jó 5:8,9 (B5). Temos aqui o caso de Elifaz mostrando a Jó o que ele faria se estivesse na condição dele. Caso você não esteja familiarizado com a história de Jó:  ele perdeu tudo o que possuía, — inclusive a saúde, num curto espaço de tempo. Jó, se encontrava numa situação tão difícil, que quando seus três amigos foram visitá-lo para confortá-lo, eles nem sequer o reconheceram. Menciono isso, porque muitas vezes lemos os trechos, sem termos conhecimento do contexto. Simplesmente lemos um trecho, sem nos darmos conta de toda a situação. Às vezes, agimos da mesma maneira em relação à oração, isto é, de uma forma superficial. Esse, no entanto, não é o caso de Jó. Quando ele pergunta, “Que é o homem?” (B6, Salmos 8:4), ele não está simplesmente perguntando por perguntar. Ele está profundamente angustiado e quer realmente conhecer a verdade.

Os trechos de Isaías nos trazem o verdadeiro consolo porque partem de um ponto de vista espiritual sólido que nos permite abandonar o quadro de tristeza e angústia, volvermo-nos para Deus e permanecer em sintonia com ele.  “Eu sou o Senhor, e não há outro; além de mim não há Deus” (B7, Isaías 45:5). Os trechos de Isaías 43:6,7, são um convite de Deus para todos os seus filhos, para que entrem em sintonia com Ele, independentemente da situação em que se encontrem. Eles nos fazem lembrar que foi Deus quem nos criou, que somos chamados pelo Seu nome e que fomos criados para Sua glória (B8). O salmista reconhece que a palavra de Deus é imutável e mostra o caminho a seguir qualquer que seja o desafio (B9, Salmos 119:89,105,135,159,167,174,175).

Assim como Jó levanta uma questão séria, Mary Baker Eddy também pergunta – “O que são o corpo e a Alma?” A resposta em Ciência e Saúde é: “A identidade é a reflexão do Espírito” (CS6, p. 477). Identidade não significa nosso caráter individual, mas sim com que nos identificamos. Significa ter uma compreensão mais clara acerca de nosso relacionamento com Deus. O livro Ciência e Saúde declara: “O homem é a expressão da Alma”. Isso significa que, muito embora sejamos o reflexo de Deus, Deus é que nos expressa. Por isso Deus não é um conceito que existe em nossa mente, nós é que somos um conceito em Deus, a Mente única. Visto que Deus é Espírito, nós, como Sua expressão, não somos constituídos de matéria, nem vivemos na matéria, e também não temos nada a ver com a matéria (CS7, p. 475). A Mente divina que nos expressa, nos mantém e nos sustenta (CS8, p. 70).  Um ponto chave, mencionado repetidamente no livro-texto é que “o Espírito … não está dentro das formações do Espírito” (CS9, p. 71), e além disso “mostra que é impossível o Espírito infinito, ou seja, a Alma infinita, estar em um corpo finito” (CS10, p. 309). Nós existimos em Deus, não é Deus que existe em nós. Assim como o sol não está no raio de sol, mas o raio de sol emana do sol e não pode ser separado dele, assim também Deus não está no homem, mas o homem emana de Deus e não pode ser separado dele. Ao nos sintonizarmos com essa premissa, perceberemos quão proveitoso é “abandonar” a crença errônea de que estejamos separados de Deus. Todo esse equívoco deriva da crença de que vivemos “absorvidos” em um assim chamado “ego material” (CS11, p. 91).   

Avalie profundamente o seu viver e descubra o que o preocupa – será que você está intrigado, imerso, preocupado ou fascinado com a matéria ou com as teorias materiais? Afim de volver-se para Deus e estar sintonizado com ele, precisamos estar dispostos a abandonar, de vez, qualquer “conhecimento errôneo obtido da matéria ou daquilo que chamamos sentidos materiais”.

 

Seção 3. Alimentos e nutrição.

Uma das teorias humanas mais prevalentes que atualmente preocupam muitos de nossos pensamentos é sobre comida e a nutrição. Se não tivermos cuidado, podemos facilmente ficar absorvidos neste aspecto da crença mortal. No Salmo 89:15 (B10), lemos: “bem-aventurado o povo que conhece os vivas de júbilo, que anda, ó SENHOR, na luz da tua presença”. Uma coisa é ouvir (ligar) os vivas de júbilo, mas compreender isso (para sintonizar) nos leva a um ponto adiante. Um escocês contemporâneo de Mary Baker Eddy, Alexander MacLaren (1826-1910), elucida as palavras do salmista:

 

“… Andar na luz é simplesmente ter a consciência da Presença divina e a experiência da bondade divina e da amizade como uma estrada em que percorremos a jornada de nossa vida, ou uma atmosfera ao nosso redor em que todas as nossas atividades são realizadas e no qual permanecemos para sempre, como um mergulhador em sua roupa de mergulho, para manter o mal e o pecado longe de nós.”

 

Manter nossa caminhada na luz é bastante desafiador, considerando que praticamente todas as formas de mídia estão constantemente nos alertando sobre algo relacionado à nutrição e seus efeitos sobre nossa saúde e aparência. Como podemos saber o que vale a pena ouvir? Precisamos exercitar nosso senso espiritual e observar não apenas o que colocamos em nosso estômago, mas também o que ingerimos em nosso pensamento. O salmista se refere à multidão de fontes que predizem nossa condenação, mas ele está ouvindo e sintonizado com a voz verdadeira – a voz do Senhor que nos abençoa e sustenta (B11, Salmos 3:2-4,5,8). Isaías nos garante que Deus sabe e nos alimenta exatamente com o que precisamos (B12, Isa. 40:11).

Nossa prática de escolher ouvir a Deus ocorre no íntimo de nossa vida e é certamente contra-cultural. Imagine a coragem, a fé e a determinação que Daniel e seus amigos levaram para se posicionar a recusar a “finas iguarias do rei”, enquanto eram cuidadosamente vigiados. Me diga sobre assumir uma posição contra-cultural! (B13, Dan. 1:3,5,6,8,11-15).

A visão de Mary Baker Eddy sobre isso é tão revolucionária hoje quanto era quando escreveu estas palavras em Ciência e Saúde: “Na Ciência divina, o homem é sustentado por Deus…” (CS12, p. 530). Ainda que busquemos alimento como conforto, saúde, prazer ou qualquer outra coisa, a verdadeira satisfação é encontrada na Alma (CS13, p. 60). Como qualquer pessoa que tenha prestado atenção às crenças mundanas sobre a comida sabe, vários alimentos costumam mudar e cair em desgraça entre os nutricionistas. O que antes era considerado benéfico pode se tornar um perigo da noite para o dia. A Ciência Cristã cobre todo o terreno, garantindo-nos que o alimento não pode nos ajudar nem nos prejudicar (CS14, p. 388).

Se realmente queremos construir um “corpo melhor”, nosso objetivo deve ser vencer nossa crença na matéria. Pense nisso por um minuto. A maioria das pessoas está disposta a fazer uma série de dietas e programas alimentares, ou praticar exercícios religiosamente durante anos, obtendo pouco ou nenhum resultado. O livro da Ciência Cristã oferece uma solução direta: “Corrige tu a crença material por meio da compreensão espiritual, e o Espírito te formará de novo” (CS16, p. 425). Então, por que não tentar abandonar as tendências materiais, começar a observar o que você pensa e começar a se sintonizar com Deus?

 

Seção 4. Ver do ponto de referência da luz.

Embora gostemos de pensar que a maioria das pessoas está nos desejando o bem, há também aqueles que adoram se gabar de nossos fracassos. É sobre isso que Miqueias está orando – que seus inimigos não se alegram com ele (B14, Miqueias 7:7,8). Observe que o profeta não diz que a luz virá após as trevas, mas que Deus é a luz que o alcança enquanto ele está nas trevas. Ele se sintoniza com Deus exatamente onde está. Mais uma vez, Jesus enfatiza que a luz e as trevas não são condições externas, mas dependem de nosso ponto de vista (B15, Lucas 11:34,36). Se nosso “olho” ou ponto de vista está focado (ou sintonizado), a luz nos preenche. Paulo nos lembra que nosso corpo é o santuário do Espírito Santo (B16, 1Cor. 6:19, 20). Isso não significa que o Espírito Santo habita em nossos corpos; significa que vivemos no santuário do Espírito Santo. Isso é uma coisa bem diferente. Isso é abandonar a crença de viver em um corpo e estar sintonizado com o fato de que vivemos no Espírito.

Às vezes, porém, essa crença de viver em um corpo parece ser uma carga, a ponto de nos sentirmos na escuridão, como a mulher que sofreu por dezoito anos e não conseguia nem se levantar. Jesus a livrou dessa mentira, permitindo que ela se endireitasse fortalecida (B18, Lucas 13:11-13).

O Mestre olhou do ponto de vista da luz, não das trevas. Sua visão iluminada trouxe tudo o que ele viu na luz. Jesus viu o homem perfeito, não um mortal doente ou pecador (CS18, p. 476). Ele não estava tentando transformar um mortal doente ou pecador no bem. Ele estava apoiado na luz, e ele só viu o homem que Deus vê. Um corpo material não é um abrigo temporário para nossas almas. O corpo material é apenas a evidência objetiva da crença mortal.

A razão de sermos tão limitados e suscetíveis ao pecado e às doenças é que acreditamos que vivemos viver em um corpo material (CS20, p. 223). Como remédio para essa falsa imagem, nosso livro-texto nos dá uma variedade de instruções:

“Mantém perpetuamente … que é a ideia espiritual …  que te habilita a demonstrar, com certeza científica, a regra da cura…” (CS21, p. 496).

“Mantém claramente no pensamento o fato de que o homem é filho de Deus, não do homem; que o homem é espiritual, não material; que a Alma é o Espírito, fora, nunca dentro, da matéria, e nunca dá vida e sensação ao corpo” (CS22, p. 396).

“Apaga as imagens do pensamento mortal … Quando se supõe que o corpo diga: “Estou doente”, nunca te reconheças culpado…” (CS23, p. 391)

“Contradize mentalmente toda queixa do corpo, e eleva-te à verdadeira consciência de que a Vida é o Amor — de que ela é tudo o que é puro e produz os frutos do Espírito” (CS23, p. 391).

 

São instruções muito claras. Trazendo esse tipo de pensamento para nossa prática volver-nos-emos para a Verdade, sintonizaremos com a Alma e abandonaremos o pensamento material.

Seção 5. Pureza, batismo.

Então, como podemos ficar ligados e sintonizados na luz? Pare com tudo que nos leva para longe de Deus. Mantenha suas mãos e coração limpos e puros (B19, Sal. 24:3,4).

O Salmista é o modelo do nosso método. Esperamos somente por Deus e colocamos nossas expectativas nEle. Nós elevamos nossa alma a Deus. Isto é – para ganharmos aquela altitude da unidade espiritual com Deus, que se da conta que vivemos, movemos, e temos nosso existir nEle – na Alma, e não no corpo (B20, Sal. 62:5,7; B21, Sal. 25:1). A estória de Lídia mencionada em Atos 16:9,10,13-15, (B22) é um bom exemplo de alguém que respondeu a mensagem de Paulo não somente tendo escutado a mesma, mas também por ter aceitado o ensinamento e ter tomado passos para se conformar sua vida a ela.

A autora do Ciência e Saúde não se desculpou pela quantia de trabalho que se leva para integrar tal perspectiva espiritual em nós mesmos. Ela reconhece que o caminho espiritual é contrário a cultura material, e que o mundo não enxergaria seu valor. “O desprendimento do ego, a pureza e o afeto são orações constantes. O ato de pôr em prática a religião em vez de meramente professá-la, compreender em vez de crer” – esses são os passos que nos levam mais adiante em nossa jornada (CS24, p. 15). Precisamos nos esforçar – “para alcançar as alturas” (CS25, p. 241). Assim como não podemos ver o sol através de uma janela suja, não veremos a luz através de uma consciência nublada com a sujeira de pensamentos de cunho material. Precisamos permitir que o Espírito lave nossas impurezas (CS26, p. 35).

Uma das reclamações geralmente feitas sobre a busca espiritual é que a espiritualidade é restritiva, e que nos força a sacrificar a diversão. Essa presunção é baseada na crença de que a única felicidade que poderíamos ter vem pelos sentidos materiais. A verdadeira felicidade vai muito além disso. E não esqueçamos que a alegria é uma qualidade da Alma. À medida que sintonizamos com nossa verdadeira espiritualidade, as correntes da verdade naturalmente lavam as falsas imposições da crença material. Se realmente estivermos sintonizados em Deus, soltar de crenças materiais é quase que sem esforço (CS27, p. 99). Sintonizarmos com a abnegação, a nobreza, e a pureza nos traz alegria e realização naturalmente. Quanto mais nos sintonizamos com Deus, mais felizes somos. Ao invés de ser restritivo, nosso livro texto no diz: “existe liberdade moral na Alma” (CS28, p. 58). Tudo que o mundo oferece é temporário e não confiável. É como tentar sintonizar num sinal que fica sempre mudando. Deixe isto para traz e vire-se para Deus: “o imutável e eterno” (CS29, p. 120).

 

Seção 6. Luz e salvação.

Mais uma vez, olhemos para o contexto do Salmo 27. A reivindicação de Davi que o Senhor é sua luz é virtualmente a mesma que Mica reconhecendo que o Senhor será a luz nessa escuridão. Davi está completamente sintonizado em Deus. Ele soltou a tempo do medo de seus inimigos. Seu único desejo era morar na casa do Senhor.

John Gill (1697-1771) explica a origem do desejo sincero de Davi de sintonizar em Deus. Davi somente quer servir a Deus: “algo negligenciado por muitos, que é uma fadiga para outros, mas era algo que o Salmista preferia sobre todo o resto”. Davi ano queria a vingança dos seus inimigos, garantias ao seu trono, riqueza, prazer ou expansão do seu império. Ele somente queria perguntar diligentemente pelo Senhor em Seu templo. Novamente, isto não era um interesse casual, mas uma árdua tarefa a qual ele se devotou. Algo que não consideramos regularmente é que a Davi foi negada a tarefa de construir o templo, mas mesmo assim ele gostava dessa ideia. Por todos desafios e tribulações, Davi se manteve sintonizado no Senhor e manteve sua alegria (B25, Sal. 35:9). Ele sabia onde olhar, e por quem procurar por conforto, luz e salvação. Para ter certeza, ele teve alguns desvios, como todos nós fazemos, mas ele acabou no lugar certo.

A Lição Bíblica desta semana nos mostra claramente a tarefa que temos. O que estamos esperando? Paulo disse: “Eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (CS31, p. 93). Nosso livro texto nos diz para nos alegrarmos por sermos sujeitos somente aos divinos “poderes que são”. Curiosamente, o encontro em que o slogan “ligue, sintonize, e saia do ar” foi primeiro falado era chamado de “O Ser Humano”. Conforme tomamos o trabalho de espiritualmente ligarmos, sintonizarmos, e sairmos do ar da matéria para encontrarmos Deus, notamos que nosso livro texto nos leva até “a verdadeira Ciência do existir” (CS32, p. 249). Deus e o homem juntos no existir é tudo que há. A Seção 2 tem uma simples afirmação “O homem é a expressão da Alma”. A Lição termina com “o homem é o reflexo da Alma”. Isto é você agora. Você está sintonizado?

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A equipe de tradução para o português é composta por Ana Steffler, Bianca Pessoa, Ovídio Trentini, Ursula J. Dengler e William Trentini, com revisão geral de Miguel De Castro. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.

Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.

Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link http://www.cedarscamps.org/metaphysical

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