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CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

[Vocês e eu, como criação amada de Deus, estamos seguros, agora e sempre]

Deus, o preservador do homem”


07 a 13 de junho de 2021

Estudo preparado por:

Kerry Jenkins, C.S.  — House Springs, MO, EUA

kerry.helen.jenkins@gmail.com — +1(314) 406-0041

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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB

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Introdução

É possível, realmente, sentir segurança enquanto passamos por desafios na vida?

Esta lição tem de tudo … naufrágios, terremotos, picadas de cobras venenosas.

Em tudo isso, Paulo, o apóstolo, encontra segurança e cura, não apenas para si mesmo, mas para todos ao seu redor. Será que ele estava orando pela sua própria segurança? Consta esta passagem na terceira seção da lição: “…Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam (Atos 16:25, ARA)”. Isso foi depois de ser chicoteado, preso e acorrentado. Que todos possamos “cantar louvores a Deus” nessas circunstâncias! Mas pensemos numa coisa, por que eles começaram a oração dessa maneira? Era essa uma tentativa de receber alguma coisa? — Talvez ser liberto da prisão, receber cura da dor depois de ser açoitado, ficar livre da perseguição? Nada disso, obviamente, é mencionado, mas há muitos lugares nas cartas de Paulo, onde ele aparece louvando a Deus, regozijando-se na bondade de Deus, pregando o amor e afirmando sua própria inseparabilidade do Amor.

À medida que navegamos pelas mensagens da lição bíblica desta semana, é interessante perceber que Paulo estava profundamente consciente da realidade espiritual, mesmo quando confrontado com a odiosidade humana. “Compreender a Verdade e o Amor … conduz ao discernimento da idéia divina” (CS 11, p. 561). As orações de Paulo eram orações de louvor porque ele via que o Amor estava governando. Ele sentia aquela segurança e poder. Não quero dizer que o açoite não doeu, ou o apedrejamento até ele ser dado como morto, o que ele também experimentou. Mas, que esses eventos não foram experiências de sofrimento de angústia mental, porque ele sabia absolutamente que era inseparável do Amor divino. “…e ele descansará nos seus braços” (Deut. 33:12, ARA) como é mencionado em nosso Texto Áureo. Nós também podemos experimentar essa convicção de segurança. Comecemos nossas orações com o reconhecimento do poder e da bondade de Deus. Comecemos com a verdade de nosso ser coexistente com o Amor. A partir daí, só podemos encontrar segurança.

 

Há alguns versículos tanto em nosso Texto Áureo quanto em nossa Leitura Alternada na qual pode parecer que somos recompensados ​​apenas se formos “os amados”, ou os “benignos” ou “justos”. Eu vejo esses versículos como exemplos perfeitos dessa consciência que devemos cultivar — que Paulo cultivou. Cada um de nós é amado, benigno e justo como expressão de Deus. É a nossa consciência dessa verdade sobre nós mesmos que nos propicia uma perspectiva mais clara para que possamos discernir que somos cuidados, mantidos em segurança. Quando nós expressamos misericórdia ou benignidade, por exemplo, é como colocar um par de óculos especiais que nos mostram toda misericórdia ao nosso redor. Quando nos comportamos de forma justa, com justiça, esses mesmos óculos nos mostrarão um universo onde a retidão espiritual, a pureza, o amor altruísta são ativos, presentes e parte da nossa experiência. Essas qualidades são constantemente expressas, mas através das nossas lentes de louvor e gratidão nós vemos esses fatos mais claramente e com frequência. Isso é bem diferente da falsa percepção de que, de alguma forma, Deus nos “recompensa” por nossos atos de virtude, nesse caso, nos recompensando com a segurança. Nossa segurança é confiável porque nós somos a expressão exata do Amor. Uma expressão de algo, não pode ser separada desse algo coisa!

 

Seção 1. Deus é o nosso Pai e a nossa Mãe

Em seu estado ideal um pai e uma mãe farão de tudo para manter os seus filhos em segurança. O pensamento de ambos está, inteiramente, devotado aos filhos, especialmente, quando as crianças são bem pequenas e os pais têm de se dedicar a ganhar a vida. Reconhecemos que é de nossa responsabilidade cuidar deles com carinho. No entanto, não nos referimos a nossos filhos como “a expressão de nosso ser”. Isso ocorre porque embora nossos filhos possam apresentar traços que parecem estar enraizados na característica e cultura familiares, eles não são “expressões” nossas, mas expressões do Divino. Mary Baker Eddy nos diz na citação CS3 que: “O homem é a expressão daquilo que Deus é” (CS, p. 470).     

A expressão de Deus, diverge do conceito de ser o filho de Deus, no sentido, de que humanamente, os filhos podem se desenvolver de uma forma completamente diferente da de seus pais! Faltam-nos palavras para descrever a profundidade espiritual existente entre Deus e nós e entre nós e Deus. Embora insuficientes, paternidade e maternidade (B2, Isaías 66:1,13), são os termos que permitem descrever da melhor maneira possível a ternura e o cuidado que o Amor tem por Sua expressão. A diferença entre a Pater-Maternidade divina de Deus e a nossa, é que a Pater-Maternidade de Deus é indestrutível, inteiramente, boa e todo-poderosa. Isso significa que estamos em segurança. Nenhuma expressão pode ser separada da causa que a expressa!

 

Seção 2. Nossa disposição para compartilhar a salvação de Deus provêm de Deus

As curas de Jesus não eram oriundas de um poder pessoal. Seu poder de curar advinha do fato estar sempre consciente, de que a lei de Cristo mantém o homem em perfeita segurança, plenitude e perfeição. Cada um de nós também pode aprender a aplicar essa lei divina. Penso que talvez este seja o significado das palavras de Jesus ao dirigir-se a seus discípulos e a outros para que se alegrassem: “…porque o vosso nome está arrolado nos céus” (B6, Lucas 10:20). Ele estava reconhecendo que, como a própria expressão de Deus, a identidade de cada um estava a salvo no reino, e o poder que cada um tinha de curar, advinha desse reino, das leis divinas do bem.     

Será que uma lei divina pode estar inativa? Será que pode definhar, envelhecer, desaparecer? A citação CS5, nos mostra que: “…o Cristo não tem começo de anos nem fim de dias. Em todas as gerações, tanto antes como depois da era cristã, o Cristo, como a ideia espiritual – o reflexo de Deus – vem com certa medida de poder e de graça a todos os que estejam preparados para receber o Cristo, a Verdade” (CS, p. 333).  

Podemos preparar nosso pensamento para acolher esse poder do Cristo. Nós não somos, pessoalmente, responsáveis pela cura. Nossa responsabilidade consiste em deixar algum espaço em nossa consciência para podermos perceber que existe uma profunda conexão entre homem e o Amor. Essa conexão vem acompanhada de segurança, plenitude e perfeição. Procure estabelecer essa conexão, acalmando o pensamento agitado do dia-a-dia, trocando-o por momentos de percepção profunda da beleza, da bondade, da inteligência, etc. que nos cercam para serem reconhecidas e desfrutadas com gratidão. Essa prática constante nos dá acesso ao poder do Amor que nos cerca. O resultado é que começamos a compartilhar esse poder de cura, mais livremente, e com menos medo, porque percebemos que essa disposição de compartilhar não se origina em nós, mas no Cristo eterno.         

 

Seção 3. O amor a Deus nos livra de todos os tipos de prisões

Nesta seção Paulo e Silas são libertados da prisão por sua oração e louvor a Deus qual fez vibrar o solo da prisão onde se encontravam. Esse terremoto que quebrou suas correntes e abriu as portas da prisão é uma incrível metáfora quanto ao que nossa firme consciênciada bondade e opoder de Deus podem libertar-nos do aprisionamento de crenças em má saúde, solidão, pobreza e muito mais. 

Gosto, especialmente, que em cada história de Paulo na lição desta semana, ele acaba por resgatar outros e não somente a si. Na presente seção ele salva o carcereiro que estava por suicidar-se por pensar que os prisioneiros pelos quais era responsável haviam escapado. Em vez de fugir, como podiam ter feito, Paulo e Silas ficaram e pregaram o Cristo a esse homem e sua família. O carcereiro lhes oferece comida, lava seus ferimentos, e foi batizado por Paulo! Um dos aspectos maravilhosos dessa lei do Amor que cura e salva é que ela inclui a outros. Assim como Jesus curou multidões e enviou os setenta a curar, como se viu na seção anterior, assim nesta, a liberdade de Paulo não vem com um “preço” pelo amor de alguém. O Amor abençoa a todos.

Se estivermos buscando liberação de qualquer um dos numerosos erros, podemos tirar partido da declaração na citação CS13 que nos dá algo como que uma ‘fórmula’ para encontrar essa liberdade: “A oração, a vigilância e o trabalho, somados à imolação do ego, são os misericordiosos meios divinos pelos quais se realizou tudo o que foi feito com êxito para a cristianização e a saúde do gênero humano” (CS13, p. 1). Isso também aponta para a necessidade da visão abnegada desse trabalho. 

Paulo possuía, claramente, um objetivo para abençoar outros. Nós também não podemos nos dar o luxo de ficarmos tão absortos no eu, ou não acertaremos o alvo da cura espiritual. Paulo não estava orando para sair da prisão. Ele estava glorificando a Deus, girando entre o poder, a presença e a bondade de Deus. Nós não oramos, vigiamos e trabalhamos para obter mais da bondade de Deus, mas para reconhecer Sua atual abundância. Isso requer ‘autoimolação’ (um queimar ou purificação do falso senso de um ser separado) pois somos expressões do ser de Deus e não possuidores pessoais desse poder e dessa bondade (CS13). Nossas orações de louvor e gratidão abrem a porta de nossa consciência e agitam o próprio fundamento da crença material, pondo-nos em liberdade de suas falsas leis. 

 

Seção 4. A lei de Deus nos mantém salvos, mesmo em meio ao temporal

Nós todos sabemos que a vida humana está cheia de ‘solavancos’. A presença de tais desafios e adversidades não indicam a falta do cuidado de Deus. As mais memoráveis histórias bíblicas e a maioria dos testemunhos de cura hoje e ao longo do século, estão baseados na vitória sobre adversidades. Sem elas não haveria a história/testemunho. Um dos versículos mais pungentes na Lição desta semana encontra-se na citação B11: “… na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas vigilias, nos jejuns, entristecidos, mas sempre alegres, pobres, mas enriquecerndo a muitos; nada tendo; mas possuindo tudo” (1Cor. 6:4,5,10). Paulo está indicando que em meio a provas colhemos o máximo de alegria, riqueza e satisfação. 

Quando o navio que transportava Paulo foi apanhado num feroz temporal (ao qual Paulo havia alertado aos soldados, antes de zarparem) ele pôs de lado o senso material do temporal e orou. Poderíamos presumir que sua oração fosse de louvor e gratidão a Deus por Sua presença com sua bondade e poder em meio ao temporal mortífero. Ele ouviu a voz de Deus de que tudo iria bem aos passageiros do navio. Foi capaz de transmitir, com autoridade, que nem uma só vida seria perdida. Ele viu a segurança dos passageiros naquele navio por que sua segurança estava apoiada na lei divina. Sua consciência espiritual abriu essa janela ao Reino onde sabia que Deus/o Amor/a Mente reinavam. Essa visão trouxe poder e força às circunstâncias humanas que enfrentavam essas pessoas. 

 

Seção 5. Salvação vem do entendimento sobre o controle que o Amor tem sobre todos 

A salvação é como a preservação. Quando salvos somos preservados do perigo, por acontecimentos, ou talvez até de uma dor mais prolongada. Mas, mais do que isso, a salvação se aplica ao nosso senso de lugar no Reino. Nesta seção Paulo chacoalha a dor e o veneno de uma víbora e segue em frente ajudando os habitantes da ilha, e curando muitos. Novamente, ele desinteressadamente, abençoa aqueles em sua volta com esse reconhecimento e entendimento sobre a lei divina do Amor que nos dá poder para nos defendermos “… não só da tentação, mas também do sofrimento físico” (CS19, p. 387). Podemos vislumbrar esse controle sobre nossos corpos, circunstâncias e dos outros. Podemos “Toma[r] consciência, por um só momento, de que a Vida e a inteligência são puramente espirituais — que não estão na matéria nem são constituídas de matéria — e o corpo já não se queixará de coisa alguma” (CS21, p. 14).

Na semana passada estive lidando com um tipo de estiramento muscular no meu pescoço e ombro após um treino. Estava difícil para eu mexer minha cabeça e me movimentar livremente, e era muito desconfortável na hora de dormir. Como uma oração, me apeguei à menção de Paulo de “louve e cante” para Deus. Estava carregado com gratidão pela bondade de Deus cada vez que pensava a respeito. Eu reconheci que não havia nada em operação além da bondade e poder divinos. Eu não poderia sofrer por um desejo de querer continuar um ritmo de treinamento que parecia ser insensato nem poderia sofrer de qualquer dor no meu ser físico, pois eu era a expressão do existir de Deus. Não houve um relaxamento imediato, mas a cada momento em oração foi alegria.

Continuei a me exercitar diariamente, simplesmente focando em diferentes tipos de movimento e me alegrei com todas essas expressões de energia, liberdade e graça. Em cerca de um dia e meio todos os indícios dessa contratura tinham sumido, eu até recomecei um treino que tinha deixado de lado que focava muito nos meus braços e ombros que, normalmente, seria impossível de fazer no dia anterior. Acima de tudo fico com um sentimento primordial de alegria que esse tipo de oração de Paulo traz para nossa experiência. Reconhecendo que o Amor é a única lei nos controlando, mesmo que um pouquinho cada dia, nos traz poder. E também permite sermos de maior valia aos outros!

 

Seção 6. Estamos salvos agora e sempre

Adoro esta seção pela ênfase que dá em apresentar a condição da nossa segurança e bem-estar. Está muito claro que estamos olhando para dentro do reino do Espirito, “…não atentando nós nas coisas que se veem” humanamente, por esse claro sentido de segurança (B15, 2Cor. 4:15,17,18). Esta seção realmente frisa a necessidade de vislumbrarmos essa segurança para o resto do mundo. Somos “embaixadores do Cristo…” (B16, 2Cor. 5:20).

As recompensas ou riquezas são grandes quando fazemos esse tipo de trabalho de alcance – e recebemos o reino! Esse reino não é um presente no futuro, mas sim um presente agora mesmo e eternamente nosso. Não precisamos esperar para estudarmos mais sobre a Ciência Cristã, para fazermos a instrução de classe da Ciência Cristã, para ficarmos velhos, ou para ficarmos mais jovens para experimentarmos a presente salvação da lei do Amor. Essa lei está sempre e abundantemente operando para trazer saúde, plenitude, alegria, gratidão, e paz para a humanidade.

Enquanto encaramos desafios, assim como na “aflição de luz” falada na citação B15 (2Cor. 4:17), recebemos o poder espiritual máximo sobre isso, através do Cristo e dessa lei sempre-operativa do Amor e da Verdade. Não adiemos nossa morada celestial por causa do relatório dos sentidos materiais. Mas sim que possamos nos regozijar com Paulo em oração com louvor e canto a Deus pela Sua abundante, presente, e poderosa bondade!

 

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A equipe de tradução para o português é composta por Ana Steffler, Bianca Pessoa, Ovídio Trentini, Ursula J. Dengler e William Trentini, com revisão geral de Miguel De Castro. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.

Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.

Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link http://www.cedarscamps.org/metaphysical

 

 

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