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CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

[“Enxergue através dos enganos do mal”]

“Denunciadas a necromancia antiga e a moderna, isto é, o mesmerismo e o hipnotismo”
23 a 29 de maio de 2022

Estudo preparado por:

Craig L. Ghislin, CS          Godfrey, Illinois, EUA 

craig.ghislincs@icloud.com / +1(630) 830-8683/ cel/texto  +1(630) 234-3987 __________________________________________________

Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros –  CedarS

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Introdução 

No clássico de Sun Tzu, A arte da guerra, ele escreve: “Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas”. Entender o inimigo é essencial para a vitória. Jesus chamou esse inimigo de “mentiroso” e Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã (e autora do livro texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras) chama esse inimigo de “magnetismo animal”. A Ciência Cristã não evita ou teme o mal. Ela o expõe, vendo através dos seus enganos. Não se deixando iludir pelas suas falsidades. Não se deixando enganar pelas suas ilusões.

No Texto Áureo temos a promessa de que Deus destruirá “a coberta que envolve todos os povos” (Isaías 25:7). O que é o véu que está posto sobre todas as nações? Os comentaristas oferecem diversas visões, mas me parece que, dado o contexto do tópico da nossa Lição, a interpretação de Albert Barnes (1798-1870) é a mais útil para nós. Ele escreve: “É provável que … o véu sobre as nações daqui seja entendido como expressivo da ignorância, superstição, crime e miséria que cobriam a terra”.

Muitas vezes nos preocupamos com enredos sombrios, temendo que algo perverso esteja agindo nas sombras. A Leitura Alternada nos alerta a resistirmos a tirar conclusões precipitadas. Deus trará à luz tudo o que está escondido. Curiosamente, nesse cenário, é Paulo quem está sendo julgado. E ele diz a quem o julga que a opinião deles não importa, porque Deus é o único juiz verdadeiro. O reino de Deus não são palavras, é poder; não mera força humana, mas poder divino (1Coríntios 4:5,20).

O ministério de Paulo não está escondido na escuridão. Ele diz: “Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2Coríntios 4:3-4).

Ele continua a explicar que, como cristãos, nossas armas têm poder espiritual para destruir as mentiras incorporadas que são a fundação do pensamento material (2Coríntios 10:4). JB Philips traduz assim: “Nossa luta visa derrubar todo e qualquer pensamento enganoso e toda e qualquer defesa imponente que os homens ergam contra o verdadeiro conhecimento de Deus. Lutamos a fim de tornar cativo todo pensamento, até que este admita a autoridade de Cristo” (2Coríntios 10:5).

Essa Lição é um seminário sobre como ver através das mentiras e enganos com o poder da visão espiritual.

 

Seção 1. Vista a armadura da luz.

No nosso mundo moderno, cheio de meios de comunicação de todo tipo, é difícil distinguir a verdade da falsidade. Esse tem sido um desafio constante para os cristãos desde o início. João nos alerta para não darmos crédito a qualquer espírito, “porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (B1, 1 João 4:1). O equivalente atual é: “Não acredite em tudo que ouve ou vê”. E Paulo previne os Romanos que deixem “as obras das trevas” e se revistam “das armas da luz” (B2, Romanos 13:12).

Arthur Peake (1875-1929) estrutura essas palavras com um toque moderno surpreendente: “As obras das trevas são as vestes noturnas a serem trocadas pelas armas da luz, a armadura da batalha do dia…”. Essa é uma colocação interessante.  Estamos adentrando à noite para uma festa? Ou estamos prontos para desafiar aqueles inimigos nas sombras? Há definitivamente uma urgência no chamado de Paulo à ação. Atribui-se a Moisés, séculos antes, um chamado semelhante e não menos urgente, aos filhos de Israel: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (B3, Deuteronômio 30:19). Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento veem o desvendar do mal como uma questão de vida e morte. Com que seriedade você recebe esse alerta?

Eu aposto que a maioria de nós, especialmente aqueles que vivem com relativo conforto, está bem relaxado a respeito do aviso de tomar cuidado com os maus pensamentos. Geralmente não prestamos atenção às coisas até que elas nos afetem diretamente.

Ecoando as Escrituras, Mary Baker Eddy geralmente usa trevas e luz como analogias para mal e bem. Parte da primeira citação do livro-texto é um exemplo disso. “A Ciência divina, a Palavra de Deus, diz às trevas que encobrem a face do erro: ‘Deus é Tudo-em-tudo’, e a luz do Amor sempre presente ilumina o universo” (CS1, p. 503). 

Já foi dito que procurar pelo erro é como tentar encontrar uma sombra com uma lanterna: para onde quer que se aponte a luz, a escuridão desaparece. Isso porque a luz é uma presença e a escuridão é uma ausência. Essa é uma distinção importante, porque geralmente tende-se a pensar no mal como uma presença. Mas ele não é. Na realidade, Deus, o bem, é a única presença. É por isso que o mal não tem realidade nem poder apesar das aparências. Na citação CS2 (p. 103) a autora define “magnetismo animal” como “termo específico”, não como uma entidade de fato. É apenas crença que o mal seja tão real quanto o bem. O importante a lembrar é: “Essa crença não tem uma só qualidade da Verdade”. Se o mal não tem Verdade, o que ele é então? Uma mentira! Não acredite nela. Pode parecer que a névoa seja capaz de esconder o Sol, mas a luz solar brilha através dela. O mal também não tem poder de esconder o bem (CS3, p. 480).

 

Seção 2. Dormindo no volante?

A citação B4 (Joel 3:14) parece dizer-nos apenas que, se estivermos tomando uma decisão, Deus está acessível para nos guiar. E Ele está, mas essa pequena passagem tem um contexto mais profundo, uma vez que o profeta está falando durante uma praga de gafanhotos. Joel viu essa praga como uma reviravolta no curso normal dos acontecimentos, pressagiando um dia de juízo. Suas palavras são outro chamado à vigilância e à prontidão para a ação! B5 também é um alerta de que a pobreza virá se você gastar seu tempo dormindo (B5, Provérbios 6:10,11). Um tema constante nessa lição é a necessidade de estarmos despertos e alertas. Não fique confortável demais. Eclesiastes continua com os avisos. Assim como pássaros e peixes incautos são capturados quando não estão a par do perigo, os homens também ficam vulneráveis ao ataque quando são preguiçosos. Porém, mesmo que uma cidade inteira esteja adormecida, uma pessoa que esteja desperta e alerta pode salvá-la (B6, Eclesiastes 9:12,14,15). Não é que o aviso não nos seja dado. A citação B7 de Provérbios garante que, mesmo se estivermos dormindo, a sabedoria gritará na rua para nos ajudar. Quem quer que ouça estará a salvo (B7, Provérbios 1:20,33).

Geralmente, quando surge um problema, a sensação é de que não há saída. Mas o fato é que sempre temos uma alternativa. O livro-texto diz que não é a ameaça, mas a decisão que tomamos a respeito dela que determina o resultado (CS4, p. 392). As três citações seguintes são advertências dadas há mais de cem anos e que são ainda mais verdadeiras hoje em dia. Precisamos prestar atenção, “pensar seriamente”, sobre o que nos está influenciando (CS5, p. 82). Estarmos adormecidos não nos dará um retrato preciso das coisas. Temos de abrir os olhos e exercitar nosso senso espiritual (CS6, p. 95).

Alguns podem achar que os avisos em Ciência e Saúde são um pouco alarmistas, e que não precisamos ser tão vigilantes. Bem, o livro mostra que esse é um dos métodos do mal – fazer-nos subestimar o perigo (CS7, p. 102). Veja bem, esse elemento maléfico chamado “magnetismo animal” é, conforme aprendemos, apenas um termo; mas é em acreditarmos nele que está o perigo.

A Ciência Cristã joga luz sobre o mal e revela suas mentiras (CS8, p. 104). Temos de lembrar que o mal é apenas uma ilusão e uma irrealidade (CS9, p. 207). Essa seção termina com uma advertência firme de que nós nunca precisamos nos render às sugestões maléficas. Temos o direito inalienável de fazermos nossas próprias escolhas e de seguir as diretrizes de Deus (CS10, p. 106). “Inalienável” significa algo que não pode ser justa ou legalmente retirado de nós, que é inegociável. Então, exerça esses direitos e escolha a Deus.

 

Seção 3. Aja com discernimento.

Nas duas seções seguintes temos um estudo de caso que ilustra a vantagem de estar alerta para os métodos do mal.

Ele traz no seu início a advertência de Cristo Jesus: “Estai de sobreaviso, vigiai [e orai] (B8, Marcos 13:33). Depois, consideremos Neemias. Ele está servindo ao rei e recebe a notícia de que os muros e portas da sua cidade estavam em ruínas. Percebendo a tristeza incomum de Neemias, o rei lhe pergunta a respeito. Ele não se precipita e começa a falar sobre as portas e muros. Em vez disso, traz a atenção para a degradação dos sepulcros da sua família. Essa é uma abordagem muito sábia, porque, de acordo com relato das Escrituras, o rei obstruiu tentativas anteriores de reconstrução das portas e muros. Neemias diz exatamente a coisa certa, e tem permissão garantida por decreto real para viajar a Jerusalém e dar início ao trabalho.

Depois, toma outra atitude sábia ao não revelar os detalhes da sua comissão. Ele espera pelo momento certo para divulgar seu plano apenas para seus compatriotas. Então, começam o trabalho. Quando os oficiais locais ficam sabendo, a princípio ignoram e ridicularizam o plano, caracterizando-o como uma afronta ao rei, mas Neemias fica firme e põe sua confiança em Deus. Ele corajosamente alega sua autoridade vinda de Deus e descarta o poder das afirmações dos seus detratores (B10, Neemias 2:1-5,7,8,11,16,18-20).

Quando os muros estão erguidos e eles começam a trabalhar nas portas, as Escrituras dizem que seus três maiores detratores se tornam “sobremodo irados”. A Concordância Exaustiva de Strong dá mais informações sobre a palavra traduzida como “irados”, que revelam o quanto a situação se tornou inflamada. Ela significa: “estar quente, furioso, queimar, tornar-se irado, inflamar-se, inflamar (ira), estar com raiva de, estar inflamado, esquentar-se de irritação”. Podemos ver que esse não foi um desentendimento ocasional. Os ânimos estavam exaltados. Os detratores decidem atacar e lutar contra Neemias, mas ele e seus companheiros oram, mantendo vigilância dia e noite. Quando os três ficam sabendo que seus planos foram descobertos eles recuam, e o trabalho continua.

Toda essa ênfase em vigiar pode parecer uma tarefa pesada para nós. Ciência e Saúde, porém, diz que “a oração, a vigilância e o trabalho, somados à imolação do ego, são os misericordiosos meios divinos pelos quais se realizou tudo o que foi feito com êxito para a cristianização e a saúde do gênero humano(CS11, p. 1). Em vez de tarefas penosas, essas ferramentas são dons de Deus que nos habilitam a ver através das tramas da mente carnal. Diferentemente de muitos pensadores espirituais, Mary Baker Eddy não tinha medo de expor o erro (CS12, p. 570). Por que reclamamos do trabalho que temos de fazer? É uma dádiva podermos realizá-lo. Essas verdades nos sustentam e destroem as mentiras inconsistentes da mente mortal (CS13, p. 103).

Ainda na citação CS13 está o lembrete de que “em realidade não há mente mortal”. Igualmente importante é o fato de que “não há nenhuma transmissão do pensamento mortal, nem da força de vontade”; isso porque existe uma Mente só, Deus. Os pensamentos e propósitos malévolos não têm origem. São mentiras de um mentiroso.

Os únicos pensamentos verdadeiros são os que vêm a nós diretamente de Deus. Quando nosso livro-texto nos diz: “Monta guarda à porta do pensamento” (CS14, p. 392), isso significa que não podemos perceber os planos do inimigo se estivermos adormecidos. Temos de observar onde nossa atenção está. Se não observarmos, não estamos conhecendo a nós mesmos, e o inimigo encontrará um caminho para se infiltrar no nosso pensamento. Uma vez que sabemos as intenções do inimigo, podemos barrá-las imediatamente. Nós as expomos e denunciamos, mas nunca acreditamos nelas (CS15, p. 447). Para enxergar através das mentiras e ver o que realmente está acontecendo, temos de abandonar qualquer crença no que os sentidos materiais dizem (CS16, p. 428).

 

Seção 4. “Você não pode tocar isso!”

A citação de abertura nesta seção é a linha de fundo: “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (B12, Ecl. 12:14). O que quer que esteja acontecendo, não pode ignorar Deus. Ele será exposto.

Agora, a segunda parte da história de Neemias. Os três antagonistas – Sambalate, Tobias e Gesem recebem a notícia de que o único trabalho que resta na parede é terminar os portões. Eles decidem tentar outra tática – atrair Neemias para longe do trabalho e machucá-lo quando esteja sozinho. Neemias está atento ao estratagema e envia uma mensagem dizendo que está muito ocupado trabalhando para encontrá-los. Terminada a muralha, os inimigos, como diz a Bíblia, estão “muito abatidos aos seus próprios olhos”.

Ciência e Saúde confirma que o mal só pode ir até onde permitimos (CS17, p. 234), que podemos expulsá-lo ou rejeitá-lo antes que ele entre. Novamente, temos que estar presentes e prestar atenção no que está acontecendo com o erro. A autora de Ciência e Saúde solicitou que seus alunos comprassem a última edição do livro-texto quando acrescentou esta importante frase: “Cientistas Cristãos, sede uma lei para vós mesmos, a lei de que a prática mental errônea não pode vos causar dano, quer estejais adormecidos, quer estejais despertos” (CS18, p. 442). Sim, mesmo quando estamos acordados, o tentador está seduzindo nosso pensamento. Daí a advertência para vencer o mal com o bem “a todo momento e em todas as circunstâncias” (CS19, p. 571). Além disso, a chave para a vitória é: “Conhece-te a ti mesmo”. Como diz Sun Tzu, se não conhecermos a nós mesmos, estaremos em constante perigo porque não conseguiremos distinguir um pensamento intruso do nosso.

 

Seção 5. Preste atenção aos seus pensamentos.

A chave para a vitória é observar o seu pensamento. Se sua atenção estiver em coisas boas, você trará essas coisas para sua experiência. Se sua atenção estiver vagando sem rumo, você terá menos probabilidade de distinguir entre pensamentos úteis e perigosos. Por mais simples que pareça, nem sempre é fácil manter os intrusos afastados.

O salmista está bem ciente disso e ora por um coração puro (B1, Salmo 51:10). Deve-se notar que a palavra hebraica para “criar” é a mesma usada em Gênesis 1 – começar do nada. Isso significa que o salmista está orando para começar de novo do zero. Claro, o salmista sabia que manter seus pensamentos limpos era algo que ele não poderia realizar sozinho, então ele pede ajuda a Deus, como lemos em B15 (Salmo 141:3). Ele também pede a Deus para vigiar seu discurso. Jesus adverte que o mal procede do coração, sugerindo que precisamos nos proteger contra o mal em qualquer lugar dentro de nós (B16, Mt. 15:19, 20).

Não duvidemos que Deus nos ajudará, Malaquias nos assegura que Deus “repreenderá o devorador” e nos protegerá. Curiosamente, a New Revised Standard Version traduz “’devorador” como “gafanhoto”. Você se lembra da passagem de Joel na Seção 2 que mencionou a praga de gafanhotos como um desastre natural? Eles não estavam brincando. Poderíamos pensar que os gafanhotos eram como a aparição periódica de cigarras na América do Norte, mas a praga de gafanhotos era mais parecida com a dos EUA durante a década de 1870. Era tão ruim ver o céu encoberto por eles, e eles comiam as roupas do seu corpo, já que as roupas eram geralmente de algodão. Era uma situação insustentável. Muitas pessoas, incluindo os tataravós de minha esposa, deixaram o Kansas porque tudo o que tinham – suas colheitas, suas roupas e seus suprimentos – foram comidos por esses insetos vorazes. Então, quando Malaquias diz que Deus nos salvará do devorador, isso é uma grande promessa!

Sabemos que temos que manter nossos pensamentos claros para reconhecer o que é bom, e em Gálatas temos a promessa de que manter nossos pensamentos nos frutos do Espírito nos protege dos pensamentos intrusos que nos levam a problemas (B18, Gál. 5:22,23). Segue a regra básica de que luz e escuridão, bem e mal, não podem ocupar o mesmo espaço.

Há um aforismo: todo “sim” é um “não” para outra coisa e vice-versa. Quanto mais perto estivermos da bondade, mais longe estaremos do erro (CS20, p. 213). Nosso livro-texto nos diz que, se entendêssemos que nossa condição natural é abençoada e santa, assumiríamos mais intencionalmente o trabalho de viver dessa maneira. Mas quanto mais fundo estivermos em pensamentos errôneos, maior será a resistência (CS21, p. 329). Na citação CS22 (p. 484) vemos um exemplo de como a mente carnal funciona. Primeiro, afirma que o erro não é apenas voluntário, mas às vezes involuntário. E então menciona um “bem negativo e de um mal positivo” (CS23, p. 491). Se isso pode parecer paradoxal, significa fazer a coisa certa pelo motivo errado e fazer a coisa errada com uma boa intenção. Na realidade, não há aspectos negativos e positivos. Se estivermos vigilantes, não seremos involuntariamente enganados em tomar a ação errada. Faremos a coisa certa, pelas razões certas, na hora certa.

 

Seção 6. Silencie o mentiroso com poder espiritual, não com a vontade humana.

Embora possa parecer uma “decisão fácil” que é melhor para nós preenchermos nossas vidas de pensamentos com ideias edificantes, saudáveis ​​e curativas, ainda permanece a tentação constante de ficarmos fascinados com o lado mais sombrio da condição humana. Videogames violentos, filmes, livros e histórias de poderes malignos tendem a fazer uma coisa maligna parecer glamourosa e atraente. Portanto, precisamos de lembretes para prestar atenção ao que permitimos em nossas vidas, nossos corpos e nosso pensamento. Paulo faz exatamente isso em sua carta aos romanos, que, aliás, não eram conhecidos por sua vida limpa. Paulo estava pastoreando a comunidade cristã em Roma da mesma forma como pais cuidadosos acompanham o crescimento de seus filhos. Ele não quer nada além do melhor essa comunidade, esperando que sejam especialistas no bem e inocentes no mal. Paulo encoraja seus leitores com a promessa de que em breve eles verão uma demonstração de como Deus reduzirá o inimigo a nada (B19, Rom 16:19,20).

A Lição inclui um relato de Jesus fazendo exatamente isso (B20, Lucas 4:14,33-36). Jesus encontra uma pessoa que tem “um demônio imundo”. Seu comportamento violento ostenta superioridade sobre Jesus, mas Jesus não é atraído para um conflito. Ele facilmente repreende o espírito diabólico e, embora deixe sua vítima de maneira violenta, o homem possuído não é prejudicado. Naqueles dias, o comportamento irracional inexplicável era considerado um sinal de possessão por um demônio. Nos tempos modernos, podemos chamá-lo de insanidade, ou doença mental grave. Como a praga de gafanhotos, a imagem de tal doença pode parecer muito real e poderosa. Honestamente, nem sempre é fácil de enfrentar, mas podemos ver através disso.

Jesus sabia que toda aparência do mal é uma crença falsa (CS25, p. 79). Observe que Jesus não expulsou os males exercendo seu poder pessoal sobre eles. Esta não é uma batalha de vontades. Não, Jesus permitiu que o Cristo falasse. Os métodos humanos apenas turvam as águas (CS26, p. 332).

O livro-texto tem o cuidado de enfatizar que o poder de cura da Ciência Cristã não é uma mente humana sobrepujando a outra. Na verdade, esse método seria o magnetismo animal. Mas não é isso. A cura é “a operação do Princípio divino” iluminando a situação com a luz da Verdade e afugentando a escuridão como uma sombra desapareceria se usássemos uma lanterna para encontrá-la (CS27, p. xi). A prática da Ciência Cristã não tem nada a ver com força de vontade humana ou magnetismo animal. Não emprega um método errado por uma razão certa. É a totalidade de Deus revelando a nulidade do mal (CS28, p. 442). A cura envolve elevar nosso pensamento acima do problema. Em A Arte da Guerra, Sun Tsu diz: “Em operações militares, o que vale é frustrar a estratégia do oponente, não a batalha campal”. A mesma regra se aplica aqui. Não estamos lutando contra um oponente real com nossa sabedoria ou inteligência. Por meio de nossa percepção da onipotência da Mente divina, frustramos os planos do oponente ao perceber que, na realidade, não há oponente para lutar (CS29, p. 400).

 

Seção 7. A vitória é garantida.

Esta lição termina com a promessa de que o acusador diabólico que afirma nos seduzir é derrubado pelo Cristo curador (B21, Ap. 12:10). Não importa quanta dor e luta experimentemos, Deus “enxugará dos [nossos] olhos toda lágrima” (B22, Ap. 21:4). Quando estamos com problemas, pode parecer que o desafio é formidável demais para superarmos. Mas mesmo que não possamos fazer isso sozinhos, podemos nos consolar sabendo que todas as coisas são possíveis para Deus.

Ao longo das Escrituras, o poder de Deus sobre o mal é comparado ao poder da luz sobre as trevas (B23, 1João 1:5). Assim como não há trevas na luz, não há mal em Deus. Como a luz é uma presença e as trevas são uma aparente ausência de luz, Deus é a única presença e poder, diante de quem as trevas fogem.

Observe que o tom de Ciência e Saúde não é contemplativo ou meramente esperançoso. É autoritário e inclui expectativa completa de vitória. Novamente, Sun Tsu em A Arte da Guerra faz uma observação pungente: “O general vitorioso vence primeiro, depois busca a batalha. O general derrotado vai para a batalha e depois procura vencer”. Mary Baker Eddy opera como o general vitorioso — certo de que a Verdade destrói o que parecemos ter aprendido com o erro e traz à luz nossa existência real como filho de Deus (CS30, p. 288). Além de sua expectativa inabalável, ela atende aos desafios de seus ouvintes com terno cuidado, oferecendo-nos doce segurança enquanto nos leva a ver que o que pensávamos ser impossível é realmente possível para Deus (CS31, p. 573). Tudo o que temos a fazer é reivindicá-lo! (CS32, p. 227).

 

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A equipe de tradução para o português é composta por Martha Henriques, Laura Soriano Yawanawa, Ovídio Trentini, formatação de Ana Paula Steffler e revisão geral de Miguel De Castro. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.

Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.

Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/

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