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CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

[“Abra seus olhos para a luz do Cristo hoje!”]

“A Realidade”
21 a 27 de março de 2022

Estudo preparado por:

John & Lindsey Biggs      Maryland Heights, MO, EUA 

+1(541)418-1176   johnbiggscs@gmail.com

+1(541) 460-3515   biggs.lindsey@gmail.com

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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros –  CedarS

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Introdução

Esta Lição Bíblica fala sobre todos os modos como podemos estar abertos e receptivos a perceber a realidade de Deus, o universo de Deus, como espiritual e perfeito. Desde ver um universo que está em total harmonia a perceber a mensagem do Cristo, esta Lição tem muitos temas ligados ao senso e ao discernimento espiritual. Perceba as muitas referências a olhar, ver, contemplar, fitar, testemunhar, desviar o olhar, perceber, etc. Pense em destacar estas palavras quando você estudar esta semana. Vamos nos divertir ao ver com o nosso sentido espiritual esta semana e perceber mais acerca da mensagem sanadora do Cristo.

 

Texto Áureo

“Bendito és tu, Senhor; (…) Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (Salmos 119:12,18).

Do Glossário de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Olhos. Discernimento espiritual — não material, mas mental”.

Jesus disse, pensando na visão exterior: “Tendo olhos, não vedes?” (Marcos 8:18, CS, p. 586)

De imediato, a menção a olhos nos diz que esta Lição será toda sobre a nossa visão interior – nosso discernimento espiritual – que abre nossa percepção para que vejamos e conheçamos nossa verdadeira natureza como espiritual, perfeita e livre. Esta é a percepção espiritual que Deus está vendo e sabendo, e que Cristo Jesus veio modelar para nós. 

Toda cura é uma revelação do que Deus já está vendo e sabendo. Então essas orações, como “Desvenda os meus olhos”, são petições maravilhosas no nosso desejo de termos os olhos cada vez mais abertos para discernir espiritualmente o que Deus fez. Afinal, Deus viu tudo o que foi feito, e eis que era muito bom. Esta é certamente uma visão que não queremos que nos falte por um momento sequer! Então, ser humilde e desejar que nossos olhos espirituais, nossa visão interior, esteja aberta ao que Deus está vendo e sabendo, traz cura.

“A lei, assim concebida, é perfeita. Traz a promessa da salvação, e é, portanto, o alicerce da esperança e a fonte da vida (…) significa liberdade, paz e proteção. Pode-se falar dela nesses termos é a mesma palavra criadora pela qual o universo e o próprio salmista foram feitos e representa o nome de Deus (i.e: sua presença vivificante) e seu amor inabalável (salvador)” (The Interpreter’s One-Volume Commentary on the Bible, p. 121 – Comentário sobre a Bíblia em volume único do intérprete”– [tradução livre]).

 

Leitura Alternada

A Leitura Alternada continua com esses temas sobre lei e tudo o que a lei de Deus faz por nós, incluindo “iluminar os olhos”! Abre nosso sentido espiritual para contemplar coisas maravilhosas! O Bible Lens tem o seguinte a acrescentar sobre Isaías 60:1:


“’Dispõe-te, resplandece’ é um lembrete da herança divina de Sião – retidão e luz, e não prostração e escuridão. A interpretação cristã posterior é explicada assim por um estudioso: ‘a luz aqui referida é evidentemente aquela do evangelho; e quando o profeta diz que ‘vem’ aquela luz… ele tem uma visão do Messias como se já tivesse vindo, e como se estivesse derramando a luz da salvação numa igreja e num mundo obscurecidos…’ A glória é um conceito vital tanto nos textos bíblicos hebraicos quanto nos gregos. Aqui o termo é traduzido do substantivo hebraico kābôd, abrangendo honra, abundância, riquezas e esplendor. O poder de Deus deve dispor-se em resposta à Sua glória, e resplandecer como o sol nascente”. (Bible Lens commentary, Christian Science Sentinel – Comentário Lente Bíblica, Sentinel da Ciência Cristã [tradução livre]).

 

Isso me lembra de uma outra declaração de Cristo Jesus: “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). Eu adoro essa ideia de vida abundante – um cálice transbordante. Não apenas sobreviver, mas viver a totalidade da alegria e vitalidade de Deus, o Espírito, a cada momento. Pode ser em atividades tranquilas ou em grandes empreitadas. E acontece momento a momento, não importa o que estejamos fazendo, na nossa consciente comunhão com Deus – com pensamentos que são imbuídos da espiritualidade e bondade do Cristo.

 

Seção 1. Perceba a realidade e o universo totalmente espirituais e harmoniosos.

“A realidade é espiritual, harmoniosa, imutável, imortal, divina, eterna” (CS4, p. 335). Essa declaração acerca da perfeição de Deus e de tudo o que Ele cria é a base para as nossas orações. Se a circunstância com a qual estamos lidando, qualquer que seja, não está se alinhando com essa visão de um Deus e um universo perfeitos, então ela pode ser corrigida por meio da aplicação da Verdade do existir a essa situação com a expectativa de vermos resultados de cura.

Eu adoro orar com a ideia de um universo espiritual – isso habilita nossas orações a terem uma dimensão muito maior. Deus é a vida de todas as coisas, e isso significa estrelas, folhas, leões, pássaros, etc. Deus criou a unidade perfeita: todas as ideias vivendo em perfeita harmonia. Nenhuma dependente da outra, mas cada uma tirando seu suprimento diretamente da sua fonte, Deus, e tecidas em pano sem costura onde não existe discórdia.

Deus é a consciência de todas das coisas. Ele, Deus, está expressando a Si mesmo em Vida infinita, num universo e criação espirituais. Nosso pensamento espiritualizado liberta a habilidade de ver, de discernir essa realidade perfeita. Então, as soluções e a cura vêm à superfície.

Um universo da criação de Deus é equilibrado. Não pode haver nada fora de ordem. Um universo da criação de Deus é totalmente suprido por Deus, o que significa que Ele é o verdadeiro infinito sustentador de cada corporificação da criação. Cada baleia, urso polar, cão, panda, etc. é na verdade a manifestação de uma ideia divina e, portanto, sustentada eternamente por Deus.

Essas são algumas passagens relacionadas que têm sido muito úteis para mim, ao orar sobre o universo:

“O homem à semelhança de Deus, como é revelado na Ciência, não pode deixar de ser imortal. Muito embora a grama pareça secar e a flor murchar, elas reaparecem” (CS, p. 81).


“Na Ciência divina, o universo, que inclui o homem, é espiritual, harmonioso e eterno” (CS, p. 114).

 

“Portanto, o homem e o universo espiritual coexistem com Deus” (CS, p. 267).


“A Vida jamais se extingue, nem sequer por um momento” (CS, p. 309).


“O universo do Espirito está povoado de seres espirituais, e seu governo é a Ciência divina” (CS, p. 264-265).


“Portanto, o universo espiritual é bom e reflete a Deus tal como Ele é” (CS, p. 286).

 

Elas podem dar uma “potência” real às nossas orações a respeito do meio ambiente, das mudanças climáticas e outros problemas que o mundo parece enfrentar.

 

Seção 2. Perceber o que é realmente valioso e digno.

Você já ficou desapontado depois de receber tudo o que você pensava que queria? Eu já, com certeza.

Meu hobby é jogar jogos de tabuleiro, e nos últimos anos ele certamente incluiu mais colecionar do que jogar. E não há nada inerentemente errado com coleções, mas nesse caso eu me achava realmente empolgado com um jogo novo, pesquisava as regras, lia os comentários e achava que “Isso! Esse é mesmo para mim! Eu e os meus amigos vamos nos divertir muito jogando!” e aí eu comprava o jogo e sim, era realmente divertido … mas eu parecia ter uma decepção.

Ao rever essas experiências, recentemente, percebi que basicamente achava que ter uma coisa nova me faria mais feliz. E é claro que coisas novas não fazem alguém feliz. Em vez disso, colocamos nossa felicidade em uma nova compra ou experiência; em outras palavras, novas oportunidades e coisas são caminhos para uma outra visão de felicidade. Mas isso não vai trazer mais felicidade.

Substância, propósito e capacidade verdadeiros já fazem parte de quem somos; novas vias de expressão podem certamente revelar outas visões de nós mesmos, mas não somarão nada. No meu exemplo específico, eu realmente gostei de me estabelecer em uma visão que reflete a verdade com mais precisão.

Antes de negociar meu último jogo, eu fui muito firme comigo mesmo: ele NÃO iria me fazer mais feliz. Proporcionaria um caminho único para explorar o que eu gosto a respeito dos jogos e era de uma companhia que aprecio bastante, mas eu já incluía tudo o que era realmente substancial e divertido acerca da experiência que desejava. Fico feliz em dizer que aquele jogo era mesmo muito legal e eu não tive de lutar com a impaciência para jogar mais ou com qualquer senso de descontentamento a respeito dele.

Acho importante mostrar que o último verso de Eclesiastes 2:26 e outras passagens com a mesma ideia já foram usadas como fundamento para um “evangelho da prosperidade”, que é uma crença que, abertamente, declara que Deus mostra Sua benesse por meio de saúde e riqueza materiais.

Essa doutrina também estabelece, implicitamente, que se alguém é pobre, está doente ou tem um emprego que paga pouco, essa pessoa merece isso, porque Deus lhe daria mais coisas se ela fosse uma pessoa melhor. É uma doutrina que enfraquece completamente o amor que Jesus demonstrou pelos pobres e sua ajuda consistente àqueles que não estavam bem – declarando repetidamente que o pecado estava perdoado e que o indivíduo poderia erguer-se e reintegrar-se à sua comunidade, livre de qualquer deficiência, física ou emocional. Nosso valor está inserido em que somos como filhos de Deus.

Sou muito grato pela compreensão espiritual que a Ciência Cristã lança sobre essa passagem, ajudando-nos a ver que não são coisas materiais que Deus dá, mas a verdadeira substância e glória que são inteiramente espirituais, e dadas a todos gratuitamente.

Na minha própria prática da Ciência Cristã, porém, eu já me percebi dizendo coisas como “Bom, eu estaria bem agora se estivesse fazendo as coisas direito. Deve haver algo muito errado comigo, já que não estou sendo ajudado”! Aprendi a reconhecer essas sugestões como tentativas muito sutis e aparentemente lógicas de me fazer acreditar que a situação discordante era de fato a verdade, e eu, de alguma forma, o criador (ou criador errôneo) da má situação em que me encontrava. Agora, quando esses pensamentos, essencialmente de ódio próprio vêm a mim, estou muito mais desperto para reconhecê-los como totalmente inúteis.

Eu certamente gosto de estar alerta para novas maneiras em que posso orar – é sempre bom estar aberto a uma nova abordagem que me beneficia da verdade do Amor de Deus – mas meu valor inato não está em questão. O mesmo é cem por cento verdade para cada um de nós. É claro que podem existir coisas, hábitos ou características em nossas vidas que precisam ser corrigidos, mas eles não são a verdade sobre quem somos e quando vemos por meio da luz do Cristo quem realmente somos como amados de Deus, abandonamos naturalmente o que não é nosso e cedemos a uma visão mais elevada e sagrada. Ela inclui, sem dúvida, nossa bondade, nosso valor e nosso propósito inatos e intactos. 

 

Seção 3. Perceber o Cristo.

É muito importante identificar corretamente a presença e o poder do Cristo, o ideal e a ação de Deus demonstrados. Quando eu lia a história na citação B10 (Lucas 7:19-23) sobre João questionar o messianismo de Jesus, costumava me sentir meio estranho em relação a João; por que ele incomoda e questiona Jesus acerca disso? Recentemente, porém, comecei a me concentrar e apreciar de verdade a resposta de Jesus. Ele não faz um escândalo ou tem um acesso de raiva nem começa um discurso prolixo para tentar convencer João. Apenas faz seu trabalho e deixa que as boas obras falem por si e por ele. E segue com os negócios do seu Pai.

Quando alguém não percebe corretamente o que estamos fazendo, ficamos mal-humorados, defensivo ou passivo-agressivos? Pode ser doloroso quando nos compreendem mal ou duvidam de nós. Mas como é maravilhoso quando, mesmo com a oportunidade de nos sentirmos magoados, NÃO TEMOS de estar magoados. O que TEMOS de fazer é não retrucar a essas pessoas. Fomos feitos para mostrar como Deus é – para sermos literalmente a expressão do Amor. O Amor divino para de ser Amor? Não. Então, a expressão do amor poderia parar? Não.

Lembre-se de que o homem real, a imagem e semelhança de Deus, não é como um ator tentando canalizar as qualidades de Deus. O homem real É a expressão da natureza de Deus. Então, ao despertarmos para a verdadeira percepção de quem todos nós somos, também abandonamos qualquer interesse excessivo no que outras pessoas pensam de nós. Deixamos apenas o que Deus pensa a nosso respeito ser o mais importante!

 

Seção 4. Percebendo de onde viemos.

Recentemente, fiquei a noite toda acordando sentindo dor de garganta. Cada vez que eu acordava, doía mais. Finalmente, de manhã cedo, consegui ficar acordado e alerta e tentei decidir o que fazer.

Agora, os sentidos materiais certamente estavam relatando uma situação discordante e dolorosa e este relato é supostamente projetado para me incitar a fazer algo a respeito. No entanto, parte integrante do tratamento científico cristão no qual amo me envolver é meu direito de escolher meu ponto de partida – minha premissa. Então, claro, eu poderia orar… mas se meu ponto de partida foi que eu estava doente em primeiro lugar, o que isso significa sobre a sempre presença de Deus, o Amor divino que eu estaria recorrendo em minha oração? Será que o Amor havia me deixado, permitindo que eu ficasse doente?

O cristianismo, como Jesus ensinou, não permite tal separação entre Deus e o homem. Ele “te habilita a demonstrar, com certeza científica, a regra da cura baseada em seu Princípio divino, o Amor, que está por baixo, por cima e em volta de todo o verdadeiro existir” (CS, p. 496). Mary Baker Eddy também nos instrui em Ciência e Saúde que “Jesus reconhecia na Ciência o homem perfeito, que lhe era visível ali mesmo onde os mortais veem o homem mortal e pecador. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (CS, p. 476). Jesus não olhou para uma pessoa quebrada, doente ou pecadora, avaliou uma situação triste e depois orou para que Deus voltasse e consertasse essa situação. Ele fielmente olhou para Deus e Sua lei, para ver o que Deus via.

A cura do cego, incluída nesta seção da Lição Bíblica, ilustra a abordagem de Jesus. Em vez de trabalhar a partir de uma premissa de cegueira, ou procurar uma causa para a cegueira, ele declarou que a glória de Deus era manifesta. Ele literalmente cuspiu e assim mostrou desprezo pelo próprio símbolo da suposta materialidade do homem, o pó da terra que ficou famoso em Gênesis 2 como a fonte do homem. Lavar a sujeira simbolicamente revelou a verdade da natureza espiritual intacta desse homem, conforme revelado em Gênesis 1 – e esse querido homem encontrou a cura das fábulas do homem do pó de Adão e nas mentiras limitantes da hereditariedade baseada na matéria do homem, conforme registrado em Gênesis 2.

Jesus nunca se envolveu em tentar descobrir as premissas ou falhas pessoais que causavam problemas – quer estivesse falando com uma mulher acusada e seus acusadores, ou comendo com membros desprezados da sociedade ou curando e perdoando os mortos e moribundos (veja João 8, Lucas 19, João 11 e Lucas 23). Em todos os casos, ele se voltou consistentemente para Deus, ensinando fielmente através do exemplo sua instrução de que: “Nada posso fazer de mim mesmo: … as palavras que eu vos digo não digo por mim mesmo, mas o Pai que permanece em mim, ele faz as suas obras” (João 5:30 e 14:10). Ele nunca tentou resolver um problema discordante real, mas sempre começou com Deus para ver o que o Amor divino estava fazendo, como o Espírito estava sendo expresso.

Então, de volta à minha manhã difícil. Quando vi que estava trabalhando a partir de uma premissa falsa, percebi que, em vez de seguir esses relatos discordantes e doentios e tomar minhas decisões de saúde a partir dessa premissa, eu queria praticar a fidelidade aos ensinamentos de Jesus, sabendo que eles são realmente aplicáveis hoje. Não houve tempo em que eu estivesse fora dos cuidados de Deus.

Com tanta alegria em meu coração sabendo que Deus nunca me abandonou, sorri pela primeira vez naquela manhã e soube que estava curado. Eu havia despertado de uma nova forma para o fato da sempre presença de Deus, e essa nova visão de Deus também iluminou uma nova visão de mim mesmo como Seu reflexo. Na verdade, me sentia perfeitamente livre e normal, sem nenhum traço de desconforto.

Foi uma alegria ver como este ensinamento e demonstração de Jesus, ao ver o ponto de partida correto do homem, pode ser vivido hoje!

 

Seção 5. Perceber a mensagem de Cristo.

“Lucas enfatiza o relacionamento caloroso de Jesus com as mulheres, que são contadas entre seus discípulos mais fiéis. João explora ainda mais a abertura característica de Jesus para com as mulheres, com quem ele conversa livremente, ensinando-as no mesmo nível que seus seguidores masculinos… Surpreendendo os discípulos por sua violação do código social (Lucas 4:27), Jesus discute publicamente pontos delicados da teologia com uma mulher samaritana que lhe dá água para beber no poço de Jacó… Ela assume que ele é um profeta e aproveita a oportunidade para aprender com ele. Como Jesus depois instrui Marta nos mistérios da Ressurreição, (Lucas 11:17-27), então ele revela à mulher samaritana que ele é a “água viva” que sacia a sede espiritual da humanidade… Jesus a ensina que esse “espírito e verdade” transcende as reivindicações de um santuário terrestre” (The New Testament Student Edition, Stephen Harris, p. 237-238). E também:

 

“No Evangelho de João, depois que Jesus mantém uma longa discussão com uma mulher samaritana sobre as diferenças entre seu povo e os judeus de Jerusalém, ela percebe que ele é o Messias e, agindo como um de seus primeiros missionários, convence seus companheiros aldeões a se tornarem discípulos de Jesus (João 4)” (p. 85).

 

A visão interior ou sentido espiritual desempenhou um papel importante nesta história. Foi o senso espiritual de Jesus que o capacitou a estar no “lugar certo na hora certa” para encontrar essa mulher no poço. Além disso, percebeu sua espiritualidade e prontidão para ouvir a mensagem, apesar de seu status “imoral”. Foi a visão interior da mulher que a ajudou a ser receptiva à mensagem que Jesus estava compartilhando com ela, apesar de ser judeu. Ela também percebeu sua própria necessidade dessa “água viva” – a mensagem transformadora de Cristo. Foi o discernimento espiritual de Jesus que o capacitou a conhecer importantes informações básicas sobre ela que a ajudariam a entender seu importante papel como o Messias. Por fim, ela foi tão receptiva à mensagem que a compartilhou com outras pessoas de sua comunidade que vieram ouvir sua mensagem por si mesmas. Eles dizem a ela: “Agora cremos, não por causa da tua palavra; porque nós mesmos o ouvimos e sabemos que este é realmente o Cristo, o Salvador do mundo” (João 4:42).

Descobri que uma reconstituição em vídeo dessa história da Bíblia é útil para dar uma sensação comovente de como essa conversa poderia ter sido. 

 

Seção 6. Perceber a própria luz.

Em um sentido muito real, tudo o que podemos ver é luz. Mesmo de um suposto ponto de vista material, tudo o que vemos é a luz refletindo nas coisas; a cor e a forma refletidas são todos aspectos da luz e como ela se move pelo espaço e interage com os objetos. Então, faz sentido que na realidade espiritual e real das coisas, que a luz de Deus seja tudo o que vemos, e revela e indica a verdade – o que realmente está lá – em toda a glória de Deus. Somos feitos para ser testemunhas de Deus – para ser e ver Sua obra – diz Isaías na citação B17 (Isa. 43:10).

Não importa quanto tempo tenha sido gasto na escuridão, podemos nos regozijar que a escuridão nunca toca a luz, nunca muda a luz, nunca tem um momento de interação com a luz. Quando eu era conselheira no CedarS, apresentávamos as viagens noturnas aos campistas com esquetes engraçados e um dos conselheiros da Cave Trip sempre dizia algo como: “Pessoalmente, peguei um medidor de escuridão na caverna e vi que esta caverna é 98% pura escuridão! Essa é a segunda caverna mais escura em todo o país!”. As crianças sempre riam, e os conselheiros também, é claro.

Gostei de pensar novamente em quão bobo é um medidor de escuridão, porque é claro que não há nada realmente para medir. Tudo o que há para ver é luz. Agora, isso não é um mero otimismo, ou princípio de “Pollyanna”. Pelo contrário, é a coisa mais tangível e real que existe: existe Deus, existe Sua luz e existe Sua expressão, plenamente capaz de ver e experimentar toda a realidade porque Sua luz, Sua Palavra, nos mostra o que Ele fez. Como Mary Baker Eddy afirma na citação CS24, temos que estar dispostos a olhar além da sátira fingida de um medidor de escuridão – ou a crença de que existe alguma realidade na escuridão, pecado, doença, morte – para os fatos e implicações do que a totalidade de Deus e a expressão de Deus realmente significam. Todos os dias, temos a oportunidade de celebrar a natureza de Deus e a sabedoria perfeita em expressar a Vida em vivacidade e o Amor na realidade.

Somos capazes de ver isso. A cada dia, podemos crescer um pouco mais em nossa confiança inabalável e olhar para Deus para ver tudo e qualquer coisa. Não há nada para ver fora da luz de Deus, e essa luz nos mantém aquecidos, e ilumina claramente a cura, a plenitude e o propósito para todos nós.

 

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A equipe de tradução para o português é composta por Martha Henriques, Laura Soriano Yawanawa, Ovídio Trentini, formatação de Ana Paula Steffler e revisão geral de Miguel De Castro. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.

Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.

Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/

 

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